Vampire Knight Tale
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Mensagem por The Storyteller Sex Dez 28, 2012 1:58 am

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Mensagem por Convidad Qui Jan 03, 2013 2:06 pm

    Marshall ainda tinha seus pensamentos distantes, recordando os dias no Japão, quando sentiu a presença de Tohru se aproximando.

    Um pequeno sorriso brincou em seus lábios, logo tornando-se expansivo. Mesmo agora que recordava partes do que havia acontecido nos últimos anos e que sabia a verdade sobre seu clã e sobre o lugar que deveria ocupar, não guardava o antigo rancor.

    Era estranho, porque afinal Tohru havia lhe contado tudo sobre como se conheceram, toda a dor que ele passou o que ela era, todo o desprezo. Ele podia ver as cenas daquele passado doloroso desenhado no sangue que ela lhe dava e ainda assim não havia resquícios daquele ódio sem motivo.

    Fosse o que fosse que o fizesse odiar havia ficado selado e suas memórias sobre esse fato misterioso estavam perdidas. Talvez por vontade própria ou por qualquer outro motivo, o importante era que ele se tornara alguém doce, praticamente o mesmo Marshall de quando Tohru o havia conhecido.

    Ele parou de caminhar, olhando a figura da jovem entre as flores, sob o fraco sol daquele amanhecer. Era primavera, o clima estava agradável e Tohru, apesar do vestido de luto, combinava perfeitamente com a delicadeza das flores.

    Tohru parou diante dele, seu rosto como uma pétala orvalhada, pequenas lágrimas escorrendo por suas maçãs, tornando o contexto numa verdadeira cena de filme, algo tão perfeito, que ficou impresso em sua mente e ele demorou alguns segundos para “acordar” e restar atenção à menina de braços abertos à sua frente, esperando acolhe-lo.

    Ele deu dois largos passos, rompendo a distância entre os dois e a abraçando e forma apertada e envolvente, as mãos tateando as costas e a silhueta fina da menina, apertando-a contra sue peito, como se quisesse guardá-la ali.

    Ele abaixou a cabeça e então deslizou o nariz pela maçã do rosto, secando as lágrimas com os próprios lábios para depois tocar suavemente os lábios dela, num beijo doce e carinhoso, afastando-se em seguida.

    - Anata... - ele sussurrou, os olhos castanhos fixos nos olhos de Tohru enquanto ele ainda sorria - Eu também e amo, cada dia mais - ele disse, de forma verdadeira e intensa e a beijou novamente, movendo os lábios com delicadeza e depois dando alguns selinhos nela.

    - Eu não queria demorar, mas os negócios de meu avô estão tomando muito tempo. Não sei como conseguirei administrar tudo daqui. Espero não sobrecarregar sue avô com o cargo que lhe dei - ele falou, enquanto afastava a franja da menina e lhe dava um beijo na testa - Não queria coloca-lo como gerente, seu avô é tão calmo e doce, terá que ter um pulso firme com os funcionários.

    - E sua avó também, afinal hoje ela foi excepcional na reunião com os fornecedores. Quando os conheci, jamais poderia imaginar que tivessem jeito para esse tipo de negócio. Fico feliz por contar com a ajuda de sua família e por ter você ao meu lado. Embora alguns sentimentos ainda sejam confusos dentro de mim, ter a certeza de um porto seguro tem me feito muito bem - ele se afastou, seu olhar se perdendo por alguns minutos - às vezes acho que não foi algo ruim, sei que parece egoísmo, mas o Marshall sobre quem me fala parece ter sido alguém duro e frio, solitário. Quando um homem tem uma família, embora ele carregue muita dor, ele não é solitário. Há uma mulher para se defender e amar e um filho para criar e outras pessoas a quem se deve respeito.

    - O que quero dizer é que... Independente do quanto você amava quem eu era, eu não acho que era alguém bom. Eu me vejo como responsável pelo meu próprio sofrimento, segundo o que você me conta e o pouco que lembro. Quis afastar você, afastar pessoas que queriam cuidar de mim. Ainda não compreendo de onde tirei tanto ódio, mas ele é desnecessário agora - ele tornou a olhá-la afagando sua bochecha com o polegar.

    - Encontrou Yuriev-sama? Ele disse alguma coisa? - Marshall perguntou, até mesmo a estranha desconfiança no diretor havia sumido. Tohru confiava em Yuriev, então Marshall também.

    - Onde estão sua bagagens? - ele perguntou, olhando em volta - Eu estava com saudades de você minha kotori-chan, mesmo que tenhamos viajado com apenas um dia de diferença eu me senti muito estranho com sua ausência, Kat-chan também. Ele chorou muito no aeroporto depois que você se foi... Me sinto partido em dois quando penso nele - Marshall suspirou.

    Era isso. Certamente naquele momento Tohru estava se questionando se valeria a pena Marshall relembrar todo um passado doloroso e obscuro, se valeria a pena coloca-lo numa disputa ainda maior do que a que ele estava.

    Era claro que os problemas aumentaram, mas Marshall parecia amadurecido e não endurecido com as situações. Estava trabalhando duro pelo negócio “herdado” do avô, embora ainda não parecesse disposto a ser líder de sua casa. Ele queria assumir sua família e somente isso.

    Havia encontrado paz em meio ao caos à sua volta. Um porto seguro como havia dito. Como se um vidro separasse esse porto do mar revolto e Marshall encarasse da praia a tempestade ao longe, vivia um dia de cada vez e no fundo torcia para que o vidro suportasse até que estivesse pronto.

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Mensagem por Tohru Sohma Sex Jan 04, 2013 10:53 pm

*Parecia um sonho...Tohru se sentia tão feliz que até tinha medo... Medo que não fosse de verdade...Medo de que ele esquecesse esse novo amor, mais forte e amadurecido que havia brotado entre eles...Só queria poder ficar naquele abraço quentinho pra sempre...*

__Anata...Senti tanta...tanta saudade que achei que não fosse aguentar... Qualquer ausência sua...Sinto como se arrancassem metade do meu coração...Oh, Marshall...*Tohru sussurrava entre os beijos, retribuindo aos abraços e carinhos como se ele fosse se desvanecer em fumaça ali mesmo.*

- Eu não queria demorar, mas os negócios de meu avô estão tomando muito tempo. Não sei como conseguirei administrar tudo daqui. Espero não sobrecarregar sue avô com o cargo que lhe dei - ele falou, enquanto afastava a franja da menina e lhe dava um beijo na testa - Não queria coloca-lo como gerente, seu avô é tão calmo e doce, terá que ter um pulso firme com os funcionários.

*Tohru riu do comentário sobre seu avô.*

__ Pra você ver como o amor modifica as pessoas...Vovó Tohru conta que o vovô era muito parecido com você... antes, sabe? Bem, ele estava sempre nervoso e arranjando briga com tio Yuki...Brigavam o tempo todo como gato e rato...literalmente. Nunca comente isso perto do vovô, mas tio Yuki sempre dizia que ele vovô Kyo se tornou como um gatinho domesticado graças à doçura da minha avó. *deu uma risadinha, um som doce e musical, antes raro mas que vinha se repetindo com aqueles meses de convivência em comum.* __Akito-sama, a matriarca dos Sohma tem ajudado um pouco... E realmente a vovò sabe como lidar com essas coisas também. Ela trabalhou muito antes de se casar pra poder pagar o colegial...Ela passou a viver sozinha depois da morte da mãe num acidente e a familia dela a via como um estorvo, mas ela sempre foi uma pessoa muito dinâmica e otimista...Vovô não cansa de contar a história de como ela o salvou e a toda sua família da terrível maldição do Juuninchi...Acho que eles já devem ter lhe contado,não?


...Fico feliz por contar com a ajuda de sua família e por ter você ao meu lado. Embora alguns sentimentos ainda sejam confusos dentro de mim, ter a certeza de um porto seguro tem me feito muito bem - ele se afastou, seu olhar se perdendo por alguns minutos - às vezes acho que não foi algo ruim, sei que parece egoísmo, mas o Marshall sobre quem me fala parece ter sido alguém duro e frio, solitário. Quando um homem tem uma família, embora ele carregue muita dor, ele não é solitário. Há uma mulher para se defender e amar e um filho para criar e outras pessoas a quem se deve respeito.

- O que quero dizer é que... Independente do quanto você amava quem eu era, eu não acho que era alguém bom. Eu me vejo como responsável pelo meu próprio sofrimento, segundo o que você me conta e o pouco que lembro. Quis afastar você, afastar pessoas que queriam cuidar de mim. Ainda não compreendo de onde tirei tanto ódio, mas ele é desnecessário agora - ele tornou a olhá-la afagando sua bochecha com o polegar.

*Tohru ouvia cada palavra de seu amado com um olhar de adoração que fazia parecer que ela só vivia por ele estar ai naquele momento na sua frente.*

__ Nada mais tem importância agora, meu amor...Anata...O que importa é que eu e Kat-chan sempre estaremos com você...Somos parte de você, assim vocês dois são parte de mim.Eu amava o Marshall de antes, mas não mais do que amo o Marshall de agora e menos do que vou amar o Marshall que você será no futuro...Se Kami-sama permitir que eu viva para ter uma longa vida com você...Ver nosso filho...ou filhos e nossos netos crescerem...Quera mesmo que fossemos eternos...Só pra eu pra nunca ficar longe de você...Anata..

*Ela ficou na ponta dos pés ergueu o rosto para outro beijo. Sentia que ia explodir de tanta felicidade por ele estar ali de novo com ela.*

- Encontrou Yuriev-sama? Ele disse alguma coisa? - Marshall perguntou, até mesmo a estranha desconfiança no diretor havia sumido. Tohru confiava em Yuriev, então Marshall também.

- Onde estão sua bagagens? - ele perguntou, olhando em volta - Eu estava com saudades de você minha kotori-chan, mesmo que tenhamos viajado com apenas um dia de diferença eu me senti muito estranho com sua ausência, Kat-chan também. Ele chorou muito no aeroporto depois que você se foi... Me sinto partido em dois quando penso nele - Marshall suspirou.

*Tohru suspirou e sorriu, porém sua expressão era preocupada e pensativa*

__Hai...Ele não parecia muito bem...Parecia triste e abatido...Sua irmã não tem dado notícias, pelo que ele contou...*A jovem suspirou*__Mas o que me preocupa é que vai haver uma reunião para a nossa turma e ele quer conversar comigo antes...Deve falar novamente sobre eu assumir meu lugar no Conselho...Oh, Marshall...*A voz de Tohru era angustiada, mas ela tentava ser corajosa, apesar do medo que sentia. Ela se abraçou a ele em busca de força*__ Já vai ser difícil ser Líder de Dormitório..Tivemos uma amostra disso antes e durante o ataque...O nome de minha família não serve mais como proteção depois dos crimes dos quais acusam tio Kaname...Mas eu preciso manter todos unidos...Não podem esquecer o que os Kuran já fizeram por toda a nossa raça e pelo ideal de uma convivência pacífica...Eu não queria me envolver...Só queria ser uma cantora como meu pai foi...Meu sonho era atuar com ele... Ma ele se foi...*Ela abaixou a cabeça, se aninhando ainda mais nos braços do marido*__Mas mesmo ele sonhava e trabalhava como podia pelo ideal dos Kuran e em virtude de toda a desgraça iminente não posso recuar com medo...Yuriev-sensei irá me ajudar...ele prometeu...

__Ah, minhas bagagens!__Tohru lembrou.__ Bom , na verdade, acabei de chegar também.Houve uma enorme atraso numa das conexões...Tivemos até de trocar de avião...Não quiseram me dizer o que aconteceu...O táxi me deixou próximo ao prédio principal e logo vieram buscar as minhas malas.Devem estar no meu quarto agora...

*Tornou a suspirar, dando um sorriso triste*

__Pena que ficaremos separados... Também sinto tanta sua falta...Não consigo mais dormir sem seus braços em volta de mim...sem poder olhar Kat-chan ressonando em seu berço... Poder tomá-lo em meus braços e acalentá-lo quando tem pesadelos...Também me sinto horrível longe dele, Anata...Espero podermos voltar logo ao Japão...

*O momento não podia ser mais harmonioso e perfeito... Até aquele forte odor se espalhar por todo o terreno da escola. Tohru, que já havia experimentado do sangue dele uma vez, reconheceu na hora. Assustada, ela olhou para Marshall, não somente temendo o que poderia ter acontecido ao diretor como pela reação de seu amado.*

__A-anata... Esse cheiro...Yuriev-sensei, ele...?*__olhou pra Marshall, temerosa, os olhos verdes adquirindo um tom avermelhado.*__ Kami-sama, o que será que houve? Vamos ver?


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Mensagem por Convidad Ter Jan 08, 2013 8:38 pm

    Marshall ainda mantinha o mesmo sorriso no rosto enquanto ouvia Tohru, rolando os olhos.

    - Você está sendo exagerada, foi apenas um dia. Se bem que me sinto igualmente saudoso e ansioso quando você está longe, é como se faltasse uma parte de mim, como um braço ou uma perna. Na verdade creio que... posso dizer que falta o coração - ele disse, um tanto sem jeito, achando que fora quase uma cantada barata ou alguma coisa assim.

    - Sim, seu avô apesar do jeito um tanto quanto mau humorado muda bastante na presença de sua avó, eu notei bastante isso enquanto estávamos hospedados na casa deles e eles me contaram as histórias sobre sua família, ou como se conheceram, principalmente sua avó. Acho que seu avô não se sente muito à vontade comigo anda, na verdade eu poderia dizer que isso é algo normal, algo de...homens... - ele afagou o rosto dela e suspirou - algumas das coisas sobre nós, do que construímos e do que conheço agora eu prefiro manter como um segredo para saborear sozinho.

    Marshall ouviu suas palavras, o quanto ela o amava e o quanto queria viver anos e mais anos para aproveitar aquele sentimento que a completava, assim como o completava. Ele a beijou carinhosamente, seus dedos correndo por seu rosto delicado, a mão pousando sobre seu ombro em seguida.

    - Vamos viver para sempre, não pelo que somos, mas pelo que temos. Seremos eternos em nossos filhos e nos filhos de nossos filhos, assim como o amor que sentimos um pelo outro - ele disse, completando a frase dela.

    - Eu acredito que você conseguira manter todos unidos apesar de tudo, nós dois provamos durante o ataque nossas reais intenções e eu sei que mesmo sendo doloroso não poder apoiar um familiar, você sabe que, se for verdade o que dizem, seria bom você assumir seu lugar no conselho, assim matéria o nome deles. Teve alguma notícia de sua tia Kuran-san? Talvez se conversar com ela, alguém que está na mesma posição que você, consiga alguma ajuda ou consiga entender melhor o que deve fazer. Demo, se você não se sentir pronta, talvez seja melhor deixar que ela assuma o lugar vago no conselho - ele falou de modo compreensivo. No fundo, mesmo nada tendo dito, não queria vê-la naquela posição. O que acontecera durante o ataque fora algo terrível e ele mesmo se ressentia de alguns alunos do turno noturno, embora não tivesse mencionado isso para Tohru, não queria preocupa-la ainda mais naquela ocasião.

    - Talvez ele só queira conversar sobre seu pai também. Diga a Yuriev-sensei que pode contar comigo no que precisar para encontrar Yuriev-sama, quero deixar claro que o passado não importa, além disso, Yuriev-sensei tem muito cuidado com você e tem sido um bom tutor, gostaria de agradecê-lo por tuto o que fez quando eu não fui capaz - ele abraçou Tohru e beijou o topo de sua cabeça.

    - Bem, eu não tive problemas com os vôos, mas ainda estou com as bagagens... Acho que vou ter que levar as minhas eu mesmo - ele comentou, coçando a cabeça - Estranho, o que será que houve com seu vôo? Geralmente eles informam esse tipo de coisa.

    - Bem, eu vou tentar escapar - ele sussurrou, corando em seguida - mas temos que entender que isso é necessário por conta das normas do colégio. Se quiser posso pedir para Yuriev-sensei que nos dispense nos fins de semana para irmos à cidade. Não creio que haverá problemas visto que além de ser o que somos, estamos emancipados agora - ele suspirou, trazendo-a mais uma vez para perto, apreciando seu perfume - E também há coisas que... não poderemos fazer no colégio... - ele disse, abaixando o rosto, escorregando o nariz até o pescoço de Tohru - E-eu vou....sentir sua falta... - ele murmurou contra a pele quente e macia da jovem mestiça.

    Ainda apreciando o doce aroma do perfume de Tohru, Marshall sentiu sua garganta arder, mas não pelo cheiro da amada. Um cheiro mais poderoso se espalhava pelo ar, sufocante, fazendo-o se afastar assustado da jovem.

    Ele arfou, tentando se controlar ao máximo, passando a mão pelo rosto e tentando manter o foco.

    - Yuriev...sensei... - ir até o diretor seria um erro. Sentia a garganta arranhar fortemente e seus olhos intensamente vermelhos já denunciavam o desejo por aquele sangue de aroma tão intenso e poder tão expresso - Anata... watashi... - como ele poderia dizer a ela que não poderia ir?


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Mensagem por Tohru Sohma Qua Jan 09, 2013 12:38 am

__Marshall...Anata...*ela sussurrava, feliz, contra o peito dele,ouvindo sua declaração de amor.*__ Estou tão feliz...*Ergueu um pouco olhar, sorrindo docemente.*__Não estou exagerando...Você sabe que sempre falo só o que meu coração diz...

*Sorriu ouvindo-o falar sobre sua família humana*

__ Vovô gosta muito de você, sim...O jeito dele é assim mesmo e ele ainda tem um pouco de ciúmes de mim...Sempre fui sua neta mais delicada e a mais parecida com a vovó.*ela riu, se lembrando dos avós e de quando ela contou que ia se casar.*

*Suspirou, feliz, verdadeiramente encantada ao ouvi-lo falar sobre como seriam eternos e porque.Os olhos esmeraldinos brilhavam intensamente de pura emoção, presos aos olhos de seu amado.*

- Eu acredito que você conseguira manter todos unidos apesar de tudo, nós dois provamos durante o ataque nossas reais intenções e eu sei que mesmo sendo doloroso não poder apoiar um familiar, você sabe que, se for verdade o que dizem, seria bom você assumir seu lugar no conselho, assim manteria o nome deles. Teve alguma notícia de sua tia Kuran-san? Talvez se conversar com ela, alguém que está na mesma posição que você, consiga alguma ajuda ou consiga entender melhor o que deve fazer. Demo, se você não se sentir pronta, talvez seja melhor deixar que ela assuma o lugar vago no conselho -

*Tohru suspirou, tensa, abaixando o olhar e tornando a se aconchegar no peito forte de seu marido.*

__ Hai...Farei o melhor que puder...Não posso deixá-los desacreditar no nome dos Kuran, eu sei disso...Ainda que me pareça um fardo pesado demais para meus ombros, não decepcionarei Yuriev-sensei, que tanto tem me apoiado, arriscando a própria reputação, e nem a você e todos que confiam em mim. Prometo me esforçar!

*Fez uma pausa, tornando a suspirar. A fisionomia mais preocupada e tensa ao lembrar de sua tia.*

__ Ouvi que ela havia sido detida pela Associação de Caçadores...Ela se tornou uma espécie de refém para atrair Kaname-ojii-sama...estou tão preocupada, Anata...Tia Yuuki é uma pessoa muito gentil.Ela não merecia ser tratada assim. Tenho medo da Associação. Kiryuu-san sabe ser assustador...Embora não creia que ele tenha realmente coragem de lhe fazer algum mal*divagou, lembrando do ódio com que ele a olhava e das coisas que dissera de seu pai durante o encontro com Yuriev antes do baile, talvez por ela se parecer tanto com sua tia Yuuki.*__ Hai, falarei com Yuriev- sensei. Ela acabou mesmo de perguntar por você, Anata.Estranhou não nos ver juntos...

*Ela mordiscou os lábios quando ele falou do problema que tivera com a conexão, só esperava que ele não percebesse o pequeno gesto que ela sempre fazia quando omitia algo para não preocupá-lo...Todos da sua segurança foram muito discretos, porém, chegou aos seus ouvidos hiper-sensíveis as palavras "tentativa de sequestro"...Procurou disfarçar, sorrindo e dizendo, animada*

__ Vou pedir que alguém cuide de suas bagagens, Anata. Não se preocupe.Vou cuidar para que seja bem instalado e...*corou intensamente quando ele a atraiu para si, sussurrando próximo ao seu pescoço.*

- Bem, eu vou tentar escapar - ele sussurrou, corando em seguida - mas temos que entender que isso é necessário por conta das normas do colégio. Se quiser posso pedir para Yuriev-sensei que nos dispense nos fins de semana para irmos à cidade. Não creio que haverá problemas visto que além de ser o que somos, estamos emancipados agora - ele suspirou, trazendo-a mais uma vez para perto, apreciando seu perfume - E também há coisas que... não poderemos fazer no colégio... - ele disse, abaixando o rosto, escorregando o nariz até o pescoço de Tohru - E-eu vou....sentir sua falta... - ele murmurou contra a pele quente e macia da jovem mestiça.

__ A-A nata...Watashi...*Sentia as pernas bambearem , a pele arder com aquele toque carinhoso e intenso. Queria poder dizer em palavras o quanto o desejava naquele momento também, mas, então o forte odor os interrompeu.*

*Olhou para Marshall, preocupada.Sim, ela sabia bem que ele não poderia e nem deveria se aproximar. Na verdade, nem ela, embora não estivesse com tanta sede, pois se alimentara com as novas pastilhas alguns momentos antes de chegar à Academia.*

__ Anata.. Não se preocupe, eu sei...Tome..Fique com isso.*Lhe estendeu sua caixinha de pastilhas de reserva.*__ Tome quantas aguentar. Isso o manterá estável, eu espero e...Demo...Ano... Me perdoe, não se zangue comigo, mas eu preciso ir até lá. Além de ser meu dever como Líder de Dormitório, ele é como se fosse meu pai agora.Sei que é arriscado mas preciso ver o que está havendo! Procure Arashi-san e Dolohov-san, onegai! Avise aonde fui! Não tente me seguir, onegai. Eu vou ficar bem!

* E saiu em disparada. O medo de que algo de terrível acontecesse também ao diretor apressando seus passos.*
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