Um Pequeno Conto
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Um Pequeno Conto
Título: Um Pequeno Conto.
Autor: Amanda César (Mandy)
Classificação: NC-17
Sinopse: Tudo começou como uma noite comum, mas então acabou se tornando a melhor noite de sua vida...
Status: Terminada. One-Shot.
Avisos: Esta fic trata-se de um yaoi (relacionamento entre dois homens) e além disso ainda trata-se de um incesto (irmãos gêmeos se pegando). Recomendo não ser lida, e na verdade nem sei porque estou postando XD
Autor: Amanda César (Mandy)
Classificação: NC-17
Sinopse: Tudo começou como uma noite comum, mas então acabou se tornando a melhor noite de sua vida...
Status: Terminada. One-Shot.
Avisos: Esta fic trata-se de um yaoi (relacionamento entre dois homens) e além disso ainda trata-se de um incesto (irmãos gêmeos se pegando). Recomendo não ser lida, e na verdade nem sei porque estou postando XD
Mandy- Mensagens : 24
Data de inscrição : 17/03/2012
Idade : 29
Localização : Liverpool
Re: Um Pequeno Conto
- Capítulo Unico -
-Matthew? – O garoto sentou-se na cama, esfregando lentamente os olhos, ainda um tanto quanto sonolento.
Mirou a escuridão diante dele, e então se convenceu que o barulho que pensara ter escutado era apenas fruto de sua fértil imaginação, e, com um suspiro resignado, pousou novamente a cabeça sobre o travesseiro com o intuito de voltar a dormir, quando sentiu uma mão em seu ombro.
-Você desiste tão fácil Mattheo – Zombou a conhecida voz, e com o coração aos pulos Mattheo acendeu o abajur para encarar a face de seu irmão gêmeo.
-Matthew... Você não deveria estar no reformatório?
A figura diante dele riu
-Deveria... Mas Susan me ajudou a fugir.
Mattheo fechou a cara a menção do nome, então parando pra avaliar o gêmeo cinco minutos mais velho. De fato, o irmão estava trajando o uniforme preto do reformatório no qual havia sido confinado pela mãe, seus cabelos ruivos estavam desalinhados como sempre e os olhos verdes pareciam brilhar sob a luz do abajur. A camiseta do uniforme estava semi-aberta, deixando entrever a pele clara e musculosa de seu peito.
Sim, os dois eram exatamente iguais, exceto que Mattheo fazia melhor uso de um acessório chamado pente, mas ainda assim o garoto sentia um arrepio lhe percorrer toda a espinha sempre que fitava o irmão.
-Susan, hm? – Foi tudo que comentou, e viu Matthew rir novamente
-Se eu tivesse qualquer interesse, estaria lá e não aqui.
O menino bufou. Claro, claro... Comportamento bem típico do irmão. Sempre saindo com um milhão de garotas e depois dizendo que tinha interesse somente nele... “É apenas físico” era sua frase principal.
-Poupe-me – Ele disse de forma seca – Rosalyn me contou – O irmão parecia confuso, e Mattheo teve que virar o rosto para impedi-lo de ver as lágrimas se formando em seus olhos – Ela ouviu sua conversa com a Susan. Ouviu você dizer que sou só um brinquedo, vitima de sua própria obsessão narcisista. Que não tem qualquer tipo de sentimento com relação a mim, que... – Não pode terminar a frase, pois o irmão o puxou com força, obrigando-lhe a olhar pra ele, e sua expressão era furiosa.
-Rosalyn? – O gêmeo disse entre dentes – Aquela menina é completamente obcecada por você. Se for escutar o que ela diz...
-Então me diga que é mentira... Diga que você jamais proferiu tais palavras.
Eles se encararam por uns momentos, e ambos sabiam que Matthew não poderia desmentir aquilo. Ele suspirou
-Sim, eu disse... Mas estava mentindo. Mentindo pra ela e mentindo pra mim mesmo, porque não queria admitir que eu pudesse amar alguém, nem mesmo você. Mas depois mamãe me mandou pro reformatório e eu passei tanto tempo longe de você, e foi tão horrível. Eu te amo Mattheo, eu juro!
Seu coração batia tão enlouquecidamente que Mattheo acreditou que poderia sair pela boca. O irmão nunca lhe havia dito aquilo antes... Nunca havia dito aquilo a ninguém.
Ele não sabia o que dizer, mas antes que pudesse, Matthew subiu na cama, lhe pressionando contra a cabeceira e unindo seus lábios.
-Matthew... Por favor, não – Ele pediu ofegante.
-Qual o problema Theo? Você não quer?
Ele tentava formular uma resposta coerente, mas o irmão não lhe dava espaço pra pensar, beijando seu pescoço e dificultando sua concentração.
-Você não gosta? – Ele continuou a perguntar em um tom altamente provocativo enquanto continuava a lhe dispensar carinhos.
Mattheo tremia.
-Por favor... Pa...re... – Ele suplicou novamente, mas era fácil de perceber por sua voz que aquilo não era o que ele realmente queria.
-Por quê? Você não me quer? – Enquanto fazia suas perguntas, Matthew não parava de tocá-lo, e aquilo estava ficando simplesmente insuportável pra se aguentar.
-Deus... Você sabe que eu quero, mas... – Ah sim, e como ele queria. Nunca havia se deitado com o irmão, e esse sempre fora uma espécie de sonho pra ele, mas Matthew nunca fizera menção de desejá-lo assim, nunca lhe dando nada mais que selinhos e abraços, o que lhe deixava extremamente frustrado. Um dia ele simplesmente se cansou, depois de mais um ataque de ciúmes ao ver o gêmeo se amassando com uma mulher, e reclamou sobre ele não querê-lo daquela forma, ao que Matthew retrucou que sim, é claro que ele queria, mas apenas achava o irmão demasiado inocente para tomar tais atitudes com ele – Eu acho que talvez mamãe esteja certa.
Depois de suas reclamações, Matthew havia decidido que não havia porque não saciar o desejo de ambos, e eles quase o haviam feito, exceto que a mãe os pegou seminus se beijando no sofá.
Foi um escândalo, e entre berros e mais berros indignados, a mãe acusou Matthew de estar corrompendo o gêmeo, e decidiu mandá-lo para o reformatório de onde ele fugira esta noite.
-Mattheo – O irmão parou de acariciá-lo, e a maior parte dele lamentou por isso – Eu amo você, e você me ama também. Que nos somos irmãos e isso é errado, eu sei, mas nos não vamos deixar de sentir isso, só vai nos deixar infelizes se tentarmos.
Mattheo encarou o gêmeo por um tempo, e então o puxou novamente para si.
-Ah, que se dane! – Ele declarou, e viu o irmão sorrir, enquanto retomava a sua deliciosa tortura.
Ele não conseguia deixar de tremer, fechando os olhos e sentindo as mãos de Matthew pelo seu corpo, não conseguindo pensar em nada mais se não no irmão e o quanto o amava.
Um pequeno gemido escapou de seus lábios, enquanto o gêmeo massageava lentamente o seu tórax, e ele se sentia como no paraíso.
-Eu te amo, eu te amo demais – Ele sussurrou no ouvido do irmão, o abraçando – Por favor, não me deixe nunca.
-Eu não vou – Ele respondeu sorrindo, olhando profundamente em seus olhos tão idênticos aos próprios – Eu pertenço a você Mattheo.
O garoto sorriu ante aquelas palavras que lhe faziam tão bem, beijando o irmão com intensidade, e lhe despindo a camiseta.
Distribuiu pequenos selinhos pelo tórax do gêmeo, e teve a satisfação de ouvi-lo gemer.
-Theo... – O irmão suspirou, puxando-o pra cima a fim de unir seus lábios.
Eles se beijaram intensamente por alguns momentos, e antes que Mattheo se desse conta, Matthew já estava deitado por cima dele, o que o fez corar intensamente.
-Matt... – Seu rosto estava extremamente vermelho, e ele se sentia profundamente embaraçado.
-Theo – O gêmeo começou a dizer de forma gentil, acariciando-lhe o rosto – Amor... Eu não vou fazer nada se você não quiser ok? Então basta me dizer. Prometo que não vou ficar irritado com você.
Se é que tal coisa era possível, Mattheo ficou ainda mais ruborizado.
-Eu já disse que eu quero... É o que eu mais quero alias... Mas, Matt... Eu... – Ele desviou o rosto do olhar do irmão, falando baixo e de forma muito envergonhada – Você sabe que eu... – Ele respirou fundo, fechando os olhos e falando depressa – Que eu sou virgem não sabe?
Finalmente, ele abriu os olhos e voltou a fitar o irmão, que lhe olhava de forma muito surpresa
-Você é? Realmente? Nunca esteve com ninguém?
Mattheo desviou novamente o olhar
-Idiota... Mas é claro que não. Sempre quis apenas você... Sempre quis ser seu, só seu.... Sempre desejei que você fosse não só o primeiro, mas também o único a me tocar.
Matthew puxou o rosto do gêmeo, obrigando-lhe a olhá-lo, e seus olhos brilhavam em uma enorme mistura de sentimentos... Felicidade, emoção, amor, deleite... Tudo estava presente no longo olhar que Matthew Marrick Stuart deu a seu irmão gêmeo... Emoções que ele sempre pensou que jamais poderia sentir em relação a qualquer pessoa.
-Você não faz idéia de quão maravilhoso é ouvir isso... Você é tudo pra mim Mattheo, tudo! – Ele disse, com a afeição transbordando em sua voz – Não tem a menor idéia de como faz eu me sentir.
Mattheo estava ainda mais surpreso do que Matthew havia estado.
Ver o irmão assim, tão vulnerável, expondo seus sentimentos daquela forma, era algo absolutamente surreal. Ele jamais pensou que veria tal coisa, e o melhor de tudo era que tais sentimentos eram inteiramente dirigidos a ele.
Sorriu largamente, e quaisquer apreensões ou duvidas que pudesse ter em relação ao outro, sumiram completamente.
-Você também é o que mais me importa Matthew... Em todo o mundo!
Eles se olharam profundamente durante alguns minutos, sem necessidade de dizer mais nada. Todos seus sentimentos estavam claros e expostos naquele simples olhar, e então Matthew colou os lábios do irmão aos seus.
As mãos de Mattheo dançavam pelo seu corpo, e em pouco tempo ele estava despido.
Mattheo o fitou intensamente... A visão do gêmeo nu lhe causava extremos arrepios por todo o corpo.
O irmão deu um sorriso travesso:
-Gostando do que vê?
Mattheo corou.
-Absolutamente!
O gêmeo riu;
-É minha vez então!
E logo ele também estava completamente desprovido de vestimentas.
Ambos se contemplaram durante vários segundos, desfrutando do êxtase da situação, e de repente Matthew perguntou:
-Mamãe está aqui?
-Não, ela foi a uma festa na casa de Alissa, e ia dormir lá... Por quê?
O irmão sorriu pervertidamente
-Que bom! – E ele logo entendeu o motivo da pergunta, ao sentir os lábios do gêmeo envolverem-lhe o membro, o que o fez gemer alto enquanto entrelaçava seus dedos no cabelo do mesmo.
-Matthew... – Ele pronunciou em um sussurro rouco
O irmão prosseguiu com a caricia, e Mattheo não conseguia parar de gemer, se contorcendo levemente na cama.
Aquilo era bom, muito bom, e ele não teria se importado em continuar ali assim, mas não era justo que o irmão lhe desse sensações como aquela e ele não retribuísse.
-Matt – Ele chamou, não sem algum esforço, já que era quase impossível conseguir parar de gemer pra falar – É minha vez agora.
Matthew ergueu uma sobrancelha de modo questionador, mas parou o que estava fazendo.
Mattheo por sua vez, estava com o rosto mais vermelho que seus cabelos, mas deitou-se sobre o gêmeo, percorrendo seu corpo com as mãos.
O garoto respirou fundo, tentando vencer sua timidez natural e encontrar coragem para o que pretendia fazer, e por fim suas mãos alcançaram o membro do irmão, e o acariciaram lentamente.
Mattheo movia suas mãos com suavidade, pra cima e pra baixo, e quando Matthew gemeu seu nome sua timidez foi embora e ele acariciou toda a extensão do gêmeo intensamente.
-Theo – O irmão sussurrou com a voz ligeiramente rouca – Eu não aguento mais... Preciso... De você!
Com estas palavras, ele rapidamente deslizou Mattheo pra baixo de seu corpo, e enlaçou as pernas do irmão ao redor de seu quadril.
O coração do gêmeo mais novo batia acelerado, enquanto sentia o mais velho erguer seus quadris, roçando levemente seu membro em sua entrada.
-Isso pode doer um pouco – Ele avisou, mas o irmão simplesmente balançou a cabeça em sinal negativo.
-Não me importo. Faça-me seu!
Matthew sorriu, e, o mais gentilmente que pode, começou a penetrá-lo devagar.
Mattheo gemeu numa mistura de dor e prazer, enquanto abraçava o irmão e o beijava, explorando toda a sua boca com a língua.
Matthew retribuía-lhe o beijo, enquanto começava a se movimentar devagar dentro do gêmeo, puxando-o pra mais perto para que pudesse senti-lo ao máximo possível. Ambos gemiam os nomes um do outro sem parar, completamente alheios a tudo que não fosse apenas eles.
O mais novo agora envolvia um dos mamilos do mais velho na boca, arrancando-lhe um suspiro de prazer, enquanto o contornava com sua língua.
O outro agradecia aquilo acariciando o membro do irmão enquanto se movimentava, aumentando o ritmo aos poucos à medida que os gemidos de Mattheo iam se tornando mais altos e intensos.
Ele o puxava pra mais perto, se permitindo ir mais fundo, deliciando-se com o corpo quente do irmão, enquanto este apreciava o delicioso atrito entre os dois.
Em um dado momento, Matthew já estava tão excitado que nem podia se controlar mais, e saiu completamente de dentro do gêmeo, voltando então com tudo, penetrando o completamente e começando a estocar forte.
Mattheo gritou em prazer, cravando as unhas nos ombros do irmão, deixando marcas.
Este por sua vez, beijava lhe o pescoço, enquanto ia cada vez mais rápido, ofegando e gemendo.
-Ah, eu te amo tanto Matt... Isso é tão bom – O mais novo gemeu, abraçando todo seu corpo e apertando mais as pernas ao seu redor.
-Sim – O outro concordou, enquanto também gemia alto – Isso é maravilhoso. Eu te amo mais que tudo.
-Eu também, eu também – Eles voltaram a se beijar, enroscando suas línguas, enquanto Mattheo acariciava lhe o tórax e as costas, em seguida começando a brincar com seus cabelos.
Matthew começou então a investir realmente rápido contra aquele corpo macio, arrancando um gemido de “Aah, Matt” torturado do irmão, e ele mesmo também mal conseguia se controlar.
Quando o irmão começou a auxiliar lhe os movimentos, se pressionando contra ele, ele não conseguiu mais se controlar, e todo seu corpo começou a tremer.
-Theo... Eu... Não aguento mais – Ele falou com dificuldade, enquanto todo seu corpo tremia violentamente.
-Não se preocupe, eu tampouco consigo. Vamos juntos – O outro respondeu, tremendo igualmente.
Eles se agarraram um ao outro, pronunciando seus nomes enquanto tinham espasmos de prazer simultâneos, e então finalmente cederam, gozando ambos ao mesmo tempo, enquanto se abraçavam.
Quando seus corpos se acalmaram, se deitaram nus, um ao lado do outro, e se puseram a trocar pequenas caricias enquanto relaxavam.
-Você é tudo pra mim Theo. Te amo pra sempre – Matt falou docemente, enquanto brincava com os cabelos do irmão.
Este sorriu, o abraçando mais forte, e apoiando a cabeça em seu peito.
-Eu também te amo Matt, e é por isso que eu não vou aceitar dividir você com ninguém – Ele olhou o gêmeo de modo implorativo, pensando em quantas vezes havia lhe machucado encontrar o irmão na companhia de outras pessoas.
-Você nunca terá que me dividir. Eu sou todo seu, e apenas seu, e assim serei pra sempre.
O mais novo sorriu, e então adormeceu nos braços do mais velho, que dormia também.
A partir daquele momento, eles tinham certeza que estariam pra sempre juntos, e nada, nem ninguém, jamais mudaria isso.
Mirou a escuridão diante dele, e então se convenceu que o barulho que pensara ter escutado era apenas fruto de sua fértil imaginação, e, com um suspiro resignado, pousou novamente a cabeça sobre o travesseiro com o intuito de voltar a dormir, quando sentiu uma mão em seu ombro.
-Você desiste tão fácil Mattheo – Zombou a conhecida voz, e com o coração aos pulos Mattheo acendeu o abajur para encarar a face de seu irmão gêmeo.
-Matthew... Você não deveria estar no reformatório?
A figura diante dele riu
-Deveria... Mas Susan me ajudou a fugir.
Mattheo fechou a cara a menção do nome, então parando pra avaliar o gêmeo cinco minutos mais velho. De fato, o irmão estava trajando o uniforme preto do reformatório no qual havia sido confinado pela mãe, seus cabelos ruivos estavam desalinhados como sempre e os olhos verdes pareciam brilhar sob a luz do abajur. A camiseta do uniforme estava semi-aberta, deixando entrever a pele clara e musculosa de seu peito.
Sim, os dois eram exatamente iguais, exceto que Mattheo fazia melhor uso de um acessório chamado pente, mas ainda assim o garoto sentia um arrepio lhe percorrer toda a espinha sempre que fitava o irmão.
-Susan, hm? – Foi tudo que comentou, e viu Matthew rir novamente
-Se eu tivesse qualquer interesse, estaria lá e não aqui.
O menino bufou. Claro, claro... Comportamento bem típico do irmão. Sempre saindo com um milhão de garotas e depois dizendo que tinha interesse somente nele... “É apenas físico” era sua frase principal.
-Poupe-me – Ele disse de forma seca – Rosalyn me contou – O irmão parecia confuso, e Mattheo teve que virar o rosto para impedi-lo de ver as lágrimas se formando em seus olhos – Ela ouviu sua conversa com a Susan. Ouviu você dizer que sou só um brinquedo, vitima de sua própria obsessão narcisista. Que não tem qualquer tipo de sentimento com relação a mim, que... – Não pode terminar a frase, pois o irmão o puxou com força, obrigando-lhe a olhar pra ele, e sua expressão era furiosa.
-Rosalyn? – O gêmeo disse entre dentes – Aquela menina é completamente obcecada por você. Se for escutar o que ela diz...
-Então me diga que é mentira... Diga que você jamais proferiu tais palavras.
Eles se encararam por uns momentos, e ambos sabiam que Matthew não poderia desmentir aquilo. Ele suspirou
-Sim, eu disse... Mas estava mentindo. Mentindo pra ela e mentindo pra mim mesmo, porque não queria admitir que eu pudesse amar alguém, nem mesmo você. Mas depois mamãe me mandou pro reformatório e eu passei tanto tempo longe de você, e foi tão horrível. Eu te amo Mattheo, eu juro!
Seu coração batia tão enlouquecidamente que Mattheo acreditou que poderia sair pela boca. O irmão nunca lhe havia dito aquilo antes... Nunca havia dito aquilo a ninguém.
Ele não sabia o que dizer, mas antes que pudesse, Matthew subiu na cama, lhe pressionando contra a cabeceira e unindo seus lábios.
-Matthew... Por favor, não – Ele pediu ofegante.
-Qual o problema Theo? Você não quer?
Ele tentava formular uma resposta coerente, mas o irmão não lhe dava espaço pra pensar, beijando seu pescoço e dificultando sua concentração.
-Você não gosta? – Ele continuou a perguntar em um tom altamente provocativo enquanto continuava a lhe dispensar carinhos.
Mattheo tremia.
-Por favor... Pa...re... – Ele suplicou novamente, mas era fácil de perceber por sua voz que aquilo não era o que ele realmente queria.
-Por quê? Você não me quer? – Enquanto fazia suas perguntas, Matthew não parava de tocá-lo, e aquilo estava ficando simplesmente insuportável pra se aguentar.
-Deus... Você sabe que eu quero, mas... – Ah sim, e como ele queria. Nunca havia se deitado com o irmão, e esse sempre fora uma espécie de sonho pra ele, mas Matthew nunca fizera menção de desejá-lo assim, nunca lhe dando nada mais que selinhos e abraços, o que lhe deixava extremamente frustrado. Um dia ele simplesmente se cansou, depois de mais um ataque de ciúmes ao ver o gêmeo se amassando com uma mulher, e reclamou sobre ele não querê-lo daquela forma, ao que Matthew retrucou que sim, é claro que ele queria, mas apenas achava o irmão demasiado inocente para tomar tais atitudes com ele – Eu acho que talvez mamãe esteja certa.
Depois de suas reclamações, Matthew havia decidido que não havia porque não saciar o desejo de ambos, e eles quase o haviam feito, exceto que a mãe os pegou seminus se beijando no sofá.
Foi um escândalo, e entre berros e mais berros indignados, a mãe acusou Matthew de estar corrompendo o gêmeo, e decidiu mandá-lo para o reformatório de onde ele fugira esta noite.
-Mattheo – O irmão parou de acariciá-lo, e a maior parte dele lamentou por isso – Eu amo você, e você me ama também. Que nos somos irmãos e isso é errado, eu sei, mas nos não vamos deixar de sentir isso, só vai nos deixar infelizes se tentarmos.
Mattheo encarou o gêmeo por um tempo, e então o puxou novamente para si.
-Ah, que se dane! – Ele declarou, e viu o irmão sorrir, enquanto retomava a sua deliciosa tortura.
Ele não conseguia deixar de tremer, fechando os olhos e sentindo as mãos de Matthew pelo seu corpo, não conseguindo pensar em nada mais se não no irmão e o quanto o amava.
Um pequeno gemido escapou de seus lábios, enquanto o gêmeo massageava lentamente o seu tórax, e ele se sentia como no paraíso.
-Eu te amo, eu te amo demais – Ele sussurrou no ouvido do irmão, o abraçando – Por favor, não me deixe nunca.
-Eu não vou – Ele respondeu sorrindo, olhando profundamente em seus olhos tão idênticos aos próprios – Eu pertenço a você Mattheo.
O garoto sorriu ante aquelas palavras que lhe faziam tão bem, beijando o irmão com intensidade, e lhe despindo a camiseta.
Distribuiu pequenos selinhos pelo tórax do gêmeo, e teve a satisfação de ouvi-lo gemer.
-Theo... – O irmão suspirou, puxando-o pra cima a fim de unir seus lábios.
Eles se beijaram intensamente por alguns momentos, e antes que Mattheo se desse conta, Matthew já estava deitado por cima dele, o que o fez corar intensamente.
-Matt... – Seu rosto estava extremamente vermelho, e ele se sentia profundamente embaraçado.
-Theo – O gêmeo começou a dizer de forma gentil, acariciando-lhe o rosto – Amor... Eu não vou fazer nada se você não quiser ok? Então basta me dizer. Prometo que não vou ficar irritado com você.
Se é que tal coisa era possível, Mattheo ficou ainda mais ruborizado.
-Eu já disse que eu quero... É o que eu mais quero alias... Mas, Matt... Eu... – Ele desviou o rosto do olhar do irmão, falando baixo e de forma muito envergonhada – Você sabe que eu... – Ele respirou fundo, fechando os olhos e falando depressa – Que eu sou virgem não sabe?
Finalmente, ele abriu os olhos e voltou a fitar o irmão, que lhe olhava de forma muito surpresa
-Você é? Realmente? Nunca esteve com ninguém?
Mattheo desviou novamente o olhar
-Idiota... Mas é claro que não. Sempre quis apenas você... Sempre quis ser seu, só seu.... Sempre desejei que você fosse não só o primeiro, mas também o único a me tocar.
Matthew puxou o rosto do gêmeo, obrigando-lhe a olhá-lo, e seus olhos brilhavam em uma enorme mistura de sentimentos... Felicidade, emoção, amor, deleite... Tudo estava presente no longo olhar que Matthew Marrick Stuart deu a seu irmão gêmeo... Emoções que ele sempre pensou que jamais poderia sentir em relação a qualquer pessoa.
-Você não faz idéia de quão maravilhoso é ouvir isso... Você é tudo pra mim Mattheo, tudo! – Ele disse, com a afeição transbordando em sua voz – Não tem a menor idéia de como faz eu me sentir.
Mattheo estava ainda mais surpreso do que Matthew havia estado.
Ver o irmão assim, tão vulnerável, expondo seus sentimentos daquela forma, era algo absolutamente surreal. Ele jamais pensou que veria tal coisa, e o melhor de tudo era que tais sentimentos eram inteiramente dirigidos a ele.
Sorriu largamente, e quaisquer apreensões ou duvidas que pudesse ter em relação ao outro, sumiram completamente.
-Você também é o que mais me importa Matthew... Em todo o mundo!
Eles se olharam profundamente durante alguns minutos, sem necessidade de dizer mais nada. Todos seus sentimentos estavam claros e expostos naquele simples olhar, e então Matthew colou os lábios do irmão aos seus.
As mãos de Mattheo dançavam pelo seu corpo, e em pouco tempo ele estava despido.
Mattheo o fitou intensamente... A visão do gêmeo nu lhe causava extremos arrepios por todo o corpo.
O irmão deu um sorriso travesso:
-Gostando do que vê?
Mattheo corou.
-Absolutamente!
O gêmeo riu;
-É minha vez então!
E logo ele também estava completamente desprovido de vestimentas.
Ambos se contemplaram durante vários segundos, desfrutando do êxtase da situação, e de repente Matthew perguntou:
-Mamãe está aqui?
-Não, ela foi a uma festa na casa de Alissa, e ia dormir lá... Por quê?
O irmão sorriu pervertidamente
-Que bom! – E ele logo entendeu o motivo da pergunta, ao sentir os lábios do gêmeo envolverem-lhe o membro, o que o fez gemer alto enquanto entrelaçava seus dedos no cabelo do mesmo.
-Matthew... – Ele pronunciou em um sussurro rouco
O irmão prosseguiu com a caricia, e Mattheo não conseguia parar de gemer, se contorcendo levemente na cama.
Aquilo era bom, muito bom, e ele não teria se importado em continuar ali assim, mas não era justo que o irmão lhe desse sensações como aquela e ele não retribuísse.
-Matt – Ele chamou, não sem algum esforço, já que era quase impossível conseguir parar de gemer pra falar – É minha vez agora.
Matthew ergueu uma sobrancelha de modo questionador, mas parou o que estava fazendo.
Mattheo por sua vez, estava com o rosto mais vermelho que seus cabelos, mas deitou-se sobre o gêmeo, percorrendo seu corpo com as mãos.
O garoto respirou fundo, tentando vencer sua timidez natural e encontrar coragem para o que pretendia fazer, e por fim suas mãos alcançaram o membro do irmão, e o acariciaram lentamente.
Mattheo movia suas mãos com suavidade, pra cima e pra baixo, e quando Matthew gemeu seu nome sua timidez foi embora e ele acariciou toda a extensão do gêmeo intensamente.
-Theo – O irmão sussurrou com a voz ligeiramente rouca – Eu não aguento mais... Preciso... De você!
Com estas palavras, ele rapidamente deslizou Mattheo pra baixo de seu corpo, e enlaçou as pernas do irmão ao redor de seu quadril.
O coração do gêmeo mais novo batia acelerado, enquanto sentia o mais velho erguer seus quadris, roçando levemente seu membro em sua entrada.
-Isso pode doer um pouco – Ele avisou, mas o irmão simplesmente balançou a cabeça em sinal negativo.
-Não me importo. Faça-me seu!
Matthew sorriu, e, o mais gentilmente que pode, começou a penetrá-lo devagar.
Mattheo gemeu numa mistura de dor e prazer, enquanto abraçava o irmão e o beijava, explorando toda a sua boca com a língua.
Matthew retribuía-lhe o beijo, enquanto começava a se movimentar devagar dentro do gêmeo, puxando-o pra mais perto para que pudesse senti-lo ao máximo possível. Ambos gemiam os nomes um do outro sem parar, completamente alheios a tudo que não fosse apenas eles.
O mais novo agora envolvia um dos mamilos do mais velho na boca, arrancando-lhe um suspiro de prazer, enquanto o contornava com sua língua.
O outro agradecia aquilo acariciando o membro do irmão enquanto se movimentava, aumentando o ritmo aos poucos à medida que os gemidos de Mattheo iam se tornando mais altos e intensos.
Ele o puxava pra mais perto, se permitindo ir mais fundo, deliciando-se com o corpo quente do irmão, enquanto este apreciava o delicioso atrito entre os dois.
Em um dado momento, Matthew já estava tão excitado que nem podia se controlar mais, e saiu completamente de dentro do gêmeo, voltando então com tudo, penetrando o completamente e começando a estocar forte.
Mattheo gritou em prazer, cravando as unhas nos ombros do irmão, deixando marcas.
Este por sua vez, beijava lhe o pescoço, enquanto ia cada vez mais rápido, ofegando e gemendo.
-Ah, eu te amo tanto Matt... Isso é tão bom – O mais novo gemeu, abraçando todo seu corpo e apertando mais as pernas ao seu redor.
-Sim – O outro concordou, enquanto também gemia alto – Isso é maravilhoso. Eu te amo mais que tudo.
-Eu também, eu também – Eles voltaram a se beijar, enroscando suas línguas, enquanto Mattheo acariciava lhe o tórax e as costas, em seguida começando a brincar com seus cabelos.
Matthew começou então a investir realmente rápido contra aquele corpo macio, arrancando um gemido de “Aah, Matt” torturado do irmão, e ele mesmo também mal conseguia se controlar.
Quando o irmão começou a auxiliar lhe os movimentos, se pressionando contra ele, ele não conseguiu mais se controlar, e todo seu corpo começou a tremer.
-Theo... Eu... Não aguento mais – Ele falou com dificuldade, enquanto todo seu corpo tremia violentamente.
-Não se preocupe, eu tampouco consigo. Vamos juntos – O outro respondeu, tremendo igualmente.
Eles se agarraram um ao outro, pronunciando seus nomes enquanto tinham espasmos de prazer simultâneos, e então finalmente cederam, gozando ambos ao mesmo tempo, enquanto se abraçavam.
Quando seus corpos se acalmaram, se deitaram nus, um ao lado do outro, e se puseram a trocar pequenas caricias enquanto relaxavam.
-Você é tudo pra mim Theo. Te amo pra sempre – Matt falou docemente, enquanto brincava com os cabelos do irmão.
Este sorriu, o abraçando mais forte, e apoiando a cabeça em seu peito.
-Eu também te amo Matt, e é por isso que eu não vou aceitar dividir você com ninguém – Ele olhou o gêmeo de modo implorativo, pensando em quantas vezes havia lhe machucado encontrar o irmão na companhia de outras pessoas.
-Você nunca terá que me dividir. Eu sou todo seu, e apenas seu, e assim serei pra sempre.
O mais novo sorriu, e então adormeceu nos braços do mais velho, que dormia também.
A partir daquele momento, eles tinham certeza que estariam pra sempre juntos, e nada, nem ninguém, jamais mudaria isso.
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