Vampire Knight Tale
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..:: Quarto 7 ::.. Julius e Caleb DeLeon

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Mensagem por The Storyteller Qui Mar 22, 2012 10:31 am

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Mensagem por Convidad Sáb Abr 14, 2012 5:29 pm

    Inexperiente e ingênua, Katrina não conseguia entender ao que Caleb estava se referindo quando ele lhe dizia sobre a dor. Achava que ele não a machucaria, mas ele sabia que as coisas não seriam daquele modo, que ele iria sim ferí-la quando os dois estivessem juntos, não por querer, mas porque aquela era a ordem natual das coisas.

    Sem responder Katrina, Caleb apenas segurou em sua mão e a guiou rumo aos dormitórios, por sorte os alunos estavam ocupados demais em fazer suas novas amizades e estavam em sua maioria na sala de estar e não nos quartos.

    Pelo corredor iluminado, Caleb caminhava de cabeça baixa, seu coração batendo ainda mais acelarado a cada novo passo que dava, os longos fios negros caindo-lhes pelas costas nuas, pelos ombros, cobrindo o rosto.
    Ele estaria com Katrina naquela noite, talvez assim ela entendesse suas palavras.

    Parou diante da porta do quarto, tendo certeza de que seu colega não estava e então soltou a mão da jovem, passando-a pela maçaneta e empurrando a porta da madeira.

    Ainda sem jeito ele ficou ali, esperando Katrina passar, entrando logo em seguida e trancando a porta. Seu colega de quarto teria que passar a noite em algum outro lugar, pouco importava se ele ficaria com raiva ou não.

    Caleb engoliu em seco, caminhando pelço quarto e passando por Katrina, parando atrás dela e a abraçando daquele modo, por trás, afastando os cabelos do ombros dela, deixando o rosto e o pescoço expostos a seus lábios que começaram a descer gentilmente por sua pele.

    Ele tremia, Katrina podia sentir isso com facilidade. Caleb tremia a medida que a beijava e a respiração dele parecia pesada.

    Envolvendo a cintura dela, Caleb passou a lhe acaraciar o ventre, descendo a mão sob a camiseta dela enquanto a puxava mais para si, cada linha de seu corpo contornando o corpo dela.

    - Você... tem certeza?... - ele afastou os lábios da pele dela para perguntar ainda por uma última vez.

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Mensagem por Bells Dom Abr 15, 2012 9:06 pm

Katrina DeLeon

A alegria ao sentir os dedos de Caleb ao redor dos meus, me levando rumo aos quartos teria sido melhor que qualquer outra coisa, mas podia sentir no ar e na maneira como ele agia que algo estava errado. Algo nele ainda não estava completamente confortável com essa situação. Ele não parecia entender que eu sabia a que tipo de dor ele se referia, mas não me importava com isso no momento. Ele não precisava saber que eu entendera exatamente a que dor se referia e que isso não me importava de nenhuma maneira. Eu não ligava para isso, desde que estivesse com ele sempre. E sabia que não seria apenas dor o que essa noite me traria, ainda mais nos braços de meu irmão. Ele saberia como me deixar relaxada o bastante e como me distrair da dor. Ele sempre faria o melhor para mim, e sabia que não iria me ferir por querer, e que sim faria todo o possível para evitar essa dor. Ele não precisava ficar pensando nisso. Não queria que se sentisse culpado por isso também, já que era o que eu queria para minha vida. Enquanto andávamos, observei suas costas, o brilho de seus cabelos e também o movimento dos músculos. Ele era forte e belo, meu irmão, e era todo meu. As luzes do corredor reluziam na pele clara dele, assim como em minhas mãos. Quando paramos em frente a seu quarto, um nervosismo novo e desconhecido encheu meu estomago, mas não era o bastante para me fazer recuar agora, quando conseguira chegar tão longe. Não agora que ele aceitara a idéia de me ter como mulher, a seu lado. Quando ouvi a tranca, não me virei para vê-lo. Ele estava ali, no mesmo quarto que eu, e nossos pensamentos não seriam de irmão e irmã por muito mais tempo. Acho que realmente já não eram tão puros.

Deixei que seus braços me dessem apoio, tendo assim a certeza de que minhas pernas não me trairiam ao ficar bambas. Novamente, ele me apoiava de uma maneira que não podia ter completa certeza de quão importante era para mim. Me recostei a ele, sentindo os músculos de seu peito e o que ele também estava tremulo. Eu não era a unica afetada por aquela aproximação, tão diferente da que comumente tínhamos. Seus lábios, quentes e macios, de encontro a minha pele exposta eram confortáveis e não me assustavam, mesmo em uma situação nova, eu sabia que quem estava ao meu lado era meu irmão, e que podia confiar nele de olhos fechados até. A respiração pesada que sentia de encontro a minha pele era quente e me deixava arrepiada. Seus dedos em minha pele, mesmo que através da camiseta, levavam calor para meu corpo. O contorno do dele junto ao meu era muito mais do que estava acostumada, mas era muito mais do que sempre sonhara também. Mantive minha cabeça apoiada em seu peito, levemente jogada para trás enquanto ouvia suas palavras. Ele ainda queria me dar opções, mas minha decisão já fora tomada a algum tempo. Eu não iria mudá-la agora, mas sabia que ele queria ter certeza de que minha decisão não tinha mudado, que não me forçaria a nada e queria que eu entendesse isso. Sua voz rouca e baixa, perto de minha orelha, era mais do que eu poderia querer. Teria de passar algum tempo com um lápis em mãos para poder me sentir satisfeita com desenhos. Muitas coisas estavam em minha mente, mas nenhuma delas era para agora.

-Sim irmão. Tenho completa certeza do que quero.

Quando terminei de falar as palavras, baixas mas com toda a força de minha decisão sobre elas, inclinei ainda mais a cabeça para trás, segurando o rosto que tanto amava entre as mãos e levando minha boca para junto da dele. Tudo começava com um beijo.

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Mensagem por Convidad Sáb Abr 21, 2012 5:38 pm

    O ar daquele noite parecia mais denso do que o normal, quando aquele passo foi dado em uma direção onde talvez não houvesse uma volta, o quarto permanecia escuro, a porta trancada, nada poderia atrapalhá-los, ou isso seria o mesmo que uma sentença de morte.

    Próximos o suficiente para iniciar qualquer coisa, distantes o bastante para desistir de prosseguir, esse era um dos momentos mais cruéis para Caleb, que tanto a desejava, mas ao mesmo tempo sentia receio do que poderia vir a acontecer com os dois, caso fossem descobertos, ou pior se por acaso em algum momento ele machucasse Katrina de maneira imperdoável.
    Era um risco que ele não queria correr, mas parecia que a certeza de sua irmã seria o suficiente para os dois, ele daria o primeiro passo apesar de tudo, afinal era tudo que ambos sempre quiseram, não era?

    Suas palavras o feriram no peito com tamanha força de tal maneira que ele resolveu dar um passo para traz, se afastando, eram irmãos e fariam algo imperdoável, ele fechou os olhos com uma pequena pontada de asco .

    - Não me chame mais de irmão, por favor se me quer como homem, como te quero como mulher, não me chame mais de irmão, por favor- Caleb ainda sentia um pouco de ojeriza daquilo, irmãos, a partir daquele momento eles não seria mais isso.

    Ele a abraçou forte como se quisesse quebrar seus ossos, seus desejos finalmente poderiam finalmente fluir, ele então a segurou o rosto de Katrina inicialmente com delicadeza, mas em seguinte com uma dose de desejo, tomando novamente seus lábios em um beijo mais ardente do que o costumeiro, a direcionando lentamente ate a cama.

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Mensagem por Bells Ter maio 08, 2012 6:57 pm

Katrina DeLeon

Ele aceitara a idéia, apesar de tudo, notava em seus olhos que não recuaria agora, a menos que eu pedisse isso. E eu jamais faria tal coisa. Seria a nossa noite essa, a primeira de muitas outras que viriam. Minhas palavras, claramente, não haviam sido as certas. Ele recuara, fechando os olhos, deixando o ar entre nós ainda mais frio para mim, me deixando ansiosa com sua reação. Tudo parecia grande agora, depois de tantas emoções. Estava realmente mais sensível que o normal. Que o meu normal, na realidade. Sua expressão me revelava muito mais que apenas suas palavras me diriam. Ele tinha nojo dessa idéia, mesmo depois de tudo o que havíamos falado essa noite, de tudo o que havíamos sentido um pelo outro, ele ainda tinha asco desse sentimento, e do que faríamos agora. Ele não gostava muito dessa idéia, e a maneira como o chamara, ao contrário de ajudar, apenas o afastara. Entendera, ao menos isso. Ele não queria pensar em mim como sua irmã, ao menos não mais. Ele não aceitaria que fosse ambas as coisas, irmã e parceira, ao mesmo tempo. Ele queria apenas uma de mim, não as duas que era. Seu desejo era claro, e eu o respeitaria. Ele fizera tanto por mim durante todos esse anos, além de agora aceitar o que desejava, que apenas assenti, de maneira séria e compenetrada. Faria exatamente o que ele me pedia, não o chamaria mais de irmão, a partir de agora, o chamaria apenas pelo seu nome, Caleb. Era isso que ele preferia, e, na realidade, também me parecia mais certo que chamá-lo da mesma maneira de quando não éramos tanto quanto seríamos. Ele não era mais apenas meu irmão, era mais que isso para mim, era muito mais que isso.

-Certo... Caleb. A partir de agora, é assim que vou chamá-lo. De Caleb, meu Caleb.

O abraço que recebi foi a prova de que precisava de que fazia o certo agora, a certeza em meu coração apenas aumentada pela maneira como ele me tocava, apesar de não ser diferente de tantas outras vezes em que apenas nos abraçavamos. Dessa vez eu sentia que não era apenas o sentimento fraterno que nos guiava, era algo mais profundo que isso. Nossa ligação era grande desde sempre, mas não era mais do que agora, ou antes. Ela apenas nos fazia ver mais do que qualquer outra pessoa nas expressões e nos olhos um do outro. Era tudo o que eu queria, sentir seus braços em volta de mim, mas queria mais que isso essa noite. Coloquei ambas as mãos nos ombros dele, encarando os olhos de Caleb com carinho, certeza e desejo. Era o que queria, e não mudaria de idéia. Ele era tudo o que eu sempre pedira, e agora poderia ter. Sorrindo, senti suas mãos em meu rosto, de maneira gentil, como tantas vezes fora. Ele cuidava de mim, querendo me proteger até mesmo das sensações ruins, mas agora não foi apenas isso. Ele não tocou meu rosto apenas com carinho. Suas mãos eram possessivas, me mostravam ao menos em parte o desejo que o comsumia. Ele me desejava tanto quanto eu o desejava, talvez até mais. Era tudo oque precisava saber para ter certeza do que queria. Ele era a pessoa certa para mim. Seus lábios nos meus eram quentes e macios, mas o beijo não era como os outros que geralmente trocavá-mos, mesmo os que haviam acontecido hoje, depois de minha declaração. Ele era mais do que apenas isso, ele sabia o que aconteceria, e eu também. Delicadamente, sentia seus pés e seus braços me guiarem para onde sabia estar a cama. Ele me desejava, e queria isso tanto quanto eu. Enrosquei os dedos nos cabelos longos dele, sentindo a maciez dos fios em meus dedos.

-Faça meu corpo seu... Como já fez minha alma e meu coração...

A frase sussurrada em seu ouvido expressava tudo o que desejava e queria agora.

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Mensagem por Convidad Seg maio 21, 2012 5:34 pm

    Caleb se afastou de Katrina, seus olhos encontrando os dela por um breve omento, as palavras sussurradas mal foram ouvidas, os pensamentos nuviados e as batidas de seu coração quase deixavam Caleb numa estranha espécie de transe, algo que ele não imaginava sentir.

    Era estranho, já havia possuído outras fêmeas, mas a perspectiva de estar com a mulher que realmente amava era algo extraordinário. Não só seu corpo parecia reagir a isso, mas toda sua mente e sua alma pareciam ligados aquele momento.
    Seus passos a guiavam para a cama, empurrando-a gentilmente com a pressão de seu corpo até que quando as panturrilhas dela tocaram a madeira do estrado ele parou.

    Seus olhos azuis fixaram-se nos olho de Trina, descendo pelas feições de seu rosto, por sua boca, por seu pescoço, enquanto ele parecia hesitar antes de se aproximar dela.

    As mãos dele desceram pelos ombros, pelos braços de Katrina até alcançarem a frente de seu corpo, os dedos descendo por seu ventre até alcançarem a barra da camisa que ela vestida

    Caleb tornou a olhar nos olhos de Katrina, seu rosto corando enquanto troavam aquele olhar cumplice. Ela queria ser dele, mas ele ainda tinha medo de machucá-la, mas de certo modo estavam num pondo onde não havia volta.

    Viveram untos por toda a vida, confiavam um no outro e acima de tudo um amava o outro, então deveria ser isso o que deveria importa rmais naquele momento e não o medo. Talvez se ele fosse gentil o bastante ela não sentisse dor.

    "Estou tão ansioso..." - ele pensou, mordendo o lábio em seguida, suas mãos passando por debaixo da caisa que Trina vestia, tocando sua pele quente, seus dedos subindo lentamente até alcançarem seus seios, massageando-os e apertando-os com delicadeza enquanto tornava a beijá-la, seus lábios movendo-se com certa urgência sobre os dela a princípio, mais depois tornaram a se moveer lentamente.

    "Controle-se..." - ele dizia para si meso, aproximando seu corpo do dela, sentindo seu quadril formigar enquanto sua excitação começava a tomar forma.

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Mensagem por Bells Seg maio 21, 2012 6:10 pm

Katrina DeLeon

Ele ainda estava ansioso, ainda exitava antes de cada movimento. Mas até mesmo eu me sentia ansiosa. Não sabia como agir. Nunca antes estivera com outro macho, jamais sequer me imaginara em uma situação assim, já que até essa noite apenas acreditava que seria sempre a irmã do alfa, a irmã do Líder da Matilha, e nada além disso. Uma segurança contra o mau gênio dele, enquanto outra, mais adequadam, seria sua parceira. Antes desa noite sequer conseguia imaginar que ele realmente me amasse mais do que como apenas sua irmã, mas seu toque e seus olhos eram mais do que prova de que ele realmente me amava como mulher. Ele exitava, sentia que ainda tinha medo de me ferir, ainda estava ansioso com essa possibilidade. Ele sabia que eu jamais fora de outro, assim como eu sabia que ele já estivera com outras. Ele era assim, era meu irmão, e era um dos costumes de nossa família... Mas não era mais fácil de aceitar do que qualquer outra vez o fora. Ele já fora de outras, e eu seria melhor que qualquer uma delas, apagaria até mesmo a lembrança da existência de outras da mente dele. Ele era meu, e de mais ninguém. Ciumenta? Possessiva? com toda a certeza o era. Não era momento de ser tomada por lembranças, era hora de me manter no presente, e aproveitar cada uma das sensações que o calor da pele dele me transmitia, assim como suas mãos, seus olhos nos meus. Éramos perfeitos um para o outro, havíamos sido criados assim, como duas metades. Era mais certo que qualquer outra coisa que pudessemos fazer em toda a nossa vida. Seus olhos, antes de descer suas mãos pelo meu corpo, até a barra da camisa, era ansioso e preocupado. Também via o desejo, mas ele tentava ao máximo se controlar, garantir que estava indo devagar e que estava sendo paciente e calmo o bastante. Queria que ele fosse mais rápido, que ele deixasse de lado toda essa gentileza, mas ele jamais o faria. Jamais correria o risco de me ferir. Orosto corado era algo com o qual estava me acostumando, mas ainda me surpreendia. Ele não corava, comumente, era o único que eu conhecia que jamais aparentava estar sem jeito na frente de quem quer que fosse. Mas agora... Novamente agia apenas como um homem, ansioso e preocupado, excitado cada vez mais. Suas mãos ainda nem haviam tocado minha pele, e sentia o calor se espalhar pelo meu corpo, se concentrando na região do baixo ventre. Era algo completamente novo, e seria assustador, mas era Caleb ali, ao meu lado, junto de mim. com ele, não sentia medo, nem ansiedade. Ele estava ali, sabia que faria o impossível para que eu estivesse completamente bem.

Quando suas mãos finalmente seguraram na barra da camisa que vestia, a unica peça de roupa que trazia no corpo, o calor se espalhou ainda mais, chegando ate mesmo a meu rosto, me deixando com as bochechas vermelhas, tinha certeza. Minha pele não era tão morena quanto a dele, então eu apenas sabia que ele veria ainda mais facilmente que eu o quanto estava sem jeito. Não tinha medo, nem receio do que fariamos, mas me sentia ansiosa ao pensar que ele estava prestes a me tocar mais intimamente que qualquer outro jamais fizera. Suas mãos passando de leve em minha barriga antes de chegarem aos meus seios me fizeram arfar, o próprio som que emitia, algo como um ronronar, me assustando. Mas não o bastante para me fazer recuar, ou ter medo realmente. Queria que ele continuasse, e retribui seu beijo ansioso com um tão ansioso quanto, mas ele logo reduziu o ritmo, parecendo quase arrependido de ter se descontrolado por um segundo. Ele seria cuidadoso ao extremo comigo, ainda mais agora, em nossa primeira vez, que ele sabia ser a minha primeira vez. Ele se controlaria ao máximo, seria o mais gentil e mais calmo possível por mim. Ele sempre cuidaria de mim, mesmo quando eu pensava que isso não era nescessário. Sorrindo, deixei que sentisse o quanto estava segura do que queria. Suas mãos em meus seios, massageando-os, agora que o toque me parecia mais natural que antes, era prazeiroso. Ele se controlava, se privando do prazer que com tanto empenho tentava e conseguia me proporcionar. Ele estava se negando o mesmo prazer que sentia apenas para que não perdesse o controle. Suspirava, tentando manter sua mente em ordem, seu desejo completamente sob controle. Mas sentia que queria-o logo, mais rápido do que ele estava disposto a aceitar. Engolindo qualquer resquicio de receio, ou de medo. Até mesmo de vergonha, segurei em seus ombros, apertando as unhas em sua carne, arqueando o corpo para trás até que caísse na cama, levando-o comigo. Ele estava sendo calmo e controlado, então caberia a mim acelerar um pouco o ritmo das coisas. Colei meu quadril ao dele, seguindo apenas os instintos primitivos que enxiam minha mente de idéias que jamais sonhara ter. Meus olhos, confiantes e desejosos, transmitiam tudo o que sentia por nosso elo para Caleb. Ele tinha de entender o quanto de prazer estava me causando, queria que ele também sentisse isso, queria que sentisse tanto prazer quanto eu sentia agora.

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Mensagem por Filipe Matrelli Qua maio 23, 2012 5:37 pm

Como deixar o receio de lado? Mesmo que estivesse tão desejo daquilo quanto podia sentir que Katrina estava, Caleb ainda não conseguia se acostumar totalmente com a idéia. Ainda que tentasse esquecer, mesmo que houvesse pedido a ela que não o chamasse mais de irmão, ainda assim era isso que ele era. Seu irmão, que cuidara dela por tanto tempo e sempre estava ao seu lado. Como podia esquecer isso tão rapidamente? Como podia pedir a ela que esquecesse algo tão forte assim, de uma hora para outra? Mesmo que o desejo de serem mais que irmãos um para o outro fosse forte, não era capaz de fazê-los esquecer do passado próximo. Eram uma família.
Família... como sua família se sentiria com isso? Uma hora eles iam ficar sabendo. Não seria possível esconder isso por muito mais tempo não só deles, mas de todos. Conhecia Katrina, e a julgar pela sua atitude, ela não iria sequer tentar esconder isso. Ou talvez estivesse exagerando e acelerando demais as coisas. Afinal, ainda estavam ali, no quarto, no escuro, juntos.
Caleb se obrigou a esquecer todo o resto e focou seu pensamento no que acontecia ali, agora. Se queria mesmo tornar aquilo o menos doloroso possível para Katrina tinha que estar em completa sintonia com ela, e concentrado para fazer tudo da melhor maneira possível. Sua atenção era crucial agora, e ele não podia continuar com seus devaneios. Ela estava decidida sobre o que queria e não recuaria, isso deu mais confiança para que Caleb tomasse alguma atitude digna de um homem. Já estavam deitados na cama, seu corpo sobre o dela, suas bocas coladas. O beijo ardente continuava, e então ele levou sua mão até a cintura de Katrina passando-a pela pele macia por baixo da camiseta e subiu um pouco até sentir a elevação de seus seios com o polegar. Novamente desceu a mão e quando tornou a subí-la trazia consigo a blusa. Subiu com calma, dando tempo para que Katrina recuasse se quisesse. Ele sabia que ela não faria isso. Ele não queria que ela o fizesse. Suas mãos ainda tremiam um pouco, e estavam frias, inseguras e vacilantes. Sentia-se como um novato nessas coisas, como se aquela fosse também a sua primeira vez. E de certa forma era. A primeira vez que teria a pessoa que amava tanto, e que sempre desejava. Agora ele entendia mais do que nunca que sempre sonhara com esse momento, com esses acontecimentos. Sempre amou Katrina e sempre a desejou. Sua respiração estava pesada de encontro a pele da garota enquanto ainda a beijava.


"Eu te amo..."

Era uma idiotice já que ela não podia ler seus pensamentos agora, e nem ele mesmo entedia o porque disso, mas era a única coisa que ele conseguia pensar agora. Além de toda a preocupação. Caleb respirou fundo e quando o ar saiu de seus pulmões levou consigo todos os pensamentos. Sua cabeça estava vazia agora. Ele não iria mais pensar em nada. Agora só iria se deixar levar.
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