Vampire Knight Tale
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Terraços

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Mensagem por The Storyteller Sex Dez 28, 2012 12:52 am

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Mensagem por Convidad Qui Jan 03, 2013 11:43 pm

Yumi Campbell
A passos largos Yumi caminhou desnorteadamente pela academia até encontrar uma escadaria lateral que dava acesso aos terraços. Ela não queria olhar para trás, não queria saber o que estaria acontecendo com as pessoas que estavam no estacionamento à espera de alguma noticia que os satisfizessem.

Os olhos intensos de Icaru e a mão erguida sobre ela eram flashbacks que ela gostaria de esquecer, afinal, aquela não era a pessoa que ela conhecia. Icaru Thompson, para onde que seu “eu antigo” havia ficado durante aqueles três meses?

Yumi não sabia o que fazer, se quer havia o que fazer.

Ela caminhou pelo amplo espaço, os coturnos femininos ecoando pelo local como gotas de água dentro de uma caverna. Campbell aproximou-se de uma espreguiçadeira de madeira que estava de frente para o parapeito do terraço, convidativa aos olhos.

Como uma boneca sem alma, Yumi sentou e ergueu as pernas, deitando-se no móvel, tapando os olhos com o ante-braço protegendo-se do sol que se erguia no horizonte. Ela queria ficar sozinha, mergulhada nos barulhos dos grilos e no piar dos pássaros que rasgavam o céu como jatos.

– Porque você fez isso? – ele sibilou baixinho, quase inaudível, virando-se e ficando de costas para a escadaria que havia subido até o terraço. Yumi estava encolhida por causa do vento fresco que percorria o local, deslizando o dedo indicador pelo lábio ferido, o gosto de sangue ainda presente na boca. – Eu queria que você tentasse, mas não assim... me expondo... – Campbell começou a choramingar novamente, os nós dos dedos passando nervosamente em torno dos olhos, enquanto ela lutava para continuar invencível.

Yumi não gostava de se sentir fraca como uma taça de cristal, ela queria ser como diamante, ter que aturar todas aquelas ondas de sentimentos em um único dia era demais para ela. Sua familia, Zero, Icaru, amigos... tudo ela havia perdido, não restava mais nada ali exceto... exceto nada. Ela havia conseguido se tornar uma casca vazia, mas a raiva ainda pulsava forte dentro dela.

– Talvez... – ela murmurou ficando de barriga para cima, observando o sol com os olhos franzidos hipnotizada com suas cores. Ela estava com dor de cabeça e cansada da briga que tivera ao chegar na academia. Campbell abriu e fechou os olhos lentamente, talvez fosse melhor descansar um pouco antes de ir para as aulas e o quarto, pois senão descontaria a raiva na primeira pessoa que visse.

Yumi ficou ali como uma boneca perfeita, deitada sobre a espreguiçadeira como a bela adormecida, mas pronta para dar o bote na primeira pessoa que a incomodasse. Ela tapou novamente os olhos com o ante braço e novas lagrimas surgiram no canto de seus olhos, ninguém poderia ver aquela cena, ela tinha vergonha daquele lado tão sensível que gostaria de ocultar com todas as forças.




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Mensagem por Zetbrake Seg Jan 07, 2013 11:13 pm

- Tch.... mas será que... de novo?

Passos eram ouvidos pelos corredores.

-
Sinceramente.... isso está começando a ficar patético...

Dizia a pequena vampira; sua voz ecoando pelo local, em tom forte de desagrado e insatisfação.

-
Com certeza.... me perdi. Tch, mas onde será que diabos fica esse maldito Dormitório-sei-lá-o-quê? procurar por isso cansa... sabia que devia ter seguido alguém antes...

Ela lembra-se do evento anterior, onde a humana com cheiro irresistível estava cercada de "protetores", intocável.

-
Hnf... aquele lugar enchia o saco, de qualquer forma. Desgosto quanto tantos olhares de desgosto se direcionam a mim reunidos em um lugar só... especialmente quando vêm de pessoas que também desgosto...

Seus passos, solitários, denunciavam a desorientação da vampirinha; seu guarda-sol arrastando pelo chão também ecoava por dentro dos corredores. Seus pés a direcionavam a um caminho sem rumo, apontando e subindo as escadas mais e mais. A falta de senso de direção de Flandre começava a aborrecer mais do que nunca, uma vez que ela nunca conseguir ir diretamente para onde queria sem se meter em algum problema no caminho.

Resmungando, e invocaca vampira apenas engole as próprias reclamações e sobe as escadas... e sobe mais... e mais...

Chega, nossa desgarrada vampira, ao Terraço; uma vista muito linda e espaçosa de toda a Academia Cross, ou pelo menos boa parte dela... ensolarada também, obrigando Flandre a novamente abrir o guarda-sol.

-
...[Tch... por que o sol existe se é tão incômodo? Bem que hoje poderia ser um belo dia nubl----]

Ela abre o guarda-sol, se protegendo da luminosidade que parecia mais intenso naquele exposto terraço... e se depara com uma linda vista...


...muito "linda" de fato.

-
...........Hnm...?

A brisa, nem tão forte nem tão leve, tornou-se a melodia do momento, uma vez que o silêncio deu-lhe permissão.

O cenário, ao mesmo tempo que parecia congelar o tempo, deixando apenas a beleza, parecia ser congelado pelas escolhas do destino; um teatro cujo palco fora tão bem armada que pecado seria não assistir ao posterior espetáculo, que ganhava espaço.

As mechas do cabelo de Flandre balançavam, enquando ela parava, pasma e apática, protegida dos raios solares, como uma bela estátua retratando o mais puro sentimento de surpresa diante das linhas do destino...

-
............................................................................~~

Seus olhos escarlates fitavam em uma silhueta ali presente, logo adiante; uma presença inesperada, diga-se de passagem.

Primeiramente, mantendo-se neutra, Flandre nada diz, apenas a observar que não estava sozinha ali...

-
[...hu...mana...? Aqui?]

Não questinou muito, pois logo após sentiu-se terrivelmente irritada... parecia não haver mais nenhum lugar onde ir sem ser incomodada.

Uma garota ruiva, estilosa e aparentemente melancólica a deitar-se ali na frente... parecia completamente alheia da presença de Flandre, visto que a vampira ali já estava há um tempinho, imóvel, sem dar um piu... afogada em pensamentos; as duas.

Flandre pouco deu importância para o por que da garota estar lá, e tampouco por que parecia chorar... mas algo chamou atenção em Flandre...

-
....................................... [...ahhh....esse cheiro...de banquete]

A humana exalava o cheiro de sangue que tanto atiçava os instintos da vampira... e parecia tão frágil, tão desprotegida, tão vulnerável e... "apetitosa"...

A brisa e o silêncio ali compuseram a orquestra que relatava o momento... todas as emoções internas de ambas personagens ali guerreavam entre si, como duas deslocadas guerras civis... prestes a se espalharem e tornarem-se um conflito generalizado...

Porém... o desgosto de Flandre para com a situação, apesar de tudo, apenas a fazia pensar em recuar; não negara seus desejos e sua sede, apenas estava de mau-humor e anseiava pelo próprio quarto logo; já se perdera antes, e não desejava repetir aquele episódio... Passou um tempo encarando a garota, até pensar em dar meia-volta e deixar um urubu qualquer terminar o serviço ali, visto que a humana parecia não prestar...

Mas ocorreum imprevisto nesse devido instante...

O coração de Flandre acelerou terrivelmente, enquanto todos seus instintos ativaram simultaneamente, seu corpo paralisou por choque e... ela sentiu lá dentro... algo clamar...

...Um cheiro...
...delicioso...
...irresistível... pior do que o sangue daquela humana de antes...
...um cheiro delirante...
...um cheiro de sangue se espalhara no ar, de alguma forma... e arrepiava o corpo de Flandre inteiro...
...misterioso... mas hipnotizante, quase tão viciante quanto letal apenas de ser sentido...

Spoiler:

- [D-De novo...?!!! N-Não... pior...]

Flandre não sabia o que fazer, não sabia o que pensar, não sabia o que sentir... Se viu completamente mergulhada pelo êxtase apenas do cheiro... tornou-se incontrolável...

Flandre paralisara... mas logo, começou a sorrir... começou a sentir "aquela" sensação nostálgica lhe tomar todos os sentidos...
...começou a se entregar aos instintos, sem hesitação alguma...

...queria sangue.... aquele sangue.

-
[N-Não.... algo está errado...!]

Discutiu internamente consigo mesma, enquando tentava travar os próprios movimentos antes de agir impulsivamente; algo lhe martelava à cabeça.

-
[Esse cheiro... se eu o sinto, todos devem ter sentido também... todos irão atrás.... esse lugar é como um zoológico de atrocidades... e todos correrão atrás da mesma refeição... Ainda não... Ainda não... não é assim que uma caçada funciona... Ela possui esse aspecto de lutar pela comida e competir até o melhor vencer, mas... Ghn.... não consigo controlar isso... Não quero...!!]

Flandre parou... seu nervosismo e tremelique cessaram, enquanto ela se encontrava em um transe peculiar... como se tivesse sido congelada, enquanto olhava para a direção de onde o cheiro vinha...

-
[...é mesmo... Não quero, ninguém quer... ninguém iria querer... Você não quer isso, Flandre... Por que parar o que é natural?]

O transe se prosseguia... suas pupilas contraídas delatavam algo de sério nela.

-
[...Não sei. Mas... o alvo está muito longe, e será arriscado ir até lá... e talvez não chegue a tempo... porém...]

Seu sorriso levantara um pouco, no canto da boca... sua expressão distorcida indicava uma crescente loucura indiscritível...

-
[...Sim... porém, ninguém me impede de saciar essa minha vontade, essa minha sede.... estou muito sedenta, é agonizante... quase não suporto, não agora.... é... entendi... ninguém me impede de nada...]

Seus olhos lentamente se viram... voltando para a garota que ali descansava deitada... lentamente... sua cabeça acompanhava no mesmo passo a direção do olhar, em movimentos travados... como se fosse uma máquina mirando seu próximo alvo...

...uma máquina de matar... mudando de alvo.

-
[...Eu não posso... ir atrás desse cheiro e me saciá-lo com sua origem... não posso ir atrás daquele sangue... Mas....]

Seu olhar travado... os instintos faziam sua insanidade começar a lhe consumir...

Não havia ninguém; só as duas.
Não havia testemunhas; o local era bem isolado de olhos alheios.
Não haveriam resgates; as pessoas mais próximas estavam todas lá embaixo.

Havia apenas uma predatora...

-
[...ninguém disse que eu preciso "daquele" sangue... para me alimentar... para me satisfazer... por que ir atrás de um peixe grande afastado... se o peixe ideal está perante mim...?!]

...e uma presa.
Marcada, encurralada e pronta para ser servida.

-
[...Garantir o petisco... e depois buscar o prato principal... Eu DEFINITIVAMENTE... precisava... muito... disso... para me animar um pouco...]

A vampira parou; sua expressão sanguinária, mas ainda estática se mostrava, enfim... Voltava seu corpo por completo em direção à garota, parada... deu alguns passos, mas logo após parou... deu mais alguns, e logo após parou... uns três metros delimitavam a distância entre caçador e comida.

Flandre, imóvel, segurava o guarda-sol, tapando-se do sol... como uma estátua; denunciando que ela estava viva apenas suas mechas de cabelo que balançavam com a brisa, ocultando levemente um de seus olhos... seus olhos ameaçadores, sanguinários, transbordandos todas as suas vontades em forma de arrepios a quem olhasse... brilhando escarlate puro, iluminados tanto pelo reflexo da luz do sol, quando pelo desejo de sangue e pela aura perigo que a cercava...

Sim... brilhante escarlate... como a cor do sangue que tanto clamava... Um sorriso medonho, distorcido, mas estável... com os dentes à mostra.

Era um aviso... sim, a silhueta inteira da Flandre era um aviso...
...como uma placa...
...escrita:

-
...A temporada de caça... começou...

Sussurou para si mesma... bem baixinho... para divertir apenas ao próprio público interno.

Ali estava ela, parada... diante da humana, da bela humana... e bela comida.
Imóvel... pelos menos por alguns instantes.
Afinal... não há graça em caçar... se a caça não souber da caçada; se não tiver uma mínima esperança de chances.

Talvez... a verdadeira--ou insanamente distorcida-- natureza de Flandre...
...despertara.
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Mensagem por Convidad Ter Jan 08, 2013 12:32 am

Yumi Campbell
Por quanto tempo ela havia permanecido com suas lágrimas frias como lascas de gelo? Yumi Campbell não sabia por quantas horas estava deitada na espreguiçadeira do terraço, em contato com o vento fresco emanado pelos vários pinhos da floresta próxima da academia. Talvez durante aquele meio tempo havia sonhado com aquela pessoa tão importante e intocável, mas que conseguia confortar o seu coração através de uma sublime ilusão.

Desde quando ela se perdida no tempo daquela maneira? Ausente do mundo que girava em ritmo lento, tão diferente de seus pensamentos e desejos. Yumi sentia-se caindo de um desfiladeiro e logo abaixo tivesse milhares de espinhos a sua espera, rasgando-a como papel e esquecida pelo tempo, desconexa das memórias alheias. O que ela queria provar para si agindo com tanta grosseria e menosprezando os sentimentos que a cercavam? Talvez aquele amor fantasma fosse a resposta, ou o simples desejo egoísta de não perder mais ninguém fosse a resposta.

Yumi não encontraria a resposta definitiva sobre seus medos, porque era impossível de amar. Ela continuava cair feito gostas de chuva e explodindo em contato com o chão, deixando rastros de sua destruição. Ela queria dizer para que ele não fosse tão grosseiro, para que permanecesse no mesmo lugar, mas a cada sombra ele desaparecia, deixando o vazio cada vez maior dentro de sua alma de cristal.

Talvez estivesse sonhando com aquele céu branco que se tornava vermelho, tão intenso quanto manchas de sangue. Mas todas as sensações eram reais, principalmente o arrepio que subia por suas costas e a dor que começava a latejar de forma mais intensa no coração. Porque era tão difícil abrir os olhos e encarar o que o mundo havia para lhe oferecer?

Porque era tão difícil de desviar os olhos verdes daqueles vermelhos que a fitavam com sede de sangue e com brilho de morte.

Campbell afastou lentamente os lábios e respirou profundamente ainda grogue da pequena soneca que havia tido sobre o terraço da academia. A realidade parecia castigá-la novamente, como se fosse braços pesados em torno do próprio corpo, afundando-a mais e mais para debaixo da terra.

A espada estava longe de seu alcance, possivelmente já haviam levado sua bagagem para o dormitório, estava desarmada diante da vampira que encarava como um belo banquete pronto para ser devorado. Yumi deslizou a língua por dentro da boca sentindo o leve gosto metálico de sangue, mas aquilo não era capaz de despertar a sede de um nobre daquela maneira, algo estava errado. Algo que ela não poderia perceber e que somente as criaturas da noite poderiam sentir e ressonar em resposta com atitudes impensadas.

O que fazer? Como agir? Ela estava enrascada e não havia ninguém que pudesse salvá-la, nem Zero e nem Icaru.

– O que você faz aqui? – Yumi indagou nervosa, as mãos tremiam ao segurar as bordas do banco que estava deitada, apegando-se aquilo como pudesse ajudá-la a se proteger da vampira que a encarava como um escorpião pronto para o bote. – Não se aproxima mais do que isso.

Discretamente, a ruiva deslizou os dedos para dentro do bolso traseiro do shorts jeans que usava e retirou o celular de lá, segurando com cautela para não despertar a atenção da vampira. Campbell precisava de ajuda, precisava que os caçadores que residiam na Academia Cross fossem ajudá-la. Precisava de toda a fúria de Icaru para que ela pudesse sair com vida daquela emboscada que havia se metido.

Ela ajeitou-se lentamente na espreguiçadeira sentando e apoiando os pés no chão, uma das mãos erguidas em proteção caso a mulher atacasse, mesmo que fosse invalida diante de toda a força destrutiva.

– Você sabe as regas da academia, então não cometa nenhum loucura. – Campbell ergueu-se do móvel, chutando a cadeira que estava na sua frente para o lado, de forma que criasse uma barreira entre as duas mulheres, somente o vento corria livre entre elas. – Não se aproxime.. – ela insistiu com um lamento, massacrada pelo olhar intenso e escarlate da mulher. Yumi não era de se intimidar, mas havia de algo diferente com aquela nobre, algo a temer.

Encurralada, Campbell deu alguns passos para trás até a cintura bater no parapeito do terraço, olhando de soslaio para baixo calculando a altura do local. Certamente se pulasse daquela altura morreria de forma tão rápida quanto o ataque de um vampiro nobre.

Não há luz. Não há esperança. Há somente hipóteses de um plano eloqüente para se safar da vampira que a prensava somente com o olhar, tão bela e tão fatal como o próprio demônio.

O medalhão de prata mergulhado em verbena preso em seu pescoço, presente de seu mestre ao ingressar a Associação de Caçadores. Talvez aquilo fosse o suficiente para distrair a mulher para que pudesse fugir para algum lugar seguro e buscar reforços.

Yumi permaneceu em silencio montando as hipóteses de fuga que possuía, todas arriscadas de nível extremo. Mas caso nenhuma delas desse resultado só havia uma única opção, oferecer o próprio sangue em troca da própria vida.

Algo que ela iria se culpar para sempre.


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Mensagem por Ikki Qua Jan 09, 2013 9:04 am

A conversação do professor com o aluno duraria muito pouco alguns minutos, el ainda não se perdoava o que tinha acontecido tempo atrais a raiva ainda continuava latino em ele y um lobisomem com raiva não e muito bom de se ver, ninguém quer ter uma fera assim com raiva por perto um cheiro peculiar trouxe a sua atenção sim um cheiro que não e normal em humanos, feromonios de uma pessoa humana em apuros y podia sentir o cheiro a chupa sangue por perto dessa humana, ou o cheiro y desejo de vingança do professor estava nublando os seus sentidos o por culpa disto tinham ficados mas atentos para os alunos em perigo saiu rápido sim dar explicações ao aluno tratando de esquivar a maioria das pessoas posibles o alvo não estava muito longe o cheiro cada vez parecia mais claro outro cheiro horrível nublo o olfato do professor um cheiro a vampiro ele fez uma cara de desprezo y para si falou que se morre-se o vampiro dono de essa sangue mas não permitiria a um mortal sair ferido com raiva subiu pelas escadas y sim ali estava cheiro que ele odiava olho a situação y seus olhos mostravam o ódio y desprezo por uma delas.
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Mensagem por Zetbrake Qua Jan 09, 2013 10:57 pm

O ar se tornava pesado para uns... e leve para outros.

Flandre, sequer tentando relutar contras os próprios desejos e instintos, apenas encarou parada, como uma boneca, a humana fragilizada com sua aura sombria, tenebrosa e esmagadora; a vontade de uma subjulgava a de outra.

A vampira nada fez enquanto questionada pela garota, que parecia querer se proteger de todos os meios possíveis a todo custo... aquela era a parte do "espetáculo" que mais animava a parte mais sedenta e sádica de Flandre... seu sorriso manteve-se o mesmo o tempo todo: ameaçador, malicioso... e seu olhar penetrante parecia enxergar e retorncer mais ainda a angústia alheia... Era assim que a sobrevivência funcionava: o medo, a ousadia e o desejo caminhavam lado a lado...

-
"Regras"...?

Inclinava levemente a cabeça em dúbia resposta para o que a ruiva havia dito, sem mudar a expressão; a sombra que seu guarda-sol fazia em seu rosto apenas realçava o brilho emanado de seus sanguinolentos olhos... olhos estes que muitos, antes, presenciaram antes do doloroso fim.

-
Me perdoe. Eu... eu não sou muito boa para decorar "regras"...

Disse isso em um tom "satisfeito", como se estivesse se divertindo com apenas aquilo; Flandre se contentava em "temperar" as refeições com pitadas de pavor... a gosto.

Começou a caminhar lentamente em direção à humana, com passos relativamente curtos, visto seu pequeno corpo... porém, firmes, com a nítida intenção de se aproximar.

-
... poderia recitá-las para mim? Eu... ainda não me habituei direito a esse lugar...

Sua voz era serena e pura... e exatamente por isso, retratava uma sensação de agonia e obscuridade puras... como se estivesse diante da face da insanidade: pura e neutra, mas temivel e impiedosa.

Era como encarar... um... "estado comum de inocente violência"~

Seus passos, chegando perto da garota, retratavam uma área vital;
Embora fossem poucos metros, se assemelhavam a quilômetros... não por retratar segurança e distância, mas por parecer retratar uma sentença se morte... um destino terrível e inevitável, visível aos olhos de quem por ele estavia condenado;
Parecia tão grande e importante assim... pois toda a vida a humana estava contida naquele pequeno espaço, dependente dele... Como uma redoma, um campo divino... e esse mundo estava sendo profanado.

Um passo... um batimento cardíaco forte... um calafrio...

A presa estava encurralada, pressionada contra o próprio abismo, diante do próprio inferno.

Até que Flandre para, de frente ao mesmo banquinho onde a garota repousava.

-
...O que foi? Eu ainda não fiz nada...

Flandre aumenta seu sorriso, deixando-o ainda mais ameaçador e indiscritível.

-
Fufufufu... está com medo? Por acaso me teme? Quer fugir...? Deseja se livrar de mim...? Me repudia...? Fufufu...~

Ela, ao invés de avançar mais um passo, o que poderia definir em escolhas drásticas, possivelmente de ambas partes, se senta no banquinho... ainda com o guarda-sol a protegendo da luz, e lá fica: entre a presa e a saída, completamente "passiva"...

...parecia querer aproveitar o momento.

-
Eu... preciso de um pouco de sua "ajuda" em uma... coisinha... sabe, lhe pediria um favor. Nada de mais.

Esse jogo psicológico continuara, com a expressão dela se tornando, agora, mais passiva, mas seu olhar se entregando mais e mais ao desejo de apreciar o que via... o que "tinha em mãos", o que lhe agradava e entretia.

Porém, ao terminar as próprias palavras, ela cessa seu sorriso momentaneamente... seu olhar se torna disperso... sua expressão como um todo parecia entrar em um passivo choque, como se percebera algo inacreditável... fica meros segundos assim, até que volta a virar seu rosto ao "alvo" e questiona.

-
......................................... Espere... o que você disse...?!

A brisa apenas narrava o capítulo que se passava naquele momento; a tensão entre as duas parecia se agravar de forma neutra, porém maliciosa... como uma relação que envolva sadismo... até este devido momento.

-
"Você... sabe as regras da academia, então... então não cometa nenhuma 'loucura'..."

O tempo congelou... havia algo que a vampira não havia se tocado; a escolha de palavras usadas pelas ruiva...


-
Como afirma assim que... cometerei "loucuras"? Como fica tão fácil na defensiva sem me conhecer, indagando sobre as "regras" ou coisa parecida...?!

Flandre pensa um pouco... morde o lábio, como se chegando a uma conclusão em sua cabeça, e profere, enfim.

-
Você... sabem quem sou... o "que" sou, não é? Você... não é uma humana comum, não é? É "informada", não é...?

Seu olhar altera de puro instinto para um de entreterimento e malícia... ela não esperava por isso, mas isso a animara; então, não era mais uma caçada, ou um jogo: era puro sadismo.

-
Então... você tem ciência do que acontece... certo? Fufufufu....

O último critério de suas vontades havia se concretizado, aos seus olhos: a caça parecia saber da caçada...

-
Humana interessante você... Fufufufufu... eu REALMENTE adoraria te pedir um "certo" favorzinho... se não lhe for MUITO incõmodo... seja compreensiva, por gentileza...

Sua voz agora alterava, com ênfases fortes, como se suas palavras demonstrassem que já não conseguia mais conter-se direito...

-
Hnm...?!

Um gosto ruim chega à língua de Flandre; uma sensação de desgosto e repulsa, de ameaça e ódio.

Deixando de mirar sua suposta futura vítima, ela seu olhar para que estava mais próximo da saída... um homem... a encará-la com ira estampada na face.

Flandre encara tal sujeito de cabelos brancos com desprezo total.

-
[...O quê? Quem é esse? Quando apareceu? Tch, estraga-prazeres... e ainda por cima... Pff, lobisomem? Ninguém merece...]

Seu sádico sorriso fora convertido em uma expressão de desagrado sem limites, enquanto encarava-o, devolvendo com o olhar todo o ódio que ele emanava.

-
Ora ora... o que temos aqui?

Não utilizava um tom elegante, tampouco nitidamente simpático; seu tom de voz parecia entediado e debochado, como de alguém que acabara de perder o clímax da diversão.

Ela deixa o guarda-sol um pouco de lado, inclinado, porém ainda protegendo seu rosto da luz... e solta um cínico sorriso... maroto, como de alguém que esperasse de outro algo que sabia que ele não iria mostrar; cruzando as pernas como boa moça e levando os dedos da mão esquerda ao rosto, à bochecha, como se apoiasse a cabeça já cansada...
...como se passando-se por desentendida, porém sarcástica.

O palco estava armado;
Para qual cena?

Os atores decidiriam isso, posteriormente...~

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Mensagem por Convidad Qua Jan 09, 2013 11:58 pm

Yumi Campbell
Yumi permaneceu com as costas amparadas pelo parapeito do terraço, como se fossem braços sustentando-a para não cair no desfiladeiro mental que estava vivenciando.

A vampira era esperta, exatamente como ela havia imaginado, comendo as entrelinhas para se aproximar do alvo. Porém, a vampira havia cometido duas gafes ao se aproximar de forma evasiva. Um leão caminhando lentamente até sua armadilha invisível.

– As regras são simples. – Yumi engoliu em seco, afastando-se lentamente do parapeito, apoiada somente com a força das pernas que pareciam ceder como gelo. Mas ela precisava arriscar, havia aprendido a nunca agir com inferioridade ou superioridade diante de vampiro, mas sempre mostrar-se do mesmo nível até conhecê-lo parcialmente. – Alunos da noite e do dia não podem andar juntos. E você... – a ruiva sorriu nervosa, focando o olhar nos olhos escarlates da vampira que acendia feito brasas na escuridão. – Uma pessoa como você, tão bonita e com olhos tão intensos só pode ser um aluno da noite, pois está é a característica deles. Por isso são tão admirados pelos alunos do dia.

Campbell respirou profundamente ao sentir a intensidade da pequena garota vampira que a questionava com perguntas que vibravam em tom divertido e malévolo. Yumi não podia se intimidar com as atitudes da nobre, afinal ela fora treinada para isso, para manter o controle daqueles que poderiam manipulá-la facilmente e que poderiam seduzir com somente um olhar.

– Porque eu temo? – Yumi deixou os braços caídos ao lado dos flancos, o celular sendo apertado com força entre os dedos. No final, talvez ligar para Icaru não fosse a melhor solução. – Porque eu tenho pena de uma pessoa como você. – a ruiva cerrou o olhar ao falar aquelas palavras, talvez estivesse brincando com fogo num palheiro, mas ela tinha que arriscar toda a lábia que aprendera na Associação de Caçadores. – Vocês alunos da noite parecem sofrer com coisas que não conseguimos imaginar. Talvez por isso chamem tanto a atenção de nós, do turno inverso. E por causa disso, eu não quero manter contato, pois não quero ser reportada por infringir as normas da academia, ainda mais que almejo ser a monitora do dia.

A garota sentou delicadamente na espreguiçadeira que Yumi repousava anteriormente, agora o espaço entre as duas havia diminuído drasticamente. Campbell sentia-se presa com correntes em torno do corpo de frente para o leão sedento, mas aquela distância, ao mesmo tempo perigosa era segura. Tudo por causa de um único objeto que poderia salvá-la caso a mulher partisse para algum ataque direto.

Mas para a surpresa de Yumi, a mesma continuava a fazer mais e mais perguntas subjetivas, mas que ela compreendia muito bem.

– Um favor? Você está perdida? – Yumi quase mordeu a língua ao dizer aquelas palavras. Ela sentia-se até estúpida agindo daquela maneira, mas precisava continuar com a encenação de garota responsável e boazinha até compreender as atitudes de seu inimigo e seu estilo de ataque. Na verdade, Yumi não possuía nada contra vampiros, até porque, mesmo odiando-os por terem transformado seu pai num Level E, que também ocasionou a morte de sua mãe, o destino fora cruel quando ela havia caído nos encantos de um outro vampiro.

A vida sempre fora cruel para Yumi, causando a acomodação dela diante de situações perigosas, porque morrer não era algo ruim, era uma solução fácil. O problema que agora algo motivava a agir com cautela, ela precisava ser desculpar com alguém mesmo que tivesse que fazer o impossível para se manter viva.

Mas antes que Yumi pudesse continuar sua jogada para escapar com segurança da pequena vampira sedenta, algo se aproximava de forma voraz e avassaladora, aura muito peculiar entre os lobisomens. Ao longo dos anos, Campbell havia desenvolvido um senso de percepção muito sensível, identificando com facilidade as criaturas que a rondavam. Habilidade muito cômoda, mas que, quando criança, deixava desconfortável e com medo entre as grandes multidões.

– Professor! – ela indagou ao vê-lo subir as escadas como um búfalo furioso, o rosto marcado por uma expressão nada amigável. E agora, o que fazer? Se as coisas antes estavam piores, agora sim o circo havia pegado fogo de vez.

Como uma estatua Yumi ficou imóvel, os olhos dançando entre os dois seres místicos que estavam parados na sua frente como duas tempestades se encontrando. “Bom senso, Yumi. Bom senso...” – Yumi repetia para si mesmo sem saber o que fazer para evitar o confronto. Obviamente haveria um confronto, afinal eram dois inimigos naturais, um de frente para o outro quando ela somente era presa.

Yan Yuriev... A ruiva pensou ao sentir um calafrio na espinha subir como um rolo compressor, somente ele poderia acabar com o espetáculo que se formava sobre o terraço da academia. Yumi aproveitou a distração da vampira que estava entretida com a chegada do lobisomem e mandou uma mensagem curta para outro caçador da academia. Ela zelava para que a mensagem fosse recebida e seguida por Icaru, afinal, ele deveria odiá-la agora.

Spoiler:


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Mensagem por Convidad Qui Jan 10, 2013 9:14 pm

    Arfando, o peito de Icaru subia e descia rapidamente enquanto ele escalava de dois em dois os degraus que lhe davam acesso ao terraço, o casaco preto esvoaçando conforme o vento que corria no local, bem como seus cabelos vermelhos sangue.

    Ao alcançar o topo Icaru deparou-se com Yumi Campbell entre dois membros do tuno noturno: um professor e uma aluna, um lobisomem e uma vampira respectivamente.

    Não os conhecia e mesmo se os conhecesse sua atitude não teria sido diferente e o fato de Yumi estar ali no meio dos dois só agravou tudo.

    Da beira da escada ele sacou a sua Shadow Gun e sem perguntar qualquer coisa mirou diretamente na vampira, varrendo o terreno e mirando no lobisomem em seguida.

    Sua postura impecável, ereta e expressão dura e séria. Exatamente como cabia ao momento, tão diferente de como Yumi poderia imaginá-lo. O maxilar trincado, forte, os olhos semicerrados por conta do vento.

    - Parados - ele ordenou com uma autoridade totalmente inquestionável - Não sei o que diabos estão fazendo e não quero saber, mas visivelmente ameaçam a vida de um humano - ele desviou o olhar momentaneamente para Yumi - Creio que será dispensável que eu chame Yuriev e antes que digam que eu também sou um mero humano gostaria de lembrar que sou um caçador, treinado e autorizado pela associação a barrar qualquer um de vocês, ainda mais dentro de um ambiente como a Cross.

    Ele deu um pequeno intervalo, encarando a vampira e o lobisomem agora.

    - Se minhas palavras não bastarem não pense por um minuto que não sou capaz de detê-los ou que hesitarei em atirar. Pode ser uma puro sangue e você um lobisomem, mas com certeza ambos sabem o estrago que uma arma caçadora é capaz de fazer em seus corpos. Poupem a dor e poupem uma atenção desnecessária da associação ou do diretor - ele continuava sério, ainda em sua posição de alerta e guarda altos.

    - O show acabou - ele acrescentou, olhando fundo nos olhos da vampira, algo lhe dizia que ela era a ameaça ali. Uma estranha frieza corria nos olhos azulados do caçador e certamente a puro sangue pode ver um pouco do que se passava na mente dele.

    Um árduo treinamento diário, repetitivo, quase desumano e então um rosto surgiu: Icaru Thompson fora treinado por Ella Cora Trousson. Flandre certamente já ouvira falar daquela vampira, conhecida por usar caçadores para executar suas próprias vontades.


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Mensagem por Zetbrake Sex Jan 11, 2013 3:05 am

O teatro estava apenas começando;
Todas as peças colocadas para criarem a mais estrondosa -- ou silenciosa -- cena. Todos ali, reunidos.

-
...heeeeeh...?

Os olhos de Flandre deixam um pouco de lado o lobisomem imundo que encarava, e fitam, surpreendidos, o rapaz que acabara de aparecer, apontano-lhes uma arma.
Seu discurso é objetivo e breve, mas repentino.

-
........... [...Hunter....?!]..............

Esquecendo por completo o jogo da qual participava, prestando atenção no que ele tinha a dizer.
O que era aquilo tão de repente? Quando foi que aquilo virou um filme de ação?

-
[Tá chovendo estraga-prazeres agora, é? Já não basta o chiuaua intrometido... e agora... "isso"?!]

A expressão pasma de Flandre aos poucos foi se convertendo em um sorriso sarcástico, onde ela soltou duas leves risadinhas.

-
"Parados"...? E por acaso pareço estar me mexendo, "Sr. Quicksilver"? Olhe só para mim, e abaixe essa arma agora.

Agora, seu tom que parecia tanto sarcástico quanto autoritário; parecia ser uma competição por quem tinha o maior moral naquele local.

-
Perdoe-me, mas é claro que não sabe o que estamos fazendo... pois não estamos fazendo nada...

Disse ela em um tom cínico, sorrindo, e virando a cabeça em direção à ruiva, digirindo-lhe um olhar penetrante e arrogante.

-
...ou estamos? Não lembro de ter cometido algo que seja considerado "gafe"... ou loucura... Não é, minha cara?

Flandre exalava uma arrogância e ironia fortes; de fato, ela não fizera nada... ainda.

-
Apenas falei um pouco com sua colega, me sentei e aqui fiquei... sequer toquei nela, ou ameacei...

Voltei a virar o rosto para os dois buchas-de-canhão que atrapalhavam seus planos.

-
Esse "totó" aí é que chegou aqui já querendo briga... e arranjaria se continuasse me encarando com essa cara de cachorro-louco... Tch!

O olhar de Flandre, porém, ainda reproduzia uma malícia interna; e seu sorriso cínico apenas complementava... mesmo sendo tão arrogante por fora, por dentro rasgava-se de ódio e fúria por dentro; um HUNTER, bem diante dela... a vontade dela de estraçalhá-lo era bem superior à de se alimentar da garota.

-
[Tch... incrível... IN-CRÍ-VEL... poderia até me divertir com o projeto de canino aqui... mas esse Hunter bastardo completamente me tira o humor... até meu apetite estraga...]

Pensa para si mesmo, tentando manter a imagem de garota arrogante sorridente diante de todos.
Flandre foi caçada por tantos Hunters, já fugiu de tantos Hunters, e já quase morreu diversas vezes para tantos Hunters... que a palavra "desprezo" não poderia sequer chegar perto de definir o que sentia pela presença daquele odioso ser ali.

Algo também mudava na atmosfera... o cheiro delirante de sangue parecia sumir aos poucos... e com isso, a vampira perdia, progressivamente, parte de seus insanos desejos sanguinários... já podia manter um olhar menos "assassino", mas ainda usualmente ameaçador.
Sorriu para o Hunter que tanto insistia em apontar a arma para a cabeça dela, e continuou.

-
Acho que o único equivocado aqui é você... que já chegou apontando isso sem pensar... cuidado, pode acabar acertando alguém. Até onde sei... essas belezinhas não são brinquedos, menininho...

Flandre pouco ligava para a frieza do rapaz, mesmo sabendo que seu olhar de seriedade poderia ser fatal a ela; a vampira já topara com Hunters mais impiedosos e intimidadores.

-
Se quiser atire... mas creio que precisará de uma justificativa, não?

Ela suspira, diminuindo o sorriso, compreendendo que a brincadeira realmente havia acabado, desapontada por não ter durado e por ter terminado daquela maneira tão sem-graça; apoia-se na espreguiçadeira, ainda com a mão direita segurando o guarda-sol, e torna a falar.

-
Eu me perdi, e vim parar aqui... uma vez que ainda não me habituei com o mapa deste lugar. Tch... tantos prédios... para mim ainda é fácil confundí-los com o Dormitório-sei-lá-o-quê... e topei com esta queridinha aqui.

Flandre direciona seu olhar para a garota novamente, com o canto do olho, em um tom de "pureza" e "deboche".

-
E queria pedir por um favor... ao qual ela gentilmente pareceu ansiosa para atender... e eu precisava de uma ajuda para chegar ao meu quarto, pelo menos desta vez... e adoraria que ela me acompanhasse, já que se ofereceu. Certo...? Fufufu~~

Os instintos violentos de Flandre estavam cessando... ela já quase sentia que precisava fazer alguém sangrar, tanto quanto conseguiu controlar sua sedenta vontade de matar e se alimentar... A dissipação da essência hipnotizante de sangue no ar ajudara nesse aspecto.

-
Aí, esse aí apareceu. Mas eu pedi uma "guia", e não um "cão-guia". Agora, por gentileza, segure essa sua marra que a III Guerra Mundial ainda não aconteceu... Essa senhorita irá me levar até o meu dormitório... se quiser vir, sinta-se à vontade. Só não quero que traga esse bichinho de estimação aí conosco... afinal, tenho alergia a porcaria.

Não apenas suas palavras, mas o tom arrogante e de deboche de Flandre disfarçava seu anterior comportamento;
A vampira levantou-se da espreguiçadeira, fechou o guarda-sol, segurando-o pela mão direita, e se virou para a ruiva, dando as costas para os demais, porém sem se aproximar dela, apenas olhando diretamente para seus olhos, sorrindo com o canto da boca.

-
Então, Miss "Quero-ser-Monitora-Futuramente"... vamos? Ou almeja rejeitar o pedido de uma "colega"...?
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Mensagem por Convidad Sáb Jan 12, 2013 2:07 am

Yumi Campbell
Como esperado, a resposta de Icaru foi rápida diante do pedido de ajuda, mas Yumi não imaginava que o caçador pudesse chegar de forma tão evasiva e ameaçadora. Era surpreendente vê-lo agir com determinação e autoridade, mas nem sempre o estilo de abordagem selvagem era o mais adequado. Principalmente com a intrigante vampira que estava aborrecida com os vários percalços durante a sua caçada.

E mesmo que Icaru estivesse controlando as pontas da situação, as atenções da ruiva estavam pressas na nobre que estava sentada na espreguiçadeira, gesticulando monotonamente com o caçador e o lobo. E por causa de suas ações mais controladas, ela aparentava estar menos sedenta, e sim, entediada com o espetáculo que se formava.

Campbell permaneceu em silêncio conforme observava todos os fatos se dissolverem, mas agora ela desviava o olhar de Flandre, e fixava em Icaru, em suas ordens e ameaças perante os dois seres místicos que ali estavam sobre o terraço da academia.

Ele segurava com firmeza a Shadow Gun, exatamente como aqueles heróis de filmes americanos que surgiam durante a guerra e lutavam por sua pátria. E ao mesmo tempo em que Yumi reconhecia a bravura do caçador, ela sentia um pingo de inveja correr por suas veias, pois ela estava desarmada e ele não. O orgulho de Yumi sempre brilhava mais forte do que qualquer outro sentimento que pudesse habitar dentro dela.

– Vamos terminar logo com isso. – Yumi deu um passo para frente, afastando-se do parapeito do terraço, encorajada com a mudança no temperamento da vampira e confiante com a presença de Icaru. Caso algo desse errado, haveriam outras pessoas que poderiam ajudá-la a controlar a nobre dos olhos de fogo. – Acho melhor cada um voltar para o seu dormitório e evitar mais transtornos dentro do colégio. – a ruiva rodeava lentamente a cadeira em que a vampira estava sentada, afastando-se cautelosamente e caminhando na direção do ruivo. O olhar verde de Yumi era intenso e ardiloso para o jovem caçador, era como se ela tentasse deixar à mostra todo o plano que ela havia inventado para manter-se segura na presença da vampira durante a ausência dos outros dois.

Na verdade, o que Yumi não havia imaginado era a “cara de pau” da vampira em pedir qualquer favor depois de tudo que havia acontecido. Antes de virar para Flandre, Yumi cerrou o olhar, movendo a boca de forma silenciosa para que Icaru pudesse entender o palavrão que havia escapado de seus lábios.

– Podemos te indicar o caminho, caso não sabia ir para o dormitório da noite. – a ruiva girou nos calcanhares e encarou a vampira do alto, já que a mesma ainda estava sentada sobre o móvel. – Lembra o que eu havia dito sobre “alunos do dia não podem andar com os da noite”? – Yumi ergueu a mão e apontou na direção das escadarias por onde todos haviam subido para chegarem até o terraço. – Se você seguir este caminho chegará rapidamente nos dormitório da noite.

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Mensagem por Bells Sáb Jan 12, 2013 3:56 pm

Marina DuVillar

Que ótimo. Uma vampira maluca, uma hunter, e agora Icaru era também um Hunter. Droga, e eu não notara a diferença entre o cheiro dele antes e agora... Que tipo de fada eu era? Era melhor que eu entrasse de quarentena e fosse embora. Ele agora era um aluno da Day Class, e apesar de tudo, eu era uma aluna da turma noturna. Era melhor que eu acompanhasse a vampira do que Yumi ou Icaru, mesmo que ela não parecesse tentada a ir com a vampira, era melhor que eu fosse e evitasse mais problemas com elas. Icaru era irritavel de mais para sua própria segurança, e aquela arma estava me deixando nervosa. Ainda estava com a gravata e com a camisa dele em minhas mãos, mas isso não era importante. Terminei de subir as escadas, saindo de onde estava praticamente escondida. Não queria confusão para nenhum de nós. E depois falaria com Icaru. Tinha de pensar sobre o que ele dissera. Andando com calma até o lado dele, abaixei com um dedo a arma, falando com ele e com os outros ao mesmo tempo.

-Por favor, abaixe essa arma. Sabe que não gosto disso. Senhorita... Acho que não me disse seu nome...

Esperei pela resposta da vampira, e assim que a obtive, sorri, acenando com a cabeça para ela, e me voltando para Icaru, colocando as coisas dele em suas mãos. Não queria mais a camisa por perto, e muito menos planejava ficar com a gravata dele por muito mais tempo. Queria ir embora, e era o que faria agora, usando a vampira para sair dali também. Eu não queria pensar em nada agora, mas sabia que poderia me defender de qualquer problema. Eu podia ser uma fada, mas ainda tinha asas, e também não tinha medo de fugir, nem orgulho que me impedisse de salvar minha vida, de qualquer forma que fosse. Eu iria com a vampira, e os dois voltariam para o mundo do dia, que agora era deles. E talvez eu conhecesse minha colega de quarto logo. Queria saber quem era ela, e também iria para meu quarto, ver minhas malas e me deitar um pouco. Assim seria melhor, e Yumi poderia ter Icaru apenas para ela por mais algum tempo, sem minha interferência e sem que eu ficasse enciumada. Apenas não queria ver os dois juntos, o que não queria dizer que não deviam estar juntos. Eles eram mais parecidos entre si do que nunca, e eu era quem estava sobrando ali.

-Eu posso acompanhá-la para o dormitório da Noite. Também estou indo para lá, assim deixamos os dois. Icaru, Yumi, se cuidem. Até depois. E Icaru, você tem algumas coisas para me explicar depois. Aqui, meu numero.

Entreguei um papel para ele, com meu numero de celular anotado. Eu não queria nem mesmo saber direito o que acontecia, mas ao menos assim poderia falar com ele sem ter de ver seu rosto, e sem ter medo de desistir de qualquer coisa e correr para ele pedindo que não falasse mais nada. Dei as costas para ambos, andando até a porta que dava para as escadas. Eu queria ir embora e esquecer de tudo isso, e talvez esquecer as palavras de Icaru... Ele é um Hunter, mas era um Anjo até pouco tempo atrás. Ele não era mais o mesmo, ele não era o mesmo que tinha salvado minha vida a séculos. Ele morreria muito brevemente, e eu não seria mais nada além de uma lembrança boba e rosada. Até mesmo o cabelo de Yumi tinha mais vida que o meu, os olhos eram mais verdes... Eu queria ir embora dali, mas não poderia. Eu tinha de ficar e ajudar a vampira, antes que ela arrumasse confusão com o professor a nossa frente.

-Vamos?

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Mensagem por Zetbrake Qua Jan 16, 2013 11:33 pm

A vampira sorria diante da situação de pré-confusão. Apesar de nada sair de acordo com o que desejava, acabou que tudo tornou-se um grande entreterimento para ela, uma vez que causara todo um transtorno... mesmo "sem fazer nada", apenas deixando as peças em seus devidos lugares de catástrofe; era engraçado ver que tudo ocorria por culpa dela, mas ela mesma não movera um dedo para realmente necessitar de um exército como aquele contra ela: um hunter, um lobisomem e agora uma outra guria com cheiro esquisito. Aquela ruiva valia tanto assim o esforço, a ponto de causar tal "paranóia" aparente?

Seja como for, só do fato de tudo aquilo ter ocorrido... parecia que Flandre havia encontrado um outro "alvo" para se entreter por um tempo ali dentro daqueles muros.

-
Não sei se tem problemas auditivos ou algo do tipo, minha cara... mas presumo que se eu realmente soubesse o caminho para o dormitório, eu nãolhe pediria o favor. Apenas me indicar o caminho não seria o suficiente... precisaria de companhia, e por isso pedi por uma guia... se não é capaz de ajudar, poderia apenas ter dito e se retirado...

A provocação de Flandre é tamanha que poderia fazer qualquer um simplesmente cometer alguma ação equivocada contra ela, como o rapaz com a arma apontado para seu crânio "sem motivos". Porém, seu holofote fora tirado pela garota estranha ali presente, que abaixara a arma do Hunter e perguntara seu nome, tentando aliviar as tensões.

-
Meu nome? Hnf... Não me sinto na obrigação de respond--

A vampira deu uma olhada geral nos que a cercavam, em especial no rapaz; dando-lhe um olhar de receio e raiva, voltou à frase, respondendo melhor a garota.

-
Tch... que seja. Flandre.

A garota controlou a situação toda e recomendou de deixar aqueles ali sozinhas, enquanto acompanha a vampira até o dormitório, servindo de guia.

-
[Hmmm? Ela quer vir comigo...?]

Flandre olhou para todos, com o sorriso já não mais presente no rosto e um olhar de descontentamento nítido; se sentira incomodada com tais decisões e a mudança de clima.

-
Tch... se é o que deseja.

A vampira se virou para a garota ruiva; mordiscando o próprio polegar esquerdo, deixou um filete de sangue sair, ignorou quaisquer outras presenças ou atitudes.

-
Huhu.... "Yumi", hã?

Sem prévio aviso, levantou essa mesma mão e levou o polegar até os lábios da garota, fazendo o filete de sangue se direcionar ao local da ferida na boca da garota, e curando-o. Removeu o dedo de lá e o lambeu em seguida.

-
Devia tomar cuidado... não sabia que o cheiro de seu sangue a torna alvo...? Huhuhu...~

Deu as costas e caminhou em direção à saída; ao passar pelo Hunter, deu-lhe um grande sorriso sarcástico; passou pelo professor também.

-
Até mais, Chiuaua.

Passou pela garota estranha e tornou a ela.

-
Pronto... Agora sim, vamos. E não me faça esperar.

Seguiu um pouco à frente, esperando a nova guia acompanhá-la logo para as duas irem embora dali. Apesar dos descontentamento todo... Flandre deu um leve sorriso ao dar as costas a todos.

Seu jogo fora frustrado... mas possivelmente, um novo de formara.

-
[Huhu... lugar interessante...]
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Mensagem por Convidad Qui Jan 17, 2013 6:59 pm

    Um sorriso irônico surgiu nos lábios de Icaru quando ouviu as palavras da vampira. Ela estava achando ele com cara de idiota? Os vampiros eram assim tão arrogantes que achavam que todos caiam em seus joguinhos de palavras com a mesma facilidade?

    - Não baixarei minha arma, sei muito bem o quanto podem e quanto são traiçoeiros, mesmo sem se mover é perigosa e eu já fui muito surpreendido por criaturas como você para cair nessa - ele rebateu, sem alterar a voz ou a expressão.

    - Escute, posso não saber o que está fazendo, mas minha amiga me pediu ajuda e eu confio o suficiente no julgamento do certo e errado dela. Se não está fazendo nada é porque ainda não teve oportunidade - ele olhou de canto para o lobo, como se indicasse que aquele fosse o motivo para aquela vampira ainda não estar no pescoço de Yumi.

    - Quanto ao totó, ou o professor Thor, ele também é responsável pelo bem estar dos alunos, principalmente do turno diurno e o desejo de intervenção dele coloca mais uma vez você como centro de qualquer coisa que estivesse ocorrendo ou para ocorrer aqui. Não sou eu quem a acuso, mas toda a cena que está à sua volta - Icaru ergueu uma sobrancelha.

    - Não são brinquedos e tampouco eu sou um menino. Se atirar e acertar alguém com certeza terei feito isso por ser necessário - Icaru disse de forma segura, seu braço ainda erguido, alternando a arma entre Flandre e Thor, era claro que não confiava em nenhum dos dois, qualquer princípio de hostilidade e ele agiria, afinal era seu dever como caçador proteger os mais fracos.

    - Sei que as espécies de ambos tem suas diferenças, mas se estão aqui estão de comum acordo em manter o respeito, portanto dirija-se ao professor como tal ou como Thor que é seu nome. Ou gostaria de ser chamada de sanguessuga? - Icaru perguntou à vampira.

    - Yumi não vai - Icaru então abaixou a arma e a guardou no bolso do casaco - Se quer um guia e posso fazê-lo - ele disse, mas foi interrompido pela chegada de Marina.

    - Você não vai Marina - Icaru praticamente fuzilou a jovem de cabelos rosados com os olhos. Que ideia era aquela agora? Justo ela que sempre se preservava, com medo de tudo e de todos.

    Ele pegou o papel que ela lhe estendia e então segurou o pulso da fada com firmeza, puxando-a para seu lado e então negando com a cabeça.

    - Eu quero te pedir um favor, eu deixei minha mochila no pátio, você e Yumi podem busca-la para mim? Eu mesmo acompanharei ela... - ele disse, mas a vampira já começara a andar, se aproximando de Yumi, fazendo com que Icaru levasse sua mão à arma, mas não foi necessário sacá-la, Flandre apenas curou a ferida nos lábios de Yumi.

    Icaru respirou fundo, como se alertasse a vampira que ainda estava ali e que se ela ousasse mais uma vez como fizera ele não falharia e lhe acertar.

    - Fique - ele disse à Marina, passando por ela e então alcançando a vampira rapidamente.

    - Serei seu guia - ele disse, passando então a caminhar diante dela.

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Mensagem por Bells Qui Jan 17, 2013 7:18 pm

Marina DuVillar

E quando eu conseguia que Flandre deixasse Yumi e Icaru em paz, ele me vinha com essa. Ele podia ser muita coisa, mas nesses meses as coisas tinham mudado, e não era apenas meu cabelo curto que estava diferente. Ele achava que podia mandar em mim, bem, ele não podia. E eu não iria obedecer apenas por ele querer que eu o fizesse. Ele não era mais meu anjo guardião, e eu não deixaria que ele agisse como se ainda fosse um ser praticamente imortal como era antes. Ele até poderia ir conosco, mas eu realmente iria para meu quarto, com ou sem a vampira, então apenas acenei para Yumi, em despedida, e parei ao lado de Flandre. Ele não faria isso, não novamente. Ele não me trataria como se eu fosse me quebrar e não soubesse me defender.

-Icaru, se quiser vir, venha. Mas pelo o que lembro, é proibida a entrada de garotos no dormitório feminino, e de alunos do turno diurno nos dormitórios da Noite. Vá viver sua vida e deixe que eu viva a minha. Eu vou para meu quarto, e você não vai me impedir, entendeu, Hunter?

Não era dificil notar o quanto usar a palavra Hunter, para mim, era mais do que apenas uma palavra. Era completamente errado que ele fosse um hunter, mas já que ele era um, eu o trataria como um. Ele teria de me aturar, e também teria de aceitar que eu não era mais a mesma, e que ele não poderia mais me proteger de tudo. Eu não deixaria que ele fizesse isso. Eu não queria que ele fizesse mais isso, e não deixaria que ele sequer pensasse em fazê-lo. Ele teria de viver com sua vida sozinho e me deixar viver a minha em paz. Pisquei para a vampira, acenando também para o professor que estava a nosso lado. Euy ao menos sabia que Icaru evitaria me colocar em risco com a vampira por perto, e se ele ainda lembrava de meu medo de sangue, não seria tolo de fazer alguma coisa para que eu passasse mal de verdade por aqui. Na frente dela.

-Se ele quer ser seu guia, tudo bem. Eu vou para meu quarto. E os funcionários vão levar suas malas Icaru. Estamos na Cross agora. Não sei se já me apresentei. Sou Marina.

Sentia minha raiva em meu sangue, correndo em minhas veias. Não era algo comum para mim, mas não ligava. Ele tinha de ter me contado tudo isso antes, mas ele não contara, e agora eu estava com raiva. Eu queria ir para casa, mas não tinha mais uma casa. Mas também tinha de entender o que acontecia nesse lugar, e ser colega de vampiros era o de menos nesse mundo. Seria a coisa mais simples e mais inocente que eu faria aqui, se dependesse de tudo o que eu sabia, e do fato de meu sangue ser diferente, além de eu não poder ser transformada por vampiros puro-sangue. Eu era o tipo de vitima preferido de todos. Eu era o tipo de garota que precisava ser protegida, e ele queria me proteger. Mas ele deveria era proteger Yumi.

-Vai deixar Yumi sozinha com o professor Thor, Icaru? Agora confia em lobos? Vá cuidar dela, eu sei me cuidar sozinha.

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Mensagem por Zetbrake Qui Jan 17, 2013 10:26 pm

Apenas ouvindo porém ignorando tudo que o Hunter dizia, deixando-o falar... se estava reagindo às provocações dela, apenas provava o quão baixo era, como um cão que apenas ladra diante de ameaças. Tudo no jogo dela parecia criar a devida reação em cadeia, mesmo que nada tenha saído como esperava... Porém, acontecera algo que não esperava diante de todo aquele "calor" de discussão.

A garota de cheiro estranho... respondendo-o, tanto quanto a própria Flandre fez; mas pior: dispensando-o e o colocando em seu devido lugar. Agora aquilo sim parecia algo... peculiar e interessante.

A vampira apenas se vira, lentamente, para os atores dramáticos atrás dela, pasma com a briga que acontecia, desacreditada e sem reação diante de aparentes companheiros entrando em desavenças.

-
Ora ora... ~~

Um pequeno e satisfatório sorriso lhe consumia o rosto enquanto ouvia cada palavra, como desabafo, atingindo o garoto exibido como flechas no centro do alvo.

Pequenas risadinhas também escapavam de sua boca enquanto assistia o teatro todo; Flandre morde os próprio lábio inferior, tentando conter a euforia diante da ruína alheia.

-
["...entendeu, Hunter?"... ouch, essa deve ter doído. Não sei quem essa garota pensa que é... mas gostei...]

A garota piscou para a vampira, e ela respondeu acenando a cabeça positivamente, ainda segurando as risadas, com um sarcástico olhar de entreterimento.

-
"Marina", huhn.... Honestamente, não quero um metidinho a herói que acabara de me apontar uma arma à cabeça como guia. Vamos logo, antes que acabe mirando-a em você também por estar comigo... huhuhu... pode liderar.

Flandre soltou um sorriso malicioso para Icaru, e depois voltou seus olhos à Yumi, dando-lhe um penetrante e ameaçador olhar, que facilmente lhe daria arrepios.

-
Nesse ponto, concordo com ela.... não devia confiar em lobinhos... eles adoram devorar garotinhas ingênuas e desacompanhadas... huhuhuhu~~

Virou-se para o professor e mandou-lhe um beijinho, dando então as costas a todos e prosseguindo com seus passos adiante, distanciando-se dos demais e esperando Marina acompanhá-la e guiá-la.
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Mensagem por Bells Sex Jan 18, 2013 7:49 am

Marina DuVillar

Não esperei por uma resposta de Icaru. Flandre parecia concordar comigo, e se divertia mais do que devia com minhas palavras. Mas estava tudo bem. As coisas eram assim mesmo, e eu apenas esperaria que tudo desse certo. Agora, que o surto de adrenalina tinha desaparecido, sentia que minhas bochechas ficavam vermelhas de vergonha, sabendo que tinha sido estranhamente cruel com alguém que me salvara tantas e tantas vezes. Ele fora até mesmo para a Night Class, apenas para cuidar de mim, e também por seus propósitos, mas nem por isso deixara de ser por mim. Ergui o celular em minha mão, mostrando para ele que esperaria por notícias e tentando avisar que também lhe daria noticias assim que chegasse em meu quarto. Eu queria que ele soubesse que eu estaria bem, mesmo que ele pensasse o contrário, e mesmo que eu estivesse me sentindo péssima com a maneira que o tinha tratado. Eu não era assim normalmente, mas não conseguia agir de outro modo. Era melhor me entender e aceitar que as coisas eram assim. Eu tinha de entender como as coisas funcionariam antes de poder me considerar uma aluna da Night Class.

-Não se preocupe Icaru, vou ficar bem. Prometo. Flandre, por aqui. Teremos de andar por quase toda a ala do prédio, mas quase não teremos que passar pelo sol. Será bom para você, acredito. O sol incomoda, não é?

Falei, enquanto andava, indo a frente dela apenas um passo, e andando olhando pelo canto do olho para ela. Ela andava junto comigo e eu realmente não olhara para ver as ações de Icaru, do professor ou mesmo de Yumi. Eu falara sério, não iria ficar ali, e queria ir para meu quarto. E era o que faria. Eu queria sair dali, e então era o que faria. Eu iria para o meu quarto, me deitar em minha cama, e relaxar por algum tempo. Era melhor que isso tudo desse certo, então eu poderia ir para qualquer lugar e ficar em paz ali. Meu quarto era a minha primeira opção. Lá dentro eu estaria me sentindo melhor e poderia pensar sobre tudo o que tinha acontecido com Icaru, e em tudo o que eu tinha e não tinha falado para ele. Poderiamos conversar pelos celular sem a menor preocupação. E eu me sentiria melhor com Flandre dentro do dormitório da Noite. Ela seria menos perigosa lá, ao menos para os alunos indefesos do turno do dia. Alguns deles eram simplesmente muito vulneraveis. Era perigoso de mais vampiros por perto, então eu estava a levando para longe.

Sai dali com Flandre.

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Mensagem por Convidad Sáb Jan 19, 2013 3:56 am

Yumi Campbell
Atenta a cena que se formava, Yumi havia se arrependido de ter enviado a mensagem no celular. Ela não imaginava que uma mensagem de ajuda pudesse se tornar um grande transtorno para Icaru e Marina. Na verdade, ela não sabia porque Icaru não havia acatado ao seu pedido, pois se Yuriev estivesse ali, tudo haveria terminado a minutos atrás.

– Vamos terminar logo com isso! – Campbell deu um passo para frente, ficando somente alguns metros do casal que brigava. Os dois estavam discutindo aleatoriamente, um trágico espetáculo que parecia atrair as atenções da vampira e do lobisomem. – Se a Marina insiste tanto Icaru, deixe-a ir.

Jogando carne fresca para um leão, Yumi não se importava que Marina fosse com a vampira para os dormitórios, porque o clima que se instalava entre eles era bem diferente de quando as duas estavam sozinhas. De certa forma, a nobre havia diminuído consideravelmente sua áurea assassina, parecia se divertir com o espetáculo sem nexo.

Enquanto Flandre sorria da desgraça alheia, Yumi estava estática encarando as cenas que se desenvolviam, Marina parecia estar fora de controle, não lembrava-se que ela poderia ser tão aguda com as palavras.

– Ch.. – antes que Campbell pudesse dizer algo para acalmar os dois, a nobre se aproximou elegantemente, mordiscando o dedo até formar um pequeno filete de sangue. Yumi sentiu o corpo tencionar, quase reagindo a atitude inesperada de Flandre, mas simplesmente congelou assim que ela deslizou o polegar pelo seu lábio, curando o machucado.

– O que você está fazendo? – a ruiva indagou, afastando-se para trás como se os dedos de Flandre pudessem eletrocutá-la. Ela se afastou até aproximar-se de Icaru, congelada pelo olhar intenso que a vampira lhe lançava e a travessava como uma flecha. Com certeza, ela não se livraria tão facilmente de Flandre.

Yumi puxou o braço de Icaru, puxando-o para si até que ele batesse o ombro nela. Ele precisava parar de agir com tanto ímpeto, pois senão quem estaria encrencado era ele nas mãos de Flandre e Marina. Ela não achava justo que ele protegesse a fada, já que a mesma só estava o fuzilando com palavras e gestos.

– Deixas ir, você não pode impedi-las de fazerem o que querem, Icaru. – Yumi ergueu o olhar até ele com olhos implorativos, puxando-o gentilmente para o lado abrindo passagem para Marina e Flandre.
As duas se afastavam descendo a escadaria do terraço e Yumi soltava lentamente o braço de Icaru, deixando que os braços caíssem ao lado do corpo, mostrando o quanto já estava cansada de tudo aquilo. – Mesmo que você não tenha feito o que eu pedi e que tenha trazido Marina, obrigada pela ajuda.


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