Vampire Knight Tale
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Corredor de Acesso aos Dormitórios/Sala de Estar

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Mensagem por Convidad Qui Dez 27, 2012 10:40 pm

Acomodações Corredor do Dormitório da Lua

Amplo e requintado, o corredor de acesso aos dormitórios do sol possui grandes aberturas (janelas/portas) possibilitando que o ar e o sol circulem livremente. Das janelas é possível observar o extenso jardim que circula a Academia Cross.
As paredes são revestidas por belos papéis de parede vitorianos, decorados por belíssimos quadros emoldurados em carvalho. O teto é de gesso revestido colorido por pontos de luz, lustres de cristais pendem no centro, alegrando o ambiente com belíssimos espectros de luz. O chão é de porcelanato claro decorado por recortes de mármores distintos, arcos de madeira ornamentados dão acesso da sala de estar até aos dormitórios.
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Corredor de Acesso aos Dormitórios/Sala de Estar Empty Re: Corredor de Acesso aos Dormitórios/Sala de Estar

Mensagem por Convidad Sex Jan 04, 2013 1:25 am

Raphael Grifftis
Velozmente, Raphael caminhou de um prédio para o outro seguindo a intensa fragrância de sangue fresco. Ele não sabia exatamente de quem era, mas tinha certeza de que era poderoso o suficiente para ser comparado com o do seu pai. Grifftis precisava saber de quem era aquele sangue.

Ele entrou na área dos dormitórios da noite como o espectro de um fantasma reluzindo na escuridão. Os passos foram perdendo ritmo conforme ele se aproximava dos corredores que davam acesso aos quartos do dormitório da noite, onde o cheiro de sangue tornava-se mais forte a ponto de sufocá-lo.
Grifftis caminhou vagarosamente pelo elegante local, a garganta ardia e pulsava de modo intenso, os olhos estavam acessos como duas lamparinas.

“ Este sangue é muito intenso...eu preciso.” – ele arfou recostando-se contra um dos arcos que dividiam a sala de estar das regiões dos quartos. Ele deslizou as mãos para dentro dos bolsos da jaqueta de couro que usava e retirou de lá a caixinha com tablets de sangue que foram engolidos de forma urgente. Raphael odiava o gosto do sangue sintético, mordiscando com raiva e desgosto as pequenas pílulas como se estivesse comendo concreto. Era horrível, mas ele precisava se controlar até averiguar o que estava acontecendo naquele local, certamente outros vampiros também estaria seguindo o mesmo alvo que Raphael estava.

- É por aqui... – ele murmurou ao farejar o ar, os sentidos aflorados por causa da agitação dentro do próprio corpo na busca por sangue.

Raphael continuou pelo extenso e amplo corredor até finalmente aproximar-se a níveis alarmantes do sangue que entorpecia o ar como um feitiço ou armadilha.

Os olhos escarlates de Grifftis caíram sobre uma enorme porta de madeira negra que havia no fundo do corredor. E atrás daquela porta possivelmente estava a fonte de toda aquela sede descomunal, a mesma sede que estava sentido ao estar próximo de Remilia. Não, talvez mais forte por não ser totalmente desconhecido e absurdamente poderoso.

O vampirou parou na frente da enorme porta, os olhos fixos em um único objetivo, porém ele não era estúpido o suficiente para enfrentar outro sangue puro. Mas Raphael queria se certificar sobre o que estaria acontecendo ali, se qualquer coisa que estivesse se passado pudesse auxiliá-lo a desvendar a morte do pai.

Qualquer coisa exceto...

Grifftis ergueu a mão no ar próximo a maçaneta, mas parou como uma estatua. Uma sensação desespero criando raiz dentro dele como um câncer, o coração retumbando acelerado, quase em fresni. Uma sensação de agonia crescente, a dor da sede quase me níveis alarmante, exatamente quando havia atacado Sara pela primeira vez.

– Yan Yuriev. – ele sibilou baixo e rouco, inaudível para quem estivesse do outro lado da porta. O sorriso debochado brilhando sobre a face pálida de Raphael.


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Mensagem por Convidad Sex Jan 04, 2013 3:32 pm

    Arfando. Sara acordou agarrando as beiradas do colchão, suas mãos afundando no acolchoado macio que cobria a cama. Ela olhou em volta, havia apenas cochilado, não havia passado nada além de trinta minutos.

    Ainda arfando ela olhou em volta, confusa. O que a havia despertado fora o forte cheiro de sangue que entrava por seu quarto, fresco, poderoso, tão atrativo quanto o sangue que corria em suas veias, tornando o ar difícil e respirar, como se seus pulmões se enchessem com lufadas de fogo.

    Por sorte estava bem alimentada, mas o que a assustava não era a intensidade nem o aroma do ar, mas sim a possibilidade do que poderia estar acontecendo.

    Ela se ergueu da cama rapidamente, tendo que se apoiar na parede quando a tontura pelo movimento brusco fez o chão se mover em ondas sob seus pés.

    Ela tropeçou até a porta, girando a maçaneta e ganhando o corredor.

    O cheiro se alastrava ainda mais ali, fazendo com que, numa atitude tola, Sara tapasse a boca e o nariz com uma das mãos.

    Agora reconhecia claramente que aroma era aquele e estava certa quanto ao poder que aquele sangue tinha: era o sangue de Yan Yuriev e vinha do outro lado do corredor, da ala masculina, onde ficava o quarto do mesmo.

    Cautelosa, ela caminhava lentamente pelo corredor, visualizando então uma conhecida silhueta quando atravessou a escadaria e chegou a ala masculina do dormitório.

    Suas pernas travaram, seus pés pareceram presos no chão e sua mente girou em mil pensamentos enquanto ela encarava as largas costas de Raphael.

    A mão que tapava sua boca deslizou até cair sobre o colo e sua expressão de incredulidade e surpresa certamente seria a mesma de qualquer outro que encontrasse o vampiro ali.

    Teria Raphael Grifftis enlouquecido de vez? Teria ele feito alguma coisa contra o poderoso Yan Yuriev? Afinal ali estava o vampiro parado diante da porta do quarto do diretor.

    - O que você fez? - Sara não conseguiu impedir a pergunta que escapou de seus lábios num tom baixo e preocupado - O que aconteceu? - ela avançou dois passos mais parou. Tinha medo de Raphael, mas principalmente tinha medo de Yan Yuriev. Ele era um pruo sangue, ele deveria ser respeitado. Talvez ela estivesse se metendo em assuntos que não deveria.

    De qualquer modo bastou se aproximar um pouco mais para sentir um terceiro cheiro de sangue, igualmente fresco, vindo de Raphael.

    Os olhos de Sara se arregalaram, embora ela não reconhecesse de quem era aquele aroma que cercava Raphael era claro que o odor forte só poderia significar o cheiro de sangue de um puro.

    Sara engoliu em seco, recuando um passo, agora com toda a certeza de que havia pisado em um terreno que não deveria, torcendo internamente para que aquilo não tivesse um preço demasiadamente alto.

    Ela se virou de costas, torcendo para que Raphael sequer a tivesse notado ali, muito menos Yan Yuriev. Se os dois tinham assuntos a resolver ou não ela não se meteria. Aquele era o mais sensato a se fazer.


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Mensagem por Convidad Ter Jan 08, 2013 3:28 pm

Raphael Grifftis
Raphael estava imóvel diante da porta do quarto de Yan Yuriev como uma estatua de jardim. O vampiro estava tão compenetrado nas próximas ações que não havia percebido a fraca presença de outra pessoa no local, uma presença já conhecida que estava camuflada pelo cheiro de sangue nobre.

Ele só havia percebido a presença de Sara quando a mesma abriu a boca para alfinetá-lo como sempre fazia. A voz dela ecoou na mente dele como um aranhão de disco, quebrando toda a ansiedade das mãos de Raphael que estavam prestes a girar a maçaneta da porta do diretor

– O que eu fiz? – ele repetiu a pergunta sem nenhum humor, ainda de costas para ela. – Você acha que eu fiz algo contra Yuriev? – Raphael sorriu friamente, girando nos calcanhares para encarar a garota que estava inerte alguns metros dele.

Os olhos acesos como duas tochas de fogo passeavam pelo corpo de Sara atento a todas as reações dela ao vê-lo como criminoso. Grifftis se perguntava até que ponto Augustine seria ingênua o suficiente para acreditar que ele havia feito algo ao diretor. – Sara, você não acha esse cheiro apetitoso? Cheiro dos nobres.

O vampiro caminhou lentamente na direção da garota, os passos ecoando pelo corredor elegante dos dormitórios, os braços estendidos ao se aproximar de Sara. – Porque não se junta a mim neste momento? Mostre essas presas imundas e diga que também quer o sangue que circula pelo ar.

Sara parecia um coelho assustado com a cena que se formava diante de seus olhos, ela estava pronta para ir embora, mas Raphael não iria medir esforços para descobri o que estava acontecendo do outro lado daquela porta, todo e qualquer suporte seria bem vindo. Ele precisava saber o que estava acontecendo entre os sangues puros para descobrir o que havia acontecido de fato com seu pai, Alexander Grifftis.

– Diga, sua vadia!! – ele berrou avançando sobre ela, puxando-a pelo braço com força suficiente para arrancá-lo. – Diga que não quer saber o que está acontecendo aqui? Diga que não quer a porra daquele sangue?! – ele a puxou para frente, empurrando-a na direção do quarto de Yan Yuriev, os dedos esmagando a carne do braço dela como manteiga. – Este é seu castigo, Sara!

– Muitos outros virão, e veja quantos vilões há nesta história e não somente eu como pensa. – ele olhou de canto para ela, os olhos azuis consumidos pelo vermelho intenso. – Não pense que todos os vampiros são bons, olhe você... atraída pelo cheiro de sangue e pela curiosidade sem nenhum motivo especifico. Sem merda nenhuma nessa cabeça. – ele falou em baixo som, o hálito frio e refrescante fazendo-a se encolher ainda mais perto de sua presença, como estivesse pressa a uma geleira.


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Mensagem por Kagura Ter Jan 08, 2013 5:27 pm

    ++Melissa/Kuroe++
    Desconhecidos. Uma imensidão de vozes, faces e cheiros desconhecidos se concentravam naquele lugar. Alguns apetitosos, outros nem tanto. A chuva de pensamentos também caia com uma imensidão quase infinita de almas adolescentes. Coisas pífias que a pequena garotinha loira não tinha a menor intenção de saber, enquanto caminhava em meio ao emaranhado de rostos sem significado, que apenas encontravam seu sentido na palavra comida e descartáveis. Pelo menos em outro momento, já que, apesar de sua garganta arder um pouco queimando devido aos odores humanos, ela realmente não era mais um daqueles tolos descontrolados. Muito pelo contrário.

    A luz intensa incomodava seus olhos e seu corpo acostumados com a escuridão da masmorra, e esses, constantemente, se fechavam, forçando a visão alguns metros mais a frente. Seu cabelo dourado e ondulado tapava-lhe um pouco a face, enquanto se esgueirava. O ursinho negro e com tapa olho se destacava em seus pequeninos braços pálidos, tal qual o único laço sentimental e de memória da pequena menina diante de seu mundo frio e vazio. Sua expressão jazia sem um por que. Sem qualquer interesse palpável ali... Pelo menos até que aquele cheiro doce e delicioso enchesse o ar.

    Sangue. Sangue fresco sendo derramado. E não um sangue qualquer. O sangue de Yan Yuriev. Sua garganta imediatamente queimou em brasas assim que aquele odor atingiu suas narinas. A menina apressou a passo balançando a cabeça e apertando mais o ursinho entre seus dedos. Yuriev? Ela havia achado o seu alvo, mas por que ele estaria sangrando. Um calafrio lhe atingiu ao se lembrar do homem. A sala escura. As correntes. Olhos em lágrimas. O vestido sujo de sangue. Ela sentia medo. Sentia raiva. Mas ao mesmo tempo sentia aquela compulsão estranha. Quase como uma força que a guiava para frente à passos largos seguindo o cheiro. Não. Não era pela sede nem por curiosidade. Era aquela força inexplicável. O feitiço que atava toda sua existência a obedecer ao diretor.

    Fora um caminho rápido. Suas pernas, apesar de pequenas, eram ágeis como a dos vampiros maiores. Talvez até mais ágeis. Seu vestido negro de princesa deslizava no ar com delicadeza enquanto ela já andava pelos corredores do dormitório. O cheiro seu cheiro também chamava atenção. Era de puro sangue. Mas de alguma forma, havia algo nele que o fazia mais forte, mais atraente que o normal. Seus olhos verdes se cruzaram com o dos outros vampiros. Não tinha mais que um metro e quarenta e parecia não passar dos treze anos de idade, apesar da expressão fria e sem vida. Seus pés se aproximaram ágeis. Parecia haver uma espécie de briga entre os outros dois, mas nada nela pareceu ligar pra essa. A força mandava que encontrasse Yuriev, nada mais.


    Off: sim. Post Trash. Mas estou sem inspiração esses dias, mals. ^^
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Mensagem por Zetbrake Qua Jan 09, 2013 12:34 am

- Ah não... ah não, não não não... onde é?!

A vampira corria, em seus passinhos rápidos e apressados mas ainda elegantes, adentrando o o complexo do Dormitorio da Luz... em direção à ala masculina; era de onde o cheiro vinha. Ignorando quaisquer pessoas e obstáculos no caminho, ela se dirigia unicamente e diretamente à origem do cheiro do pecado.

Quanto mais se aproximava, mas o cheiro tornava-se forte, mas Remilia não ligava para isso no momento, por mais que a incomodasse.

-
Ugh... primeiro dia aqui dentro, e olhe só pra mim...!

Apressando-se pelo local, ela caminha pelo corredor e chega perto do local de origem: ela avista... do outro lado do corredor...

-
A-Acho que cheguei... Por que esse cheiro tão chamativo estaria vindo de um lugar como est-- hã?

...o rapaz de antes, e outras pessoas; três vampiros...
O rapaz de antes; uma moça que parecia brigar com ele; e uma garotinha... misteriosa.

-
[...hã? Você...? Pf, claro que sabia que estaria aqui...mas...]

Ela ainda estava do outro lado do corredor, e a confusão parecia estar armada em frente a uma porta; provavelmente fonte daquela fragrância infernal e sedutora...

Remilia não precisou pensar ao ver a cena.

O cheiro... a briga... os vampiros se aproximando... como formigas atraídas pelo doce, amontoando-se no local.

Andou rápido até onde eles estavam; cada passo parecia uma descida ao inferno... Remilia estava de fato sensível àquele cheiro, e mesmo centrada, o cheiro esa simplesmente... intoxicante.

-
Vocês aí, esperem! Não se aproximem dessa porta!

A cena que ela via lhe trazia péssimas lembranças, bem como lhe causava repudio... era óbvio que os instintos naturais de um vampiro causavam aquilo.

Com a mão direita, levantou o guarda-sol fechado, e o usou para bater nos braços do rapaz e fazê-lo soltar a vampira que agarrava... e também para bater na cabeça dela por puro ato mesmo.

Ganhou passagem e ficou entre eles e a porta de onde saía o cheiro que causava tanto problema.

-
Meus queridos,comprotem-se! Não é hora nem palco para criarem todo esse alvoroço!

Remilia sentiu um leve calafrio, e olhou para trás.... a porta...

-
[...Espere... esse quarto...?!]

Sua reação preocupada foi notória.
Estava se esforçando para manter a compostura e imagem de superioridade e controle... mas era fato que estar quase no epicentro daquele delírio era insuportável...

-
...Diretor...?

Balançou a cabeça e fechou os olhos brevemente, tentando ignorar a verdade atrás dela e voltando para todos ali, especialmente o casal problemático.

-
O-Olhem... se forem brigar, escolham outro local. Mas afastem-se daqui. A esse ponto, já devem saber que seus raciocínios não são 100% confiáveis... e...

Ela tenta evitar ofegar... estava sendo entorpecida pela atmosfera delirante.
Fitando o seu anterior companheiro de piano com receio, ela mantêm-se calada um pouco, engolindo seco, apenas com uma expressão passiva e neutra, usando a mão esquerda para mantê-los a distância.

-
[Okay, Remilia... e agora? Algum plano?]
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Mensagem por Tohru Sohma Qua Jan 09, 2013 9:32 pm

*Tohru vinha correndo em passos rápidos, temendo pelo pior. Era estranho como tudo mudara em tão pouco tempo. "Será que devia confiar tanto nele e se fosse tudo mentira e as acusações veladas de Helena fossem coerentes? A verdade é que desde que Yuriev lhe contara seu passado mais secreto e lhe dera de seu sangue, fazendo com que ela visse e sentisse tudo que narrara, se sentia muito mais ligada a ele...De uma maneira que não conseguia explicar...Era quase como se...como se pudesse recordar aquele fatos de um passado tão remoto...Mas como recordar se não eram suas memórias? Por que elas pareciam cada vez mais vivas como se ela tivesse feito parte de todo aquele drama? " Pensava Tohru enquanto corria.*

*Chegando ao início do corredor viu a aglomeração em frente à grande e pesada porta de mogno negro. Um dos vampiros ela reconhecia...O mestiço de cabelos prateados que a carregara quando se sentira mal no final do baile e ao qual Yuriev repreendera severamente, por sinal, por isso. Com ele uma jovem mestiça que não conhecia, mas que lhe despertou simpatia de imediato;também uma outra jovem de vestido negro, que parecia meio alheia e uma outra que parecia estar tentando acalmar os ânimos. *



"Outros devem estar chegando...isso pode ser perigoso... Mas preciso fazer alguma coisa...Yuriev-sensei! "*pensou nele, chamando-o em pensamento, como ele lhe dissera uma vez. O senhor está bem?

*O cheiro de sangue , apesar de ainda forte e atrativo, fazendo sua garganta arder um pouco, parecia estar diminuindo levemente...talvez o ferimento estivesse se curando... A jovem suspirou aliviada, enquanto se aproximava cautelosamente do grupo. Tentando parecer o mais calma e digna que pôde, falou com voz suave, mas firme, encarando a cada um ali presente com seu jeito sempre gentil e doce, mas com firmeza, como quando fazia quando precisava repreender seu filho pequeno.*

__ Por favor, não creio que seja prudente se juntarem dessa maneira na porta de Yuriev- sensei...Acalmem-se, eu vou verificar se ele está bem. Melhor se afastarem.


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Mensagem por Convidad Qui Jan 10, 2013 8:35 pm

    As presenças. Apoiado em um dos joelhos, erguendo seu corpo dolorido lentamente, Yuriev podia sentir cada um daqueles tolos e fracos vampiros rodeando sua porta como abelhas ao redor da colmeia.

    Era claro que aquelas criaturas mesquinhas diriam que estavam preocupados com ele, que sentiram o cheiro forte e poderoso de seu sangue inigualável e temeram por sua segurança. Jamais admitiram que estavam ali para saborear.

    Sim, para saborear, pois certamente alguns daqueles que ali estavam ficariam mais do que felizes caso Yuriev tivesse sido ferido por algum inimigo, por Kaname Kuran e não só pelo fato de que veriam o poderoso vampiro romeno derrotado, mas por poderem se juntar e ir contra Kaname, atacar o puro sangue e beber seu poder até a última gota. Ou então aproveitarem-se da fraqueza de Yuriev e beberem seu próprio sangue.

    Seria um banquete para aqueles urubus, jovens urubus aprendendo o cruel jogo imposto pelo mundo em que nasceram. Ainda assim eram urubus e se pudesse, Yuriev depenaria cada um deles, formando um prazeroso banho de sangue no qual afogaria todos os seus fracassos.

    Estava amargurado pela conversa com seus pais e essa amargura estava expressa no forte aroma de seu sangue que se espalhava como uma nuvem sufocante por todo o campus do colégio Cross.

    Em pé, encarando-se no espelho, vendo que todas as palavras de seus genitores eram verdadeiras, ele era a metade de um homem, o reflexo de um fracasso. Seus olhos ficaram imediatamente lilases, um misto de azul intenso e vermelho escarlate, o gelo e o fogo consumindo seu interior num furacão que subia pela sua corrente sanguínea e que estava prestes a cair e se dissipar, mas antes...

    Lentamente ele tirou a camisa manchada, ensopada com seu sangue, deixando a pele branca como marfim exposta, coberta por marcas de sangue que escorriam até o cós de sua calça.

    Mesmo caótica, a visão do belo corpo era perfeita, o sangue escorrendo na pele fria e dura do vampiro era tentador e vermelho como a maçã do Éden.
    Ele caminhou até a porta, ouvindo o burburinho das discussões de todos ali no corredor, sua expressão magoada transformando-se na máscara de neutralidade e sobriedade pertinente a alguém como ele enquanto girava a maçaneta.

    A longa perna surgiu, saindo do quarto, depois a outra perna e seu corpo, seus passos sendo o único som no silêncio que se instaurara. O braço estendido erguia a camisa empapa em sangue diante dos olhos de todos que estavam ali, certamente todos haviam se virado para o diretor.

    - Vocês me envergonham - ele disse, ainda erguendo a peça que agora pingava gotas no assoalho de madeira. Seu olhar correu por cada um dos vampiros ali, o peso de um iceberg seria mais leve que aquele olhar.

    Diante deles, o diretor se postava de maneira ereta, o longo braço estendido, como se oferecesse a camisa a quem quisesse desfrutar daquela pequena regalia de sangue.

    Seus longos cabelos brancos caiam sobre seu eito, as pontas tingidas cobriam parcialmente a cicatriz no centro do peito do vampiro.

    - Fracos, seus instintos gritam, suas ambições se expõe como feridas de leprosos e sequer conseguem conter seus pensamentos imundos - seu tom era baixo, como se fosse a própria consciência que falasse na mente dos vampiros.

    - Gostaria de acreditar por um momento que estão aqui para me defender, por preocupação, mas vejo a sede arranhar a garganta de vocês - ele fechou os olhos, um sorriso brincando em seus lábios pálidos. Ele ficou assim por um instante como uma perfeita estátua, tornando a abrir os olhos lentamente segundos depois.

    Ele largou a camisa que foi em direção ao chão, mas antes mesmo que ela tocasse o assoalho estava seca, todo o sangue que havia nela subia como uma nuvem e subia em sua direção, sendo absorvido por sua pele, bem como todo o sangue que estava marcando seu tórax.

    A camisa pegou fogo e transformou-se em cinzas quase imediatamente após cair no chão enquanto Yuriev abria seus braços, como um pai feliz ao receber o filho.

    - Sei o que querem crianças e como protetor de vocês sou eu quem devo lhes fornecer isso... - ele continuou em seu tom baixo e letal - É o desejo de cada um de vocês, por que negar? Deleitem-se com meu sangue, provem de minha carne - ele sorria, as longas presas expostas, afiadas como navalhas - Porque se não for para isso e não for para me proteger, por que estão aqui? - ele deixou os braços caírem.

    - Estou bem como puderam ver então poupem seus comentários e confortos mentirosos. Espero nunca mais ver tão patética demonstração de descontrole como a que vejo agora. Se estão com sede lhes darei meu sangue, prezarei a vida de cada humano que estão prestes a tirar por seus desejos animalesco - ele se virou de costas e então virou-se de lado, entrando em seu quarto - Apenas venham crianças...eu cuidarei de cada um de vocês... - ele sussurrou praticamente entrando na quase penumbra de seu dormitório.

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Mensagem por Tohru Sohma Qui Jan 10, 2013 10:04 pm

__ Yuriev-sensei...Doshite...Por que? *A jovem mestiça se perguntava, pálida e assustada com aquela atitude inusitada, completamente inesperada por parte do diretor. *

*Tohru sacudia a cabeça em negativa lentamente como se não pudesse acreditar no que havia acabado de ver e ouvir. Lágrimas frias abundantes escorriam dos belos olhos cor de esmeralda, ligeiramente avermelhados agora.Teria Yuriev enlouquecido de dor pelo sumiço da irmã? Talvez ele tivesse tido alguma notícia ruim ao ir para seu quarto.Sim, isso explicaria.*

* Se aproximou da porta com passos lentos, tremendo ligeiramente, não exatamente por medo, mas sentia-se injustiçada...Tinha um pouco de sede sim, nada incontrolável pois havia se alimentado com as novas pastilhas. Claro que aquele aroma tão forte e inebriante a atraíam, ainda mais depois de já ter provado de seu sangue, mas ela não desejava seu mal...Pelo contrário...*


"Yuriev-sensei...O que aconteceu? Watashi...Não quero seu sangue! Watashi...Watashi...Eu estava mesmo preocupada com o senhor!*pensou, aflita, achando que ele também pensava aquelas coisas terríveis dela, pois a menina realmente em sua ingenuidade e inocência achava que Yuriev não era mau.*

__ Onegai... Por favor...Ouviram Yuriev-sensei. Ele está bem. Voltem para os seus quartos, descansem e se alimentem...Mais tarde haverá uma reunião com todos da Night Class. Agora, por favor, é melhor que o deixem em paz.

*Tohru se postou na frente da porta, de costas pra ela e olhando para os vampiros reunidos ali. Sabia que poderiam fazê-la em pedaços em um instante, que provavelmente não a respeitariam como da última vez, mas ainda assim não recuou. Era o que se esperava da Líder do Dormitório, que resolvesse um tumulto assim. Mas o principal era que queria mesmo defender aquele homem como não pudera defender seu pai...Só queria... que ele acreditasse nela...*


"Yuriev-sensei...Onegai..."
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Mensagem por Zetbrake Sex Jan 11, 2013 12:39 am

A porta se abre... e justo a bomba que Remilia não gostaria que caísse detona.

O ranger da porta abrindo causava calafrios na vampira, que estava de costas para ela, visando bloquear a passagem dos demais... mas sua expressão de surpresa, enquanto congelada na mesma posição, delatava o quanto achava que tudo deu errado.

-
[...A-Ah.... Ah... É, agora a casa caiu....]

Virando sua cabeça lentamente, levemente temendo se deparar com o que tanto tentava evitar no meio daquele transtorno todo, Remilia via-se entre a cruz e a espada... mas terminara se chocando com o que seus olhos lhe mostravam, dando um passo para o lado.


Tão imponente quanto arruinado; tão divino quanto imundo; tão puro quanto corrompido.

Que visão era aquela?
O que significava aquilo? Aquele discurso? Aquela ousadia e atitude?

Aquele era Yan Yuriev? A elegante vampira honestamente esperava mais da primeira impressão que teria do tão aclamado "Sr. Diretor Bonito" que Mary tanto mencionava.

Por mais que aquela visão desagradasse Remilia, a fonte de todo aquele mal que importunava e descontrolava os alunos todos estava diante dela; sentia-se entorpecida, fragilizada diante daquilo... não apenas por ser o sangue de tal Sangue-Puro, mas por um certo grau de abstinência pelo qual passava no exato momento...

Ainda assim, desapontava-se com toda a cena que o diretor criava... quais seriam seus motivos para tal ato, para tal exibição?

Oh, ainda mais diante de tantas garotas ali presentes? Sem camisa? Tentava seduzir a todos com a própria essência? Mas isso não seria, tecnicamente, quebrar as próprias regras...?

Ele tacou a camisa ensanguentada no chão, do lado de Remilia, atiçando os desejos dos mais fracos... mas logo após recolhia tudo para si, ateando fogo na fonte do problema.

-
Diretor.......?!

Após o discurso, se recolhe, retonando ao quarto de onde viera... Remilia estava mais que apenas confusa diante daquilo tudo...
Os pensamentos de Yan completamente embaralhados... mas ao mesmo tempo, fixos, como se seguindo uma lógica, mesmo que distorcida...

O cheiro desaparecera aos poucos, mesmo que a memória da presença dele ali ainda fosse latente... mas já era o suficiente para ela se recuperar melhor das terríveis sensações que sentia...

Mas do que isso... catarse.
Algo dizia, lá dentro de Remilia, mesmo sem entender seus pensamentos... que entendia parcialmente como se sentia...
Que já passara por algo parecido, mesmo sem lembrar direito...

Algumas imagens de seu passado sombrio e manchado voltaram como um relâmpado, cessando logo após.

Uma das pessoas ali presentes... uma japonesa elegante se aproximara e tomara o mesmo papel que Remilia anteriormente: nitidamente preocupada e abalada, ficara entre os demais e a porta, impedindo a passagem; também desejava o fim daquilo tudo...

-
[...Ora...]

A vampira, que já estava relativamente perto da porta, tomou um passo à frente, ficando do lado da "colega" oriental;
Pegou o guarda-sol e usou seu cabo para puxar a maçaneta da porta, fechando-a e encerrando o espetáculo como se encerram com as cortinas; de certa forma, violou tal "espaço" da garota... mas o fez sem proferir uma palavra.

Logo após, voltou a pôr o guarda-sol no chão, como se fosse uma bengala na mão direita, e repousou sua delicada mão esquerda sobre o ombro da entristecida garota.

-
Está tudo bem... acabou agora. Deixe-o em paz... ele precisa de tempo.

Sussurrou tais palavras nos ouvidos da garota oriental, em um tom de desfecho. Não havia mais nada ali para se ver, a não ser os restos daquelas vestimentas, já completamente incineradas...
Voltou-se aos demais alunos, como se apoiando a "colega".

-
Bem, senhoras e senhores, vocês viram, não? O show acabou. Retornem aos seus afazeres o que quer que seja que faziam anteriormente, e deixem este lugar. O resto será cuidados pelos devidos responsáveis.

Disse isso em um tom firme e eloquente, como uma dama de forte personalidade. Seu penetrante e compreensivo olhar visava a dispersão de quaisquer alunos ali presentes... a garota ao seu lado parecia apreensiva; talvez, tentar lhe dar uma mãozinha não fosse muito sacrifício, visto que tinha mais postura, convicção e impunha mais respeito que ela.

Remilia apenas tornou a falar, finalizando para enfatisar.

-
Certo, queridos. Agradecemos a compreensão de vocês. Agora deixem o local e mantenham um certo grau de distância até segunda ordem.

Sentia-se decepcionada consigo mesma... mesmo tentando, não conseguira perfeitamente segurar sua sede, pelo fato de sua abstinência estar atacando... Logo, não poderia criticar as atitudes e desejos individuais de cada um dos ali presentes...

Porém, sentia-se chocada com tudo que o diretor, Yan Yuriev, fizera ali... provavelmente, causou muitos inconvenientes espalhados pelo campus.

Era apenas o primeiro dia de Remilia naquele lugar... e já passara por uma aventura aleatória e inesperada...

Após isso, tudo, apenas queria que tudo aquilo acabasse para que pudesse voltar e reencontrar sua querida irmã...

-
[Ah... eu definitivamente....]

Pensou para si mesma, enquanto tentava manter a estável imagem de controladora diante de todos...
...acerca de sua abstinência... sua REAL abstinência....

-
[...preciso de chá...] --sigh--

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Mensagem por Tohru Sohma Sex Jan 11, 2013 10:46 pm

*A vampira que estava tentando impedir os outros de perturbar Yuriev antes, estava do lado de Tohru ajudando-a.Pelo menos alguém parecia manter a lucidez ali. Suspirou"

- Está tudo bem... acabou agora. Deixe-o em paz... ele precisa de tempo.

*Tohru olhou pra ela, agradecida, tornando a fixar os outros, com uma expressão mais decidida. Seja como for, ninguém iria passar por ali. Estava decidida.*

__ Hai... Tem razão...Arigatô, senhorita...*sussurrou Tohru para a vampira, dando um sorriso triste para ela.*
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Mensagem por Convidad Sáb Jan 12, 2013 5:48 am

Raphael Grifftis
Só poderia ser uma armadilha, porque nada justificava os atos de Yan Yuriev. Raphael deu um passo para frente ao encarar a imagem do diretor e a camisa branca tingida por púrpura jogada no chão. Mas da mesma forma que Grifftis havia reagido ao belo espetáculo, o mesmo havia terminado de forma rápida.

O vampiro de cabelos prateados sentiu o corpo tencionar e a sede de sangue explodir na garganta. Os olhos de Raphael se acenderam em vermelho intenso, mas logo se estabilizavam voltando para o azul cristalino mesclado com nuances lilás devido à coloração anterior.

Grifftis não sabia como agir diante daquele acontecimento, pois ele estava com sede e queria o sangue do diretor, não estava se enganando como os demais que fingiam cordialidade com o sangue puro. – Eu quero o seu sangue. – Raphael sorriu de canto rapidamente antes de seus lábios tornassem duas linhas pesadas, expressão que parecia pesar sobre o rosto. – Mas mesmo desejando, não é isso que quero no momento.

As longas pernas de Raphael aproximaram-se do diretor, enquanto os braços afastavam as duas garotas que estavam próximas da porta para os lados, para que pudesse ter total atenção de Yuriev.

Como concreto Grifftis engoliu a própria saliva e umedeceu os lábios sem se importar com as presas alongadas ainda expostas para todos que estivessem ali o assistindo. O que Raphael desejava no momento era informações sobre o que poderia estar acontecendo com os sangue puros e se isso havia alguma relação com o que houvera minutos atrás e com a morte de seu pai.

– Você é muito informado e não parece ser tolo o suficiente para criar alguma armadilha para cima de nós. – o ar escapou frio e pesado da boca de Raphael, ele procurava as palavras corretas para perguntar sobre seu pai, mas as mesmas pareciam não sair. – Quero saber se o que está acontecendo com os sangues puros, com você possa estar relacionado com a morte do meu pai.

Raphael cerrou os punhos com força, machucando as palmas das próprias mãos. Desde o primeiro momento Grifftis e Yuriev haviam se estranho de forma intensa, ambos já haviam se enfrentado duas vezes e em todas Raphael sempre levará a pior e desta vez não seria diferente devido a sua arrogância e ego inflamado.

Infelizmente, o mestiço não havia conseguido explorar todas as dúvidas porque a repulsava ao ver o rosto perfeito de Yuriev e a leve fragrância de sangue que pairavam pelo ar o estava deixando-o furioso ao invés de sedento. Por sorte Tohru e Remilia estavam encobrindo o sangue puro e afastando os demais vampiros, fazendo-o recuar para trás com um longo passo, suas costas batendo em Sara que estava próxima.

Remilia fechou a porta de modo delicado com a sombrinha que carregava, despertando um desgosto muito grande em Raphael. O vampirou lançou um olhar pesado para as duas garotas e crispou os lábios de forma descontente, as presas marcando o lábio inferior.

– Suas piralhas intrometidas. – ele falou de forma grave e baixa, dando de ombros para o pequeno grupo de garotas que estavam como formigas em torno do doce em frente a porta do diretor. Raphael girou nos calcanhares e olhou para Tohru que estava determinada em expulsar todos os vampiros dali, e mesmo que sua expressão fosse de ordem, ela ainda aparentava ser somente uma bonequinha parada diante da enorme porta de mogno. Por causa dela, Raphael havia levado o primeiro tapa no rosto durante toda a sua vida como vampiro.

Remilia parecia mais centrada no que estava fazendo, agindo de uma forma assombrosa de acordo com os pensamentos de Raphael. Ela havia selado toda aquela confusão com um simples ato, o que de certa forma tranquilizou os instintos assassinos de Raphael. Talvez aquele não fosse o momento de enfrentar o demônio branco.
Agora, o que infelizmente lhe chamava a atenção era Sara, a mestiça de sangue doce e caloroso, uma ótima distração para momentos de clímax como o que havia acontecido a poucos segundos atrás. Raphael olhou de forma afiada para ela, aproximando-se em poucas passadas e a segurando pelo braço. Os dedos frios de Raphael tocando a pele quente de como a de uma humana.

– Venha comigo. – ele falou baixo e de modo autoritário, puxando-a pelo corredor dos dormitórios em direção do próprio quarto.


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Mensagem por Loveless McKnight Sáb Jan 12, 2013 2:20 pm

BARON E TRAVIS

Tão logo havia chegado à Academia, já sentia o cheiro de sangue... sangue raro e forte. Algo muito estranho acontecia ali, e Baron pressentia que não poderia ser nada de bom...

Sangue nunca é um bom sinal...

Dirigiu-se diretamente ao seu quarto, para que pudesse deixar sua mala protegida. O cheiro de sangue invariável em qualquer lugar que fosse nas dependências da Academia, mostrava que a situação não mudava. Ele apressou-se. Cada segundo que demorava, poderia significar um agravamento de qualquer que fosse a tragédia ocorrida.

Travis caminhava assobiando, sorridente, da mesma forma que o fazia desde o momento em que entrou naqueles corredores. Ia em direção ao seu quarto, saltitante, pois pressentia caos misto àquele sangue. Deixou a maleta em seu quarto, e logo o deixou para rastrear a tal fragrância.

Após deixar sua mala em seu quarto, Baron andava a passos rápidos pelos corredores do dormitório, ouvindo já há muito tempo o som de um assobio contente, e logo se deparou com a figura do rapaz a quem havia chutado à porta da missa em homenagem à vítimas, há algum tempo atrás. Teve um mal pressentimento sobre aquilo. Não era o momento para mais uma confusão.

Caminhando sorridente em direção ao sangue, Travis avista o homem que uma vez o havia insultado. Há muito já sentia aquela mesma presença sinistra de antes, e não pretendia deixar passar.

Ambos se encontram no corredor, e Travis logo tenta travar a passagem de Baron. A confusão já estava armada. Ele então, com um olhar sorridente e despreocupado, mas contendo certa maícia, disse:


- É, grandão, agora somos só nós dois. Creio que temos negócios a resolver agora, já que antes você conseguiu me convencer a deixar passar.

Baron respondeu, tirando o charuto da boca e soprando a fumaça no rosto do rapaz, que fechou os olhos mas manteve a expressão, em vista disso:

- É, eu tenho sim negócios pra resolver, mas são com esse cheiro de sangue que vem de mais distante. Uma outra hora, garoto.

Baron tentou continuar caminhando, mas o rapaz o impediu, colocando a mão em seu peito para impedi-lo. O vampiro começou a ficar irritado, e disse:

- Não quero te machucar, rapaz, pois isso provavelmente implicaria em algum tipo de punição a mim, mas eu sou o coordenador pedagógico, e como tal, o meu dever é colocar alunos desordeiros na linha. Se você não me deixar passar agora, eu vou forçar o meu caminho até o meu destino.

O sorriso de Travis aumentou, e ele respondeu:

- Quero ver você tentar.

Baron fechou os olhos e respondeu, com uma expressão de desânimo:

- Sempre tem que ser pelo modo mais difícil, hã?! Tá bom...

Sem demora, ele agarrou a mão de Travis, e virou seu braço para as costas do rapaz, imobilizando-o e colocando-o à sua frente. Ele começou a caminhar, forçando o garoto a caminhar também. Travis estava se contorcendo para tentar sair daquela situação, mas o vampiro não o soltava de forma alguma. Ainda assim, o demônio mantinha seu sorriso sádico, por conta de seu masoquismo. Mesmo estando imobilizado, aquilo era bastante divertido para ele.

Baron disse, enquanto caminhavam:


- Eu vou resolver essa questão de agora, e depois vou te levar pra minha sala. Bom saber que já tem algum trabalho pra fazer, estava começando a achar que ia ficar entediado por algum tempo. Qual o seu nome, garoto?

- Hehe, está certo, senhor coordenador. Apesar de eu não gostar muito de você, gosto dos seus métodos. Meu nome é Travis, Travis Blackheart. E o seu?

- Baron. Baron Grey.


Não houve mais conversa entre os dois, até que finalmente chegaram ao local desejado. Há algum tempo Baron havia sentido um grande aumento na intensidade do cheiro, mas logo um decréscimo também muito grande.
Quando chegaram ao local, Baron percebeu que era logo em frente ao quarto do diretor. Havia nada, além de um monte de cinzas no chão. Ele percebia que o cheiro já havia desaparecido, mas que definitivamente era ali a sua origem.
O coordenador soltou o braço de Travis, que começou a massagear o punho em questão. Baron parou em frente ao monte de cinzas, e observou. Perguntou a si mesmo, mas em voz alta:


- O que diabos aconteceu aqui? Travis, eu vou deixar você ir por agora, mas da próxima vez que nos encontrarmos, eu vou te levar à minha sala.

Travis sorriu e coçou a cabeça, virando de costas para Baron, e respondeu:

- Ok, senhor coordenador.

Logo em seguida saiu pelos corredores em direção ao Terraço, saltitante e assobiando, como antes.

Baron olhou para os lados, e viu do outro lado do corredor um grupo de pessoas saindo dali. A última pessoa era uma vampira, com certeza, que usava um guarda-sol. Uma puro-sangue. Ele conhecia aquela presença. Baron foi andando rápido em direção a ela, procurando alcançá-la, enquanto disse em alarde:


- Com licença, senhorita! Meu nome é Baron, eu sou o novo coordenador da Academia... é, você sabe me dizer o que aconteceu com o diretor? Eu deveria te chegado um pouco mais cedo para cuidar do ocorrido, mas tive um contratempo. O cheiro de sangue era forte demais para não notar, foi algo muito sério?

Baron vai continuar andando ao lado da vampira, até que obtenha algum tipo de resposta. é crucial que ele saiba o que aconteceu.
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Mensagem por Luthica Sáb Jan 12, 2013 5:39 pm

Lionel Thurber deixou a secretaria com os acertos finais de sua contratação e foi direto aos dormitórios. Levou algum tempo para fazer toda a volta pois perdeu algum tempo olhando o local.

A cada passo, sentia que algo muito errado já acontecida na academia. Simplesmente pelas expressões dos alunos na entrada, pelos boatos e pela aura que ele achava sentir. O anel amaldiçoado parecia gostar disso. Eram invenções de sua mente ou expectativas. Mas dessa vez estava correto. Ainda assim, não possuía os dons extraordinários dos vampiros para chegar em cena com exatidão. Com cuidado no andar, olhava para os lados eventualmente, na expectativa de ser surpreendido e encontrar o perigo que estava em busca. Continuou procurando, até ouvir vozes e passos e saber que algo sério estava acontecendo.

Fingindo estar completamente alheio ao assunto, manteve a distância e meteu as mãos nos bolsos da calça escura, retirando um papel com a anotação do número do quarto nele.

- Vamos, o que está acontecendo aqui? Vocês sabem de alguma coisa - ele resmungou para seus colegas espíritos. Corredor de Acesso aos Dormitórios/Sala de Estar Lionelp
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Mensagem por Bells Qua Jan 16, 2013 12:31 pm

Aimée Dolohov

Argh. Era claro que ela estaria aqui, no lugar mais perigoso dessa academia, justo agora que o sangue de Yan começava a sumir no ar. Era melhor descobrir o que a mestiça boba e gentil que eu me decidira a proteger estava fazendo, já que ela estava no meio de outros vampiros, e também, não era dever dela salvar Yan Yuriev. Ele parecia muito bem, obrigada. E pelo cheiro de sangue no ar, ele parecia completamente bem agora. Ela não ficaria ali. Não mesmo. Ela que se cuidasse, e saísse do meio da linha de tiro. Com o cheiro mais leve, eu tinha certeza de ao menos não atacar ninguém além de meu noivo quando a hora de comer chegasse, mas por enquanto apenas esperaria que ele estivesse bem, e que não ficasse irritado por deixá-lo sozinho. Ele e o irmão pareciam muito bem sozinhos agora. E eu não queria saber de nada disos, apenas queria ir embora e descobrir se Tohru estava bem. Ela tinha talento para se colocar em risco, e eu não queria arriscar ainda mais a vida dela do que ela mesma já a arriscava. Chegando na porta do quarto, depois de passar por dois mestiços, como ela. Vi também um homem mais velho, devia ser funcionário. Ainda não conhecera todos. Mas Tohru tinha de ir para o próprio quarto, e ser mantida em segurança por pelo menos alguns minutos. Outro homem, provavelmente mais um funcionário, estava ali perto, mas não parecia interessado em Tohru. Cumprimenteio com a cabeça, chegando a porta do quarto de Yuriev, onde Tohru estava. Ela era maluca. Sem duvida.

-Tohru! S'il vous plaît pardonnez-moi pour le retard! Êtes-vous d'accord?

Só depois de falar, e olhar para ela, notei que falara em francês. Eu ficara nervosa, e era sempre isso que acontecia quando eu ficava nervosa e ansiosa. Eu queria mais do que tudo sair dali de perto e me sentir mais segura, mas ela não parava de se colocar em risco, e eu iria levá-la, nem que arrastada, para seu quarto. Yuriev podia ser o que fosse, mas ainda era o diretor, e deixar Tohru de guarda era mais perigoso do que deixá-lo sozinho. Mesmo que ele estivesse fraco, ele era muito mais forte do que qualquer um de nós, e não precisava de proteção. Era melhor levá-la para longe, e conter os danos que ela poderia ter sofrido antes de minha chegada. E antes de tudo isso, falar em português para que ela entendesse minhas palavras e o que eu falava. Ela precisava entender francês, mesmo que um pouco, se realmente queria estar perto de mim por enquanto. Era bom que ela soubesse o que eu falava quando estava nervosa, ainda mais agora.

-Desculpe... Estava nerrrvosa. Meu sotaque fica ainda mais carrrregado quando estou assim... Você esta bem? O diretor parece estar bem... Venha, vamos para seu quarto. Assim podemos conversar com mais calma.

Sorri para ela, agora eu mesma mais calma, vendo que ela estava completamente bem, ao menos fisicamente. Tirei, de dentro de minha bolsa, um lenço, o dando para que ela secasse as lágrimas em seu rosto e ficasse melhor. Ela tinha que estar mais calma, e não deveria ser vista chorando. Não era certo que ela chorasse assim, tanto. Ela tinha de ficar mais calma, e eu tinha de conseguir ajudá-la a se sentir muito melhor do que agora. Ela tinha de se acalmar, se queria realmente algum respeito da classe da noite. Ela nao poderia ser vista chorando por mais ninguém, nem mesmo pelas pessoas gentis que nosso turno possui. Elas eram minoria, mas ainda assim existentes. E nem nelas eu confiava o minimo que fosse. Elas eram tão perigosas quanto todas as outras, ou não estariam na classe da noite.

-Vamos? Você precisa descansar.

Segurei em seu braço, a levando de leve para fora dali. Ela tinha de ser acalmada, e como Marshall não estava por perto, eu faria isso. Segurei sua mão, sorrindo para ela meu sorriso calmo e infantil. Ela tinha de estar melhor e se sentir melhor agora.

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Mensagem por Convidad Qua Jan 16, 2013 8:45 pm

    Sara já havia se arrependido das palavras que escapara de seus lábios muito antes de Raphael se virar e se referir a ela. Preferia que ele simplesmente a tivesse ignorado, seria o melhor para os dois.

    Se ela achava que Raphael faria algo contra Yuriev? Bem, era uma pergunta com muitas respostas. Vampiros como Raphael, ao menos pelo pouco que ela conhecia dele, eram capazes de qualquer coisa para subir de posição dentro da sociedade a qual pertenciam. Ter a oportunidade de derrotar um puro sangue e beber seu sangue era o modo mais rápido, e menos inteligente, de se conseguir o poder ilimitado que o vampiro em questão possuía.

    Por outro lado teria aquele vampiro arrogante diante dela tamanha coragem e gana? Ela não sabia. Ao que parecia Raphael não era um dos bajuladores, mas diante de Yuriev era fraco, independente de toda a força que tinha.

    Sara fechou os lábios numa linha reta, talvez o melhor fosse guardar suas opiniões para si mesma, virar sobre os próprios calcanhares e sair dali enquanto ainda podia mover suas pernas, além disso, o cheiro que começava a tomar o ar estava se tornando mais e mais sufocante.

    Sua esperança em se afastar e encerar o assunto por ali mesmo se esvaiu quando os longos e elegantes passos de Raphael se aproximaram e o sangue que fluía pelas veias de Sara pareceu parar, assim como seu coração.

    Sem chance de se desvencilhar do aperto de ferro, Sara sentiu sua pele ser esmagada sob os dedos frios, se fosse somente humana certamente estaria sem seu braço àquela altura.

    Como se ganhasse uma dose extra de vida com os berros de Raphael, o coração de Sara se acelerou e sua respiração tornou-se ofegante enquanto ela puxava o braço tentando se livrar dos dedos incômodos que a empurravam em direção à Yuriev.

    O sangue a afetava, claro, como a qualquer outro vampiro, mas sua sede controlada e disciplinada, longos anos se servindo de um sangue tão poderoso quanto aquele, a impediam de entrar num descontrole total. Seu problema ali era apenas o vampiro de cabelos platinados.

    - Eu não esperava encontra-lo - ela disse num quase sussurro - Se soubesse que estava aqui com certeza teria ido para a direção oposta! Não estou aqui pelo sangue! - ela respirou de maneira profunda, quase uma afronta ao visível descontrole de Raphael.

    Mas antes que continuasse suas alfinetadas ou que tomasse qualquer outra atitude mais e mais vampiros chegaram. Teria Raphael Grifftis se tornado o menor dos problemas? E se ela fosse acusada de alguma coisa só pelo fato de estar ali com ele?

    “... se papai souber de alguma coisa... O que ele faria se estivesse aqui?” - ela pensou apreensiva, seus olhos castanhos corriam pelos rostos pálidos ali expostos, temendo aqueles olhos inexpressivos e expressões vazias. Eram difíceis de decifrar, mesmo quando o mais lógico era dizer que estavam com sede.

    Por sorte com a chegada dos demais Raphael a havia soltado e agora ela massageava distraidamente o braço enquanto se esgueirava na parede para tentar se afastar dele, de todos ali. Eram poderosos, eles se entenderiam e ela definitivamente não queria fazer parte daquela sociedade doentia. Mal sabia que o que estava para acontecer iria agravar ainda mais sua opinião.

    A porta do quarto do diretor se abriu e até mesmo ela que estava imune a sede sentiu seus pulmões queimarem e sua garganta arder. Como um chamado ao qual estava acostumada, um instinto brotando dentro dela, tão comum e calmo. As lembranças de seu pai em meio à sala de estar fazendo um talho no pulso e estendendo para ela que vinha correndo em sua direção. Era um momento de carinho, de cuidados, algo que acentuava ainda mais a adoração que tinha por seu pai.

    Mas naquele momento era outro puro sangue que estava ali e como num estado de loucura que Sara não pode compreender, ele ofertou seu sangue a todos os vampiros naquele corredor.

    Uma cena de horror surgiu na mente da mestiça e Sara sentiu seu estômago embrulhar enquanto em sua mente a imagem do diretor abatido no chão era coberta por vampiros famintos, bestas em busca de seu sangue poderoso.

    Ela fechou os olhos apertados e virou-se de costas enquanto ouvia as palavras baixas do diretor. O que poderia ter acontecido com ele? Parecia tão desapegado à própria vida. Estaria consumido pela culpa dos acontecimentos anteriores com os demais alunos? Estaria achando que por estarem com sede os vampiros não haviam agido do melhor modo durante o ataque?

    Sara não tinha opiniões negativas do diretor, mas aquela demonstração desesperada de apreço pelos humanos e suas fragilidades fez Sara acreditar que definitivamente encontrara o motivo de seu pai ter escolhido aquele lugar para ela: Yan Yuriev pensava como a família Augustine.

    Distraída e emocionada pela atitude daquele que a abrigava em seus domínios ela mal notou, ou talvez estivesse realmente empenhada em ignorar, Raphael Grifftis mais uma vez rumando para ela.

    Seu braço sofreu outra vez com a forte pressão e agora Raphael a arrastava como uma boneca de pano.

    Pedir ajuda não estava na lista pouco ampla de opções de Sara, afinal todos ali estavam sedentos e ela era uma mera mestiça, além disso, havia sua própria história pessoal, que resumia e anulava qualquer outra possibilidade.

    Ela deixou-se levar até certo ponto, parando então quando estavam afastados o suficiente dos outros, puxando o braço num gesto inesperado. Sabia que não se livraria de Raphael, mas certamente ele pararia.

    - Eu não vou com você, não é ninguém para me dar ordens! - ela disse, olhando diretamente nos olhos deles, sem expressar qualquer medo ou respeito, afinal não respeitava ou temia verdadeiramente Raphael.


    Helena estava ali o tempo todo, entre todos aqueles vampiros, durante todo o show estúpido de Yuriev. Era tão carente, tanto quanto um bebê precisando do aconchego da mãe, tanto quanto uma mulher do abraço de seu homem. Fraco, Yuriev estava enfraquecido com a ausência de Ruri.

    O pior não era aquilo, o pior era ver o impacto que as palavras e a atitude de Yuriev havia despertado dentro de alguns ali. Tohru Kuran, por exemplo, acreditava que Yuriev estivesse transtornado pela dor da perda da irmã, a outra mesticinha acreditava que Yuriev era bom e aquela outra ali, que ela também não sabia quem era, achava que mandava alguma coisa ali. Bem, achassem o que quisessem, ela só queria uma coisa dali e esperava sinceramente que nenhuma das duas “capachas” lhe atrapalhassem.

    Ela caminhou entre os demais vampiros ali e se agachou onde as cinzas da camisa de Yuriev se espalhava, recolhendo um pouco na palma de sua mão e então fechando os olhos. Seu poder lhe dava, não com exatidão, uma breve noção das sensações de Yuriev naquele momento.

    Ah sim, havia dor, havia muita dor e decepção e Helena se esforçou para não cair na gargalhada ali mesmo, mas havia algo que fez qualquer vontade que ela tinha de rir desaparecer.

    Seus lábios ficaram numa linha reta enquanto ela abria os olhos intensamente azuis e mirava Tohru e a outra garota que estava à porta de Yuriev.

    - Não se desesperem crianças, ele tem um presente pra vocês - Helena disse na mente das duas, o que era muito estranho para um Level D ( essa parte se refere exclusivamente a Remilia, visto que Tohru sabe a verdade sobre Alice/Helena), principalmente a arrogância contida no aviso.

    Helena então soltou o monte de cinzas e deu às costas, caminhando calmamente pelo corredor, cantarolando suavemente, pouco abalada pelo sangue, afinal, era dele que vinha se alimentando nos últimos meses.

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Mensagem por Convidad Qua Jan 16, 2013 9:04 pm

    Dentro do quarto, parado no centro do aposento, Yuriev ouvia os burburinhos e muitos dos pensamentos dos alunos que ali estavam. De olhos fechados, um sorriso plácido brincava em seus lábios. Teria enlouquecido?

    Ah sim, havia enlouquecido, há muitos séculos atrás, quando encontrara sua humana jogada num beco escuro, grandes furos em seu pescoço por onde o sangue vertia ainda quente, escorrendo pela pele macia e perfumada, manchando o vestido de tom pastel.

    Ah o vestido! Rasgado, bem como as longas meias de lã, bem como a roupa íntima, bem como a pureza e dignidade de Elizabeth. Usada e consumida como se não fosse ninguém, não significasse nada, exatamente como ele próprio havia feito com tantas e tatas humanas e vampiras.

    Ah a loucura! O cadáver de Elizabeth era alimentado dia após dia com seu veneno, mantido intacto como se de algum modo ela ainda estivesse viva, mas ele chegara tarde, o último suspiro de sua humana estava nas presas de alguém que pagaria caro, muito caro.

    Entre a dor e a lucidez ele caçou aquele que tanto lhe tomara, jurando tomar vida após vida qualquer forma de amor que cercasse aquele desgraçado, lançando uma maldição sem fim sobre o sobrenome do clã espanhol ao qual o vampiro pertencera.

    Mas caçar o agressor de Elizabeth, conhece-lo tão a fundo durante longos séculos, também o fez descobrir que Elizabeth talvez jamais voltasse, afinal a maldição de ser caçado por Yuriev era a menor das maldições daquele ser. Allen Murdock tinha um dom que Yuriev jamais ouvira falar: Ele sugava a energia vital, a alma dos seres vivos.

    Em resumo, talvez a alma de Elizabeth estivesse para sempre perdida e não importa o que Yuriev fizesse, jamais a teria de volta.

    Lá fora, Tohru Kuran e Remilia von Himbeere tratavam de controlar os alunos, então elas seriam as primeiras a receberem a recompensa merecida, o veneno que preservara Elizabeth, o veneno que o mantinha vivo.

    “Não se esforcem, eles não ousarão ir tão longe, mesmo esse tolo Grifftis, só está afetado por seus problemas, eu tratarei deles depois. Mas vocês, eu preciso que venham para cá, eu preciso da ajuda de vocês mais uma vez...” - ele disse na mente das jovens vampiras, somente para elas - “Eu preciso de vocês pequenos anjos e do que guardam em suas veias... Eu estou cansado.”

    Abrindo os olhos lentamente Yuriev voltou-se em direção à porta de seu quarto, mirando as costas das jovens que mantinham aos demais afastados.

    Do caos à lógica, da loucura a lucidez, sem falhas dessa vez em seu plano, Yuriev começava a lançar sobre a Academia laços que jamais poderiam ser quebrados, eternos, tanto quanto ele, cruéis, tanto quanto sua insanidade pudera imaginar. Laços criados por lealdade e confiança.

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Mensagem por Tohru Sohma Qua Jan 16, 2013 11:26 pm

*Tohru piscou, olhando, um pouco confusa para sua amiga Aimée.Sabia que ela viria ajudá-la e logo imaginou o motivo do desespero da nobre. Sabia que estava se colocando em terrível perigo, mas naquela hora isso pouco lhe importava.*

__ A-Aimée-chan? Watashi...Ano...Gomennnassai! Me desculpe, eu...Eu não queria preocupá-la,demo...

-Tohru! S'il vous plaît pardonnez-moi pour le retard! Êtes-vous d'accord?

*Tohru olhou pra ela ainda mais confusa e assustada com aquela algaravia de palavras em francês, mas procurando se acalmar, Tohru conseguiu entender o que ela queria dizer antes que a nobre se desse conta e traduzisse pra ela.*

-Wa-watashi ... Ah...Je vais bien. Je comprends le français, Mlle Aimée ... Mon père m'a appris un peu et j'ai étudié à Paris quelques mois avant la première attaque ... juste ... ne parlez pas si vite, s'il vous plaît! Watashi...posso entendê-la se falar mais devagar.

*Aimée tentava tirá-la de lá com urgência e Tohru entendia o porque, mas não queria ir...ainda não...*

__ Aiméé-chan...E-eu sei que tem razão...Eu sei que Yuriev é forte, demo...*Tohru respirou fundo, fazendo força para não cair no choro novamente. Aceitando o lenço que a outra lhe oferecia, deu um sorriso triste enquanto secava o rosto mimoso.*__ Meu pai...Ele também era um Sangue-Puro e era forte...muito forte...Tio Kaname dizia que ele era tão forte quanto ele, mas...agora está morto... assim como outros Sangues-Puros, igualmente fortes e inatingíveis. Sei que Yuriev- sensei sabe se cuidar, Aimée-chan, demo...Nunca o vi desse jeito! Ele deve ter sabido algo muito ruim sobre a irmã e está transtornado! Quero cuidar dele, Aimée-chan...protegê-lo...como ele tem feito por mim...Como não pude fazer por meu pai...Entende? Só queria...que le soubesse disso e não pensasse que eu só quero o sangue dele, como acabou de dizer...*concluiu, com voz magoada.*__ Onegai... Deixe-me ficar...
-Vamos? Você precisa descansar.

*De fato, Tohru estava exausta pela longa viagem, pois não descansara e pouco se alimentara, além daquelas novas pastilhas de sangue e aquele odor inebriante, embora começasse a sumir, lhe provocavam vertigem.*

__ Talvez eu precise mesmo me deitar um pouco...*disse a iovem, segurando-se na parede e aceitando a mão que sua amiga lhe oferecia.Já iam saindo quando julgou ouvir a voz de Helena Kalladori em sua mente.*


*Olhou, intrigada para Helena, ouvindo a ironia dela em sua mente. "O que ela quer dizer com isso?", pensou sem entender, olhando-a sair. Então, ouviu a voz de Yuriev em sua mente e na da vampira (Remilla) que a ajudava a manter os alunos longe.*


“Não se esforcem, eles não ousarão ir tão longe, mesmo esse tolo Grifftis, só está afetado por seus problemas, eu tratarei deles depois. Mas vocês, eu preciso que venham para cá, eu preciso da ajuda de vocês mais uma vez...” - ele disse na mente das jovens vampiras, somente para elas - “Eu preciso de vocês pequenos anjos e do que guardam em suas veias... Eu estou cansado.”


__E-Ele...Yuriev-sensei...Ele está me chamando...Ele precisa de ajuda...*A jovem foi em direção à porta, com passos lentos como os de um sonâmbulo.*__ Sensei...Estou indo...
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Corredor de Acesso aos Dormitórios/Sala de Estar Empty Re: Corredor de Acesso aos Dormitórios/Sala de Estar

Mensagem por Bells Qui Jan 17, 2013 10:05 am

Aimée Dolohov

Olhei para ela. Ela tinha aceitado ir comigo, mas agora dizia que o Diretor a estava chamando. Bem, se ele estava chamando ela, teria mais do que apenas isso. Eu também não deixaria por menos e descobriria o que estava acontecendo rapidamente e iria com ela. Confiava que o diretor não queria fazer mal a ela tão abertamente, e pelo cheiro de sangue, ele realmente parecia precisar de um pouco de ajuda. Mas se fossemos três, seria melhor do que apenas duas. E embora o cheiro fosse bom, eu não queria sangue, ainda mais o do diretor da escola. Eu iria com ela para dentro, mas antes...

-Ok, se quer entrar, tudo bem. Mas se recomponha Tohru! Vamos.

Segurei no braço dela, a sacudindo um pouco. Ela parecia uma sonanbula, nenhuma outra coisa seria exata assim para descrever como ela estava, então eu sabia que ela estava mais do que estranha. Esse não era o normal dela, e eu não deixaria que ela continuasse desse jeito. Se ela queria entrar, tudo bem, mas antes ela teria de estar em seu estado normal, e não semi conciente do que fazia. Ela tinha de ter mais... Força de vontade, e mais jeito. Ela parecia completamente fora de forma, e também dominada pelo o que quer que ela tivesse escutado. Era melhor que ela voltasse ao normal agora, e ai sim poderiamos entrar no quarto do Diretor. Era esse o meu dever, garantir que ela estivesse bem, mas também que o diretor estivesse bem, por menos que eu gostasse.

-Se controle e vamos. Não vou te deixar entrar sozinha ali. Vou com você. E o sangue de mais uma pessoa pode ajudar.

Sorri para ela, segurando ainda sua mão e indo com ela até a porta, segurando na maçaneta e sorrindo para ela. Era melhor que ela estivesse completamente pronta para isso, já que o quarto era o quarto de um homem, e não sabia o quanto seria luxuoso, mas sabia que o diretor precisava de ajuda, e que eu estava me oferecendo para ajudar, ainda mais com tudo isso e com a sua sede. Assim, com três garotas, ele não teria de tomar de mais de nenhuma e poderia saciar sua sede sem colocar nenhuma de nós em risco. Era assim que as coisas sempre eram, ele precisava de ajuda, estranhamente, e eu, por causa de Tohru, me oferecia para ajudar. Pensei, em minha mente, esperando que ele escutasse.

"Também vou entrar Diretor. Posso ajudar também, e três são melhores do que duas."

Segurei na maçaneta, esperando que Tohru viesse, e também esperando que ele me desse permissão de entrar ali, em seu quarto. Era melhor esperar do que invadir o quarto dele apenas confiando que seria uma boa ajuda e uma boa escolha entrar. Ele tinha de aceitar minha ajuda, ou eu seria apenas mais um estorvo aqui também, como era na França e como parecia ser, na maior parte do tempo, para Jean.

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Mensagem por Tohru Sohma Sex Jan 18, 2013 12:41 am

*Tohru tornou a piscar os olhos, olhando, assustada, para Aimée. Ela tinha razão. Não seria bom entrar lá sozinha e precisava estar bem alerta. Não que acreditasse que ele lhe queria fazer mal, mas tinha medo que ele pudesse perder o controle e tentar outro tipo de coisa que também jamais deveria acontecer, como naquele dia no carro dele...Aquele beijo...Pensou Tohru, levando, aflita,a mão aos lábios. Dando um sorriso à guisa de desculpas, confirmou com a cabeça que estava tudo bem.*

__Arigatô...Obrigada, Aimée-chan...Com você vindo junto, me sinto melhor. Marshall não ficará zangado comigo assim, eu espero...*falou ainda, preocupada, mas apesar do que acontecera e do medo que tinha de seus próprios sentimentos confusos, não poderia negar algo que o diretor já lhe cedera com tanta boa vontade e que ela já oferecera retribuição antes.*

*Com passos mais firmes e olhar mais alerta, apertou a mão que ela lhe oferecia, colocando-se ao seu lado na porta do quarto de Yuriev, aguardando sua permissão.*
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Mensagem por Zetbrake Sex Jan 18, 2013 3:25 am

Não estava bem claro se a situação se agravava ou amenizava; o que estava claro é que quanto mais pessoas saiam, mais apareciam.

Óbvio, o caso ganhara destaque... e com isso, audiência.
Remilia, junto a outros ali presentes, se encontrava no centro do evento principal... contra a própria vontade.

Era demais para um primeiro dia na Academia, com certeza.... não parava de se perguntar como fora parar naquela situação; estava atrasada demais... precisava logo se encontrar com sua irmãzinha, mas não podia simplesmente deixar as coisas como estavam: uma vez que começou e se envolver, iria até o final até resolver.

Um homem alto, um vampiro glamoroso e com muita "presença" aparecera, interrogando passivamente a vampira.

-
Ah, bem... eu bem gostaria de saber exatamente o que houve, mas encontro-me sem a devida explicação que me requisita... o que posso dizer é que houve uma pequena "exaltação" nessa ala e... bem, acho que o Sr. Diretor passou por uma crise, mas tudo já parece estar levemente controlado....

Tentou explicar com as palavras que podia; não queria causar mais incômodo algum ao próprio diretor, então omitiu a questão de sua anterior e insana atitude. Porém... um coordenador seria MUITO bem vindo para ajudar a manter a ordem naquele local todo; ela mesma não poderia estar ali, visto que era a ala masculina.

Havia muitas pessoas a serem controladas ali, psicologicamente falando: sua colega representante parecia bastante sensível a ser consolada por uma amiga que chegara; o rapaz de antes havia tragado a outra mestiça com ele... coisa que a Remilia não poderia tentar se envolver no exato instante; o próprio diretor que nitidamente estava abalado por algum motivo... e a própria Remilia, que sentia uma leve pressão pela situação devido à sua abstinência de chá estar batendo na pior das horas.

Uma mestiça de comunicara com ela mentalmente, porém, dizendo que tudo estava em seus eixos, e que Yan possuía uma "recompensa".

-
Hmn? Como você...?--

Pergunta Remilia surpresa ao ver que alguém como essa mestiça conseguia realizar tal façanha... mesmo que não fosse um momento bom pra pensar nisso, Remilia tomou esse aviso em questão e procurou se acalmar também; alguém precisava mostrar um pouco de requinte e estabilidade, do contrário tudo iria virar uma festa às avessas.

Até que, de repente, o próprio Yan entrou em sua mente....
Seu discurso.... algo não estava certo.... algo parecia estar faltando...

-
A-Ah não... outro pra consolar....?

Remilia tinha todos os motivos pra desconfiar daquelas palavras em sua mente; porém, apenas se virou para a porta, engoliu a seco, suspirou e tornou ao resto, aceitando em silêncio a proposta.

-
[...Sim. Poderia apenas ser um pouco paciente...?]

Disse ao diretor, mentalmente, enquanto voltava-se para a confusão diante de seus olhos, fechando os olhos e levando a mão à testa, indicador e médio direitos encostados de forma levemente forçada à pele.

-
Tch... vamos... pense, Remilia... pense.... organize isso tudo aqui.... -sigh-

Tomou um grande suspiro, abrindo os olhos e encarando a realidade frente a ela. Algo precisava ser feito imediatamente... e por mais que a desagradasse, atenderia aos pedidos de quem lhe pedisse auxílio, mesmo que silenciosamente. Remilia poderia facilmente negar... mas dizer "não" apenas a afastaria de provar que possui as capacidades necessárias para que pudesse cuidar da única humana que lhe importava no momento... ela suportou pior que isso, poderia fazer mais então. Sentir-se insatisfeita não era desculpa no momento, e sabia disso. Teria de tratar de tudo com maturidade.

E com essa mesma maturidade, volta-se às garotas do seu lado e exclama.

-
As duas, recomponham-se. Isso não é um show a ser dramatizado. Entraremos, e trataremos do que precisamos tratar. Apenas. Já não basta o que aconteceu, não precisamos de mais distúrbios aqui. Querem ajudar o Yan a se recuperar, ou a se sentir catarse com da cena que estão criando? Acalmem-se, sem estresse. E vamos todas juntas...

Admite, lá dentro, que mencionou essa última parte com receio; não tinha vontade de entrar... nem o conhecia. Mas sentia que precisava, pelo menos por hora. Independente do que o diretor achava, Remilia queria pelo menos fazê-lo se recuperar... ele era o diretor, afinal. Precisava manter a Academia sob controle, do contrário...

Dirigiu-se novamente aos homens ali presentes, o dito coordenador e o outro moço bonito (
Lionel), com tom de superioridade e disciplina.

-
Eu adoria poder explicar tudo agora, mas nós três estamoscom pressa.... Então, poderia pedir um favor a ambos? Gostaria MUITO que, por gentileza, organizassem toda a multidão aqui e controlassem os ânimos de todos... e Sr.Coordenador, poderia ir atrás daquele rapaz albino e da morena? Sinto que irão causar alguma discórdia, e não pude fazer nada. Vá lá e os controle, por favor. Foram por aquela direção. Agora, mobilizem-se. Voltamos mais tarde.

Remilia, prontificada para a tarefa, mesmo que não soubesse direito qual, vira-se para a porta.

Poderia ter parecido controladora durante todo o espetáculo... mas apenas visava desfazer o que Yan havia causado; não precisava de motivos para isso, apenas não queria confusão.... além do mais, qualquer transtorno desse nível poderia chegar as alcances de sua doce Mary.... e isso, para Remilia, seria imperdoável. Prometera tomar conta de sua irmãzinha... com a própria vida.

Deu um passo à frente, levantou o guarda-sol e o desceu delicadamente sobre a mão da francesa ali presente, que acompanharia as duas, tirando-a da maçaneta, e pondo os próprios dedos em contato com tal.

-
Não se precipite, minha cara. Permita-me que eu faça isso... vamos juntos, mas eu me responsabilizo. Não se preocupem.... apenas peço isso, e nada mais.

Remilia pôs-se a girar a maçaneta e começar a abrir a porta, dando os primeiros passos de iniciativa.

-
["... do que guardo em minhas veias", huh? Inacreditável...~]

Acompanhando o passo das outras, Remilia pôs-se a entrar primeiro, esperando as outras em fileiras. Não queria perder tempo, independente da permissão ou não de Yan... ele a requisitou ali, e ela pretendia ser objetiva e resolver tudo de uma vez.... seja lá o que fosse.

Mesmo que seu receio fosse grande... e possuísse o pensamento de responsabilidade impregnado.

-
Vocês! Não nos esperem...~

Dirigiu-se a quem quer que estivesse no corredor.
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Mensagem por Bells Sex Jan 18, 2013 8:04 am

Aimée Dolohov

Olhei nos olhos da outra vampira. Então ela também fora chamada pelo diretor... Bom saber. Olhei para ela, olhando-a e tententando entender que tipo de vampira era ela, se ela realmente era confiavel, mas ao menos nas atuais circunstâncias, ela parecia ser confiável o bastante. Parecia ao menos não querer nos atacar agora. E eu estava sob controle. Era Tohru que não estava muito bem controlada, ou ao menos não estivera, agora ela estava completamente bem, ou o mais perto disso que ela poderia ficar por enquanto, já que ainda não tinha o que precisava, e ainda estava preocupada com a reação de Marshall. Ela sempre estava se preocupando com o que ele acharia de tudo, era até mesmo irritante o modo como ela se comportava, mas ela era inocente, gentil e ingênua. Ela tinha de pensar em tudo e relaxar, para que tudo desse certo.

-Não a conheço, mas estou bem senhorita. E completamente sob controle. Não se preocupe quanto a isso. E Tohru... Já esta bem. Apenas ficou nervosa por alguns momentos.

Apertei de leve a mão de Tohru, tentando transmitir força e confiança para ela, esperando que ela entendesse que as coisas estavam bem e que ela poderia confiar que tudo daria certo. Eu e a outra vampira (Remilia) estavamos ali, e era tudo o que ela poderia querer pedir, exceto, talvez, por Marshall. Mas era agora que as coisas realmente aconteceriam. Eu não estava muito preocupada com o diretor, mas ainda assim, entendia o lado de Tohru. O pai dela era poderoso, e ainda assim fora morto. Minha própria familia era assim, mas no momento eu apenas tinha de cuidar dela, e esquecer tudo o mais. Segui logo atrás da outra garota, puxando de leve a mão de Tohru para que me seguisse. Ela viria atrás de mim agora, e poderiamos entender o que acontecera ali dentro, ou não. Mas poderiamos ajudar o diretor e depois eu poderia ajudar Tohru a se sentir melhor. Ela precisava descansar, e eu não tinha medo das novas pastilhas. Eu as tomara por três meses, estava bem acostumada a elas. E estava mais do que pronta a ir atrás de Jean depois disso. Falei, adicionando ao que ela tinha dito antes, para os dois homems, que pareciam ser responssáveis pela escola.

-E por favor, evitem que outras pessoas incomodem Monsier Yuriev enquanto estivermos com ele. Cuidaremos de tudo, no momento.

Dei as costas para a porta, entrando atrás da garota. Agora era ver o que aconteceria.

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Mensagem por Luthica Sex Jan 18, 2013 6:42 pm

Lionel Thurber , ao ser "abordado" pela pequena jovem de cabelos curtos (Remilia), esboçou um sorriso de confiança, embora por dentro estivesse começando a se arrepender daquele emprego.


- Eu adoria poder explicar tudo agora, mas nós três estamoscom pressa.... Então, poderia pedir um favor a ambos? Gostaria MUITO que, por gentileza, organizassem toda a multidão aqui e controlassem os ânimos de todos... e Sr.Coordenador, poderia ir atrás daquele rapaz albino e da morena? Sinto que irão causar alguma discórdia, e não pude fazer nada. Vá lá e os controle, por favor. Foram por aquela direção. Agora, mobilizem-se. Voltamos mais tarde.

O sorriso tinha um leve tom sarcasmo pois apesar de pequena, sabia que ela poderia ser muito mais velha do que ele e aquele ar de disciplina que ela esbanjava não deixava de ser de certa forma impressionante. Era sempre "fora do lugar" interagir com pessoas sobrenaturais como alunos misteriosos do período da noite.


- Tem certeza que farão isso sozinha, senhoritas? Nenhum adulto responsável em perfeito estado de espírito aceitaria uma coisa dessas, mas...-
Não era mesmo o caso dele. Só não completou a frase pois não fosse o bastante, logo uma segunda moça (Aimee) com aparência tão doce quanto a suposta fragilidade da primeira também estava lhe dando "ordens"!


-E por favor, evitem que outras pessoas incomodem Monsier Yuriev enquanto estivermos com ele. Cuidaremos de tudo, no momento.

Isso o fez rir de leve. Era mesmo difícil considerar uma possível idade avançada delas.

- Tudo bem, como quiserem, senhoritas. - disse, tentando parecer simpático, embora a voz não soasse muito convidativa. Não era motivo para reclamar. Era uma boa oportunidade para entender melhor aquela escola.

Quando ela finalmente se foi por aquela porta, Lionel virou-se para o homem (Baron), que talvez não tivesse ainda associado seu rosto com a foto nas inscrições, e se apresentou antes que ele desaparecesse atrás da "morena e o rapaz albino".

- Coordenador. Lionel Thurber, psicólogo. - estendeu o braço e olhou em volta, procurando e vigiando a aproximação de estudantes. - Vou mesmo ficar por aqui e controlar os ânimos dos demais curiosos. Vai seguir a "morena e o rapaz albino"?

Ele aguardava um retorno mais preciso das vozes de seus companheiros espíritos, mas caminhou para postar-se bem a frente do caminho por onde as garotas haviam seguido e realmente impedir passagem. Corredor de Acesso aos Dormitórios/Sala de Estar Lionelp
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Mensagem por Tohru Sohma Sex Jan 18, 2013 10:24 pm

*Tohru inspirou profundamente, recompondo-se. Aimée tinha razão: não podia se mostrar tão frágil na frente dos outros. Yuriev já a orientara acerca disso e iria se zangar com ela se a visse naquele estado. Não era maneira de uma princesa e comportar.*

__Não se preocupem...*dirigiu-se à Remilla e à Aimèe, tentando parecer o mais serena possível, embora ainda estivesse muito assustada com aquela situação e as atitudes inesperadas de Yan Yuriev.*__ Estou bem.Precisamos ir logo ajudar Yuriev- sensei. Por favor, senhores (dirigindo-se à Lionel e Baron com sua costumeira expressão doce e gentil, sendo que uma aura de dignidade e respeito a envolvia, mostrando que era especial.) realmente acredito que tudo está sob controle agora. Agradeço se puderem nos ajudar, fazendo com que ninguém mais perturbe o diretor por hora.

* Dito isto a jovem também entrou no quarto do diretor, torcendo para que aquilo tudo terminasse o quanto antes e ela pudesse descansar um pouco nos braços protetores de seu amado Marshall.*



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Mensagem por Convidad Sáb Jan 19, 2013 1:03 pm

Raphael Grifftis
Raphael recuou o braço para longe e ficou encarando Sara como se ela fosse uma aberração. Ela só poderia estar louca ao agir daquela forma, como se tivesse algum valor naquela estúpida academia onde todos pareciam cegos diante de um único vampiro.

Sara conseguia ser tão ingênua que seus atos não passavam de ações idiotas, parecia querer atrair a morte com suas ações tão límpidas dentro de um território de lobos.

– Você não tem amor a essa vida porca que tem? – ele falou de forma baixa, porém tão cortante quanto uma navalha. Raphael não esboçava nenhum sorriso, seu rosto parecia de uma estatua de pedra, duro e ilegível. – Quanto mais você fala, mais vontade de matá-la eu possuo.

O vampiro deu um passo para frente, prensando a morena contra a parede como se fosse o caçador encurralando a presa. Os olhos de Raphael possuíam uma intensidade assombrosa, poderiam engolir Sara como se eles fossem um redemoinho no meio do oceano.

– Acho que no fundo, você não vale para ser meu alimento. – ele ergueu a mão pálida até o cabelo castanho dela, deslizando os dedos por algumas mechas, soltando-as em seguida. – Seu cheiro, suas atitudes... – ele inclinou-se e aproximando os lábios do pescoço delgado dela, mas logo recuou. – Pelo visto o seu sangue não é tão doce e quente quanto eu pensava.

Griffits afastou-se brutalmente dela, empurrando-a com força contra a parede. Ele permaneceu em pé e de nariz empinado, encarando a mestiça como se ela estivesse a milhares de níveis abaixo do que ele, mesmo que ambos fossem iguais.

Os olhos de gelo corriam pelo corpo delicado dela, o que fez ele suspirar profundamente, decepcionado com o que via e com a forma que ela agia. Raphael não estava gostando dessa menina que pensava ser autoritária, que pensava que poderia mandá-lo para longe, quando a mesma não conseguia nem se aguentar sobre os joelhos.

Ele não gostava daquele tipo de presa. Dá mesma forma que não era estimulante, não o agradava.

– Fique ai com seus amigos vampiros. Tenho mais o que fazer, como verdadeiramente encontrar uma boa caçada. – ele sorriu de canto, mostrando as afiadas e cintilantes presas sobre o lábio. Ele ergueu a mão e ajeitou os fios de cabelos platinados que caiam sobre os olhos, gesto que o deixavam muito mais arrogante do que já era.

Ele deu de ombros e girou nos calcanhares afastando-se da vampira que estava jogada contra a parede.

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